Após mais de 20 anos de espera, os servidores públicos do Governo do Distrito Federal já podem comemorar: o tão sonhado plano de saúde finalmente saiu do papel. Nesta quarta-feira (28), data em que se comemora o Dia do Servidor, o governador Ibaneis Rocha anuncia os moldes de operacionalização do benefício, o cronograma de adesão e o edital de chamamento público para o cadastro dos prestadores de serviço.
Denominado GDF Saúde, o plano será gerido pelo Instituto de Assistência à Saúde do Servidor do Distrito Federal (Inas) e tem previsão de alcançar cerca de 500 mil vidas, contemplando aproximadamente 170 mil funcionários (efetivos, comissionados, ativos, inativos) e os 330 mil restantes, dependentes.
“A saúde da população é uma preocupação do nosso governo. Estamos investindo na estrutura de toda a rede pública, com novos hospitais, UPAs [unidades de pronto atendimento], UBSs [unidades básicas de saúde] e; agora, com o plano de saúde dos servidores, vamos dar segurança e ampliar a cobertura”, afirma o governador. “A máquina não parou na pandemia, tocamos obras, investimos na qualidade de vida da população e isto tudo só foi possível com a ajuda dos servidores. O plano de saúde é um compromisso assumido e cumprido por nós, e é muito mais que merecido por todos”, completa.
“Vamos tirar uma boa parcela da população dos hospitais públicos, e o reflexo disso virá com mais qualidade em saúde para todos”, avalia Ibaneis. Além de atender a uma demanda de décadas, o chefe do Executivo ressalta que o novo plano deve ajudar o governo a “desafogar a rede pública de saúde”.
Para o presidente do Inas, Ney Ferraz Jr., o convênio de saúde complementar será um sucesso. “Já vai nascer grande. Fizemos um cadastramento prévio e mais de 41 mil servidores manifestaram interesse”, lembra.
Inicialmente, o novo plano de saúde terá cobertura em todo o Distrito Federal e vai funcionar na modalidade de atendimento ambulatorial e hospitalar com obstetrícia. O cadastramento dos prestadores de serviços se inicia nesta semana. “Vamos abrir as adesões a partir da próxima semana, e assim que efetivado, em 30 dias, os serviços estarão disponíveis”, explica Ferraz.
As mensalidades serão descontadas na folha de pagamento. Para o titular, o desconto será de 4% da remuneração mensal bruta e, no caso de dependentes, mais 1% por familiar. Conforme o regramento, podem aderir filhos com até 21 anos e os cônjuges. “O GDF, por sua vez, vai entrar com um aporte mínimo de 1,5% do total da folha de pagamentos”, adianta o presidente do instituto. Em valores absolutos, a contribuição dos cofres públicos locais pode chegar a cerca de R$ 216 milhões por ano.
Para o secretário de Economia, André Clemente, o investimento do governo terá reflexos diretos no dia a dia de toda a população. “Cuidar da saúde do servidor público é também melhorar o serviço prestado pelo Governo do Distrito Federal. Servidor com a saúde mental e física em dia faz entregas melhores. No final, é a população tendo uma cidade melhor para viver”, arremata.
Regramento
Todas as regras seguem as determinações da Agência Nacional de Saúde (ANS) e prevê o sistema de coparticipação. Nos atendimentos ambulatoriais, por exemplo, o servidor vai contribuir com 30% do valor tabelado para os serviços. Para os procedimentos hospitalares, a contribuição será de 5%. “Vamos estabelecer preços fixos, que serão bem mais baratos que o praticado no mercado”, comemora o presidente do Inas.
Segundo calendário elaborado pelo governo, o processo de adesão ao plano de saúde será escalonado e voluntário. Os servidores da saúde serão os primeiros a manifestar o interesse na adesão a partir de 3 de novembro. Em seguida, será aberto o cadastramento para Educação (1º de dezembro) e as demais pastas (4 de janeiro). “Após o cadastramento no site do Inas e a efetivação do plano, o que deve levar cerca de 30 dias, os servidores já poderão contar com os serviços”, detalha Ferraz.
Trabalho em parceria
Os estudos para a implementação do plano de saúde dos servidores foram iniciados em 2019 e culminaram na assinatura do acordo de cooperação técnica entre o Inas, a Secretaria de Economia e o Banco de Brasília (BRB) em julho deste ano.
“O BRB, como agente de fomento, cumpre seu papel ao implantar uma política pública tão importante para os servidores, como é o caso do plano de saúde”, afirma o presidente da instituição financeira, Paulo Henrique Costa. “Os servidores são os principais clientes do BRB e, com ações como essa, estamos estimulando a geração de emprego e renda e contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do DF”, completa.
Conforme acordado, o BRB disponibilizará o ambiente tecnológico para as adesões e o credenciamento da rede prestadora de serviços médico/hospitalares, além de oferecer a estrutura de atendimento e o compartilhamento de expertise adquirida no BRB Saúde.
Fique de olho! Cronograma para adesão no plano de saúde por meio do site do Inas no endereço www.inas.df.gov.br:1) 3/11/2020 – Secretaria da Saúde 2) 1º/12/2020 – Secretaria de Educação 3) 4/1/2021 – Demais órgãos e convênios
Em 2009, Adriano Imperador foi um dos grandes destaques do Flamengo na conquista do hexacampeonato brasileiro. No entanto, o atacante ficou de fora de uma partida decisiva devido a uma lesão que, segundo ele, teria sido causada por um acidente doméstico. Agora, 15 anos depois, Adriano revelou que a história era outra.
Durante um reencontro com os ex-companheiros de equipe, organizado por Ronaldo Angelim para celebrar os 15 anos do título, Adriano admitiu que havia mentido sobre a origem da queimadura que o afastou da penúltima rodada do Brasileirão de 2009. Na época, ele afirmou que havia se queimado em uma lâmpada no jardim de sua casa, mas o boato era que a lesão tinha sido causada pelo escapamento de uma moto.
“Lembra disso, que eu rasguei aqui atrás [da chuteira]? Que eu fui na moto e falei que foi na luz… Falei que foi na luz do jardim de casa. Mentira da p****”, confessou Adriano, rindo, enquanto assinava uma chuteira que será rifada.
O caso da lesão
Em 2009, o Flamengo estava em uma acirrada disputa pelo título do Brasileirão, competindo diretamente com Internacional e São Paulo. Na penúltima rodada, o rubro-negro precisava vencer o Corinthians para assumir a liderança do campeonato. Adriano, que era o grande destaque do time, queimou o pé poucos dias antes da partida e ficou de fora do jogo.
Mesmo sem o atacante, o Flamengo venceu o Corinthians e avançou para a última rodada, quando Adriano, ainda lesionado, jogou e ajudou o time a garantir o hexacampeonato. Para conseguir atuar, o jogador teve que rasgar a parte de trás de sua chuteira.
A verdade revelada
Na época, Adriano justificou sua ausência dizendo que havia encostado o pé em uma lâmpada no jardim de sua casa. No entanto, a imprensa já especulava que a lesão teria sido causada por uma moto, o que o jogador negou veementemente.
“Estava em casa, e tem umas luzes que ficam no jardim. Estava passando e, quando virei, meu pé encostou na lâmpada”, disse Adriano em 2009. Ele ainda desafiou a mídia: “Se fosse de moto, eu falaria. Espero que tenham o bom senso de não começar a inventar um monte de coisas”.
O médico do clube, José Luiz Runco, também comentou na época que não poderia precisar a causa exata da queimadura. “Não sei se foi queimadura na moto, na lâmpada ou na água quente. E nem sou cirurgião plástico para avaliar o tipo de machucado”, afirmou Runco.
Agora, com a confissão de Adriano, o mistério que rondou a reta final do Brasileirão de 2009 foi finalmente esclarecido, encerrando de vez as especulações sobre a lesão que quase tirou o Imperador de um dos momentos mais importantes da história recente do Flamengo.
O Banco do Brasil inova no mercado de pagamentos ao lançar o Pix
O Banco do Brasil (BB) está à frente no mercado de pagamentos ao lançar, nesta sexta-feira (11/10), a funcionalidade Pix por aproximação, em parceria com a operadora de maquininhas Cielo. Inicialmente, esse recurso estará disponível para um grupo específico de correntistas, que poderão realizar compras simplesmente aproximando seus celulares da maquininha em estabelecimentos habilitados.
Por enquanto, a operação está autorizada apenas nas cidades de Brasília e São Paulo. O Banco do Brasil se destaca ao ser o primeiro a oferecer essa funcionalidade, embora ainda não tenha revelado quais correntistas terão acesso a essa novidade, que se encontra em fase de testes antes do lançamento oficial.
De acordo com o Banco Central (BC), o Pix por aproximação começará a ser implementado em novembro, com uma expansão nacional prevista para fevereiro de 2025. Essa nova modalidade permitirá que os usuários façam pagamentos por meio de carteiras virtuais, similar ao que já acontece com cartões de débito e crédito, sem a necessidade de acessar o aplicativo da instituição financeira.
Para utilizar o recurso, os clientes do Banco do Brasil poderão realizar pagamentos de até R$ 200 após verificar o valor na maquininha. Nesse caso, é necessário abrir o App BB, selecionar a opção “Pix por aproximação” e realizar a autenticação biométrica ou inserir a senha de login. O pagamento é finalizado ao aproximar o celular da maquininha Cielo, funcionando de maneira semelhante aos métodos de pagamento por aproximação existentes.
Para transações superiores a R$ 200, o cliente precisará digitar uma senha adicional, que já é utilizada no processo tradicional do Pix. O Banco do Brasil destaca que essa funcionalidade conta com uma camada robusta de segurança e mecanismos de proteção contra fraudes.
O Brasil se prepara para enfrentar o Chile e o Peru, dois de seus maiores “fregueses” do século, nas próximas rodadas das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. O confronto com o Chile será nesta quinta-feira (10), em Santiago, seguido pelo jogo contra o Peru, na terça-feira (15), em Brasília. Estes dois jogos representam uma oportunidade crucial para o time comandado por Dorival Júnior recuperar confiança e aliviar a pressão sobre a equipe.
De acordo com um levantamento feito pelo ESPN.com.br, o Brasil tem os melhores números contra essas duas seleções sul-americanas desde 2001. Contra o Chile, a Seleção Brasileira tem um aproveitamento impressionante de 84,2%, com 15 vitórias, três empates e apenas uma derrota. Já contra o Peru, o Brasil conquistou 13 vitórias, três empates e sofreu duas derrotas, resultando em um aproveitamento de 77,7%.
Os jogos contra essas seleções têm sido marcantes para o Brasil, que eliminou o Chile em duas Copas do Mundo, em 2010 e 2014, ambas nas oitavas de final. O Peru, por sua vez, foi derrotado na final da Copa América de 2019, mas também foi o algoz do Brasil nas quartas de final da edição de 2016 do torneio.
Esses jogos podem ser fundamentais para a arrancada da Seleção Brasileira nas eliminatórias, especialmente com a sequência de partidas que inclui a Venezuela, outra equipe contra quem o Brasil mantém um histórico positivo.