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Tecnologia

São Paulo passa a contar hoje com sinal 5G

Cobertura deve atingir, no início, 25% da área urbana da cidade

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A partir de hoje (4), a cidade de São Paulo passa a contar com o sinal de telefonia 5G. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a ativação do sinal ocorreu devido ao número expressivo de pedidos para instalação de antenas de 5G, o que superou o previsto no edital que autorizou o uso da nova tecnologia.

De acordo com as regras do edital, nessa primeira fase seriam necessárias, no mínimo, 462 estações ativadas até o dia 29 de setembro. Ocorre que, até a última terça-feira (2), a agência reguladora já havia recebido 1.378 pedidos de licenciamento na faixa de 3,5 GHz. O número corresponde a quase o triplo de antenas que deveriam ser instaladas na cidade até o final do ano.

Por isso, o Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência (Gaispi), ligado a Anatel e responsável pela ativação do sinal, resolveu liberar o 5G na capital paulista.

Segundo o grupo, as antenas possibilitam antecipar a chamada limpeza do espectro na faixa de 3,5 Giga-hertz (GHz) para o funcionamento do 5G puro, o standalone [independente]. A avaliação do Gaispi é que, como os pedidos superaram a quantidade prevista no edital, não haverá problemas de interferência no sinal de antena parabólica, também na faixa de 3,5GHz.

Área urbana

A estimativa é que a cobertura do sinal 5G deve atingir, no primeiro momento, 25% da área urbana de São Paulo.

“A maior concentração de antenas está no Centro Histórico, na região da Avenida Paulista e Itaim Bibi. Já os bairros da Aclimação, da Mooca e do Brás, por exemplo, terão cobertura menor no início do processo”, informou a Anatel.

A agência informou ainda que foram instalados equipamentos para evitar interferências em 226 estações do Serviço Fixo por Satélite (FSS) e realizados testes para confirmar a operação livre de interferências.

A velocidade 5G pode chegar a ser até 20 vezes maior que a do 4G. A ativação da tecnologia em São Paulo ocorre após sua chegada nas cidades de Brasília, Belo Horizonte, João Pessoa e Porto Alegre.

Edital

Inicialmente, o edital do leilão 5G previa que a infraestrutura necessária à ativação do sinal deveria ocorrer até 31 de julho em todas as capitais, mas o próprio Gaispi pediu à Anatel que o prazo fosse prorrogado por 60 dias a fim de contornar problemas logísticos que atrasaram a entrega de equipamentos importados da China.

Pelas regras do edital, as operadoras de telefonia móvel que participaram do certame têm até 29 de setembro para cumprir a primeira exigência de no mínimo uma antena de tecnologia de 5G para cada 100 mil habitantes nas capitais brasileiras. O adensamento da cobertura de 5G em 3,5 GHz nas capitais deve ser concluído até julho de 2025, devendo a nova tecnologia estar presente em todos os municípios até 2029.

Na semana passada, foi sancionada a Lei 14.424/2022 que autoriza as operadoras de telefonia a instalarem infraestrutura de telecomunicações em áreas urbanas, caso o órgão competente não se manifeste sobre o pedido em 60 dias. Conhecida como silêncio positivo, a autorização deve facilitar a implantação das antenas 5G de internet no Brasil.

Interferências

Para contornar possíveis interferências causadas a pessoas que utilizam antenas parabólicas da chamada Banda C, a Entidade Administradora da Faixa (EAF) da Anatel criou um programa para distribuir, gratuitamente, a famílias carentes das capitais brasileiras registradas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal, kits contendo novas antenas digitais, conversores e cabos. O pedido do kit e a instalação dos aparelhos podem ser feitos por meio do site do Programa de Distribuição de Kits, criado pela EFA.

Por: Agência Brasil

Tecnologia

Google demite centenas de funcionários em todo o mundo

A gigante das buscas disse que vai desligar pessoas em sua unidade de assistente de voz, realidade aumentada e de hardware; dois executivos estão deixando a empresa.

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A Alphabet, empresa-mãe do Google, anunciou na última quarta-feira (10) um corte de centenas de empregos em várias áreas, incluindo assistente de voz, realidade aumentada e hardware. A medida faz parte de uma reestruturação organizacional que visa reduzir custos e focar na tecnologia de inteligência artificial (IA) generativa, que permite criar conteúdo original a partir de dados.

De acordo com a Reuters, o Google confirmou que as demissões afetam principalmente a unidade de assistente de voz (Google Assistente), que compete com a Alexa da Amazon e a Siri da Apple, a equipe de realidade aumentada, que desenvolve produtos como o Google Glass e o Google Lens, e a equipe de hardware, que produz os celulares Pixel, os alto-falantes inteligentes Nest e os relógios inteligentes Fitbit.

O Google não informou o número exato de funcionários desligados nem o impacto das demissões no Brasil, mas disse em nota que “alguns times continuam a fazer mudanças organizacionais, que incluem a eliminação de alguns cargos globalmente”.

A decisão da Alphabet também levou à saída dos cofundadores da Fitbit, James Park e Eric Friedman, que venderam a empresa de monitoramento de saúde e condicionamento físico para o Google por US$ 2,1 bilhões em 2019. Apesar da aquisição, o Google continuou a lançar versões de seu Pixel Watch, um produto que concorre com alguns dos dispositivos da Fitbit e também com o Apple Watch.

A reorganização de algumas equipes ocorre em um momento em que gigantes da tecnologia como a Microsoft, a Meta (antiga Facebook) e o Google investem na crescente adoção da IA generativa, que ganhou destaque com o sucesso do ChatGPT, um modelo de conversação desenvolvido pela OpenAI, uma organização sem fins lucrativos apoiada por personalidades como Elon Musk e Peter Thiel.

No ano passado, o Google anunciou planos para adicionar recursos de IA generativa ao seu assistente virtual, que permitiriam ao assistente ajudar as pessoas a planejar uma viagem ou colocar os e-mails em dia e, em seguida, fazer perguntas de acompanhamento.

Em janeiro de 2023, a Alphabet anunciou planos para cortar 12 mil empregos, o equivalente a 6% de sua força de trabalho global. Em setembro de 2023, ela tinha 182.381 funcionários em todo o mundo.

O que diz o Google Brasil

“Como já dissemos, temos investido de maneira responsável nas maiores prioridades de nossa companhia e nas oportunidades significativas à frente. Para melhor nos posicionar para essas oportunidades, diversos times fizeram mudanças na segunda metade de 2023 para se tornarem mais eficientes, alinhando recursos às suas principais prioridades. Alguns times continuam a fazer essas mudanças organizacionais, que incluem a eliminação de alguns cargos globalmente. Continuamos a oferecer suporte aos funcionários impactados para que eles possam buscar novas posições dentro e fora do Google“.

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Volkswagen vai oferecer ChatGPT como item de série em carros

Robô da OpenAI nos veículos da montadora alemã poderá responder a perguntas de conhecimento e controlar a central de entretenimento do carro

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A Volkswagen surpreendeu o público da CES 2024, a maior feira de tecnologia do mundo, ao revelar seus primeiros carros com um assistente de voz inteligente que se integra com o chatbot ChatGPT. A novidade permite que os motoristas interajam com o chatbot por meio de comandos de voz, recebendo conteúdo personalizado e divertido durante a viagem.

O chatbot ChatGPT é uma tecnologia desenvolvida pela empresa norte-americana de software Cerence, que usa modelos de inteligência artificial (IA) para gerar respostas naturais e criativas a partir de qualquer texto ou pergunta. A Volkswagen fez uma parceria com a Cerence para integrar o chatbot em seus veículos, oferecendo uma experiência única e inovadora aos seus clientes.

O assistente de voz pode controlar o sistema de informação e entretenimento do carro, além de responder a perguntas de conhecimento geral, como curiosidades, fatos históricos, notícias, esportes, etc. O chatbot também pode conversar com os motoristas sobre diversos assuntos, como hobbies, filmes, música, livros, etc., e até contar piadas, histórias, poemas, etc.

A Volkswagen garantiu que a tecnologia respeita a privacidade dos usuários, pois não tem acesso aos dados do veículo e apaga as perguntas e respostas imediatamente após cada interação. A montadora alemã afirmou que o chatbot será aprimorado no futuro, permitindo que ele interaja de outras formas com os motoristas, como sugerir rotas, destinos, pontos de interesse, etc.

O chatbot ChatGPT está disponível nos modelos mais recentes da Volkswagen, como o ID.7, ID.4, ID.5, ID.3, Tiguan, Passat e Golf. A empresa disse que será a primeira fabricante de alto volume a oferecer o chatbot como item de série a partir do segundo trimestre de 2024. A implementação começa na Europa, mas os Estados Unidos também estão sendo considerados, segundo o site de tecnologia “TechCrunch”.

A Volkswagen não é a única montadora a apostar no chatbot ChatGPT. A GM, dona da Chevrolet, anunciou em março do ano passado que estava trabalhando em um assistente pessoal digital usando a mesma tecnologia. A Mercedes-Benz também realizou um programa de testes em junho passado, permitindo que cerca de 900 mil veículos que tinham o sistema “MBUX” da montadora baixassem o chatbot, com o objetivo de que os usuários pudessem realizar tarefas como fazer reservas de filmes ou restaurantes enquanto dirigem.

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Tecnologia

BYD supera Tesla e é líder em carros elétricos pela 1ª vez

Marca superou a Tesla em vendas de carros elétricos, alcançando 3 milhões de unidades

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A disputa pelo mercado de carros elétricos está cada vez mais acirrada. No último trimestre de 2023, a empresa chinesa BYD surpreendeu o mundo ao ultrapassar a americana Tesla, que até então era a líder absoluta do segmento. De acordo com os números oficiais divulgados pelas montadoras, a BYD vendeu 526.409 veículos elétricos entre outubro e dezembro de 2023, enquanto a Tesla ficou em segundo lugar com 494.989 unidades vendidas.

Essa foi a primeira vez que a BYD superou a Tesla em vendas trimestrais de carros elétricos, mas a diferença já vinha diminuindo nos meses anteriores. No terceiro trimestre de 2023, a Tesla havia vendido 310.048 carros elétricos, contra 143.224 da BYD. No entanto, a empresa chinesa teve um crescimento impressionante de 271% em relação ao mesmo período de 2022, enquanto a Tesla cresceu 68%.

O grande responsável pelo sucesso da BYD no final de 2023 foi o lançamento do BYD Seagull, um modelo elétrico de entrada que custa cerca de US$ 15 mil (R$ 73 mil na cotação atual) nos Estados Unidos e outros mercados. O carro, que tem design moderno e autonomia de até 400 km por carga, foi um sucesso de vendas na China e em outros países, como Noruega, Espanha e França. No Brasil, o Seagull já foi confirmado com o nome de Dolphin Mini e deve chegar em 2024 com preço estimado em R$ 100 mil.

A BYD tem planos ambiciosos para expandir sua presença global e competir com a Tesla em todos os continentes. A empresa já anunciou que vai iniciar a produção de carros elétricos na Europa em breve, algo que a Tesla já faz há algum tempo na Alemanha. Além disso, a BYD vai instalar uma fábrica no Brasil, aproveitando o complexo de Camaçari/BA que pertencia à Ford.

A Tesla, por sua vez, não se dá por vencida e já prepara o lançamento de seu carro elétrico “popular”, o Model 2, que deve custar abaixo dos US$ 25 mil e ser o veículo de massa da montadora, algo que, certamente, vai elevar suas vendas em todo o mundo. O carro, que ainda não foi revelado oficialmente, apareceu somente em imagens divulgadas por Elon Musk, o fundador e CEO da Tesla.

No balanço geral de 2023, a Tesla ainda se mantém na frente da BYD, mas por uma margem muito pequena. A empresa americana vendeu 1.830.000 carros elétricos no ano, enquanto a chinesa vendeu 1.808.581. Os modelos mais vendidos da Tesla foram o Model 3 e o Model Y, enquanto os da BYD foram, além do Seagull, o Seal e o Dolphin.

A tendência é que a disputa entre as duas gigantes do mercado de carros elétricos continue acirrada em 2024, com novos lançamentos, inovações tecnológicas e estratégias de marketing. Quem ganha com isso são os consumidores, que terão cada vez mais opções de veículos sustentáveis, econômicos e eficientes.

A BYD está em franca expansão global e deve iniciar a produção de carros elétricos na Europa em breve, algo que a Tesla já faz há algum tempo na Alemanha. O Brasil também vai ser sede de uma fábrica da montadora chinesa, que herdou o complexo de Camaçari/BA que pertencia à Ford.

Já a Tesla segue com os preparativos para o lançamento de seu elétrico “popular”, o Model 2, que apareceu somente em imagens divulgadas por Elon Musk. Esse compacto deve custar abaixo dos US$ 25 mil e ser o veículo de massa da montadora, algo que, certamente, vai elevar suas vendas em todo o mundo. 

Nas vendas gerais de 2023, porém, a Tesla segue na frente — mas por pouco. A BYD conseguiu emplacar 1.808.581 carros, enquanto a riva, mesmo abaixo de suas próprias previsões, vendeu 1.830.000 unidades. Os grandes “best-sellers” da Tesla são o Model 3 e o Model Y, enquanto os da BYD são, além do Seagull, o Seal e o Dolphin.

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