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Brasil

Vacina de Oxford: morre voluntário brasileiro em fase de teste

João Pedro Feitosa é um dos 5 mil voluntários brasileiros

Foto: Arquivo Pessoal

O brasileiro João Pedro Feitosa, de 28 anos, voluntário dos teste de Oxford, morreu por complicações da covid-19 na última quinta-feira (15). A confirmação de óbito, porém, só foi divulgada hoje (21).

O morador do Rio de Janeiro era recém formado em medicina e integrava o grupo de 5 mil voluntários nos estudos da vacina contra o novo coronavírus pela Universidade de Oxford. Contudo, ainda não há informações se o voluntário teria recebido dose da vacina ou o placebo.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seis vacinas estão em fase de teste no mundo, sendo quatro delas no Brasil.

Em setembro, os estudos de Oxford foram suspensos temporariamente após quatro países identificarem insegurança quanto ao imunizante. A suspensão ocorreu quando voluntários brasileiros já haviam recebido a última dose. Esta medida intensificou os estudos.

Vacinação no Brasil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não prevê vacinação ampla antes do segundo semestre de 2021, além da falta de eficácia comprovada das que estão em teste. Ainda assim, mesmo que as vacinas estejam de acordo com a OMS, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta manhã (21) que para comercialização no país, ser;a preciso aprovação da Anvisa e do Ministério da Saúde.

Preferências

Em conformidade com as demais campanhas de prevenção, a OMS divulgou que a preferências de vacinação será para idosos, crianças e grupos de risco. A imunização deve ocorrer assim que o primeiro lote de vacinas contra a covid-19 estiver pronto.

Até o momento, cerca de 40 vacinas estão em testes clínicos e 200 em testes de laboratório.

Brasil

Mudanças no Pix passam a valer hoje (1º/11)

Banco Central introduz novos limites e exigências de segurança para aprimorar a proteção contra fraudes

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As novas diretrizes para o uso do Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), entram em vigor a partir desta sexta-feira, 1º de novembro. Com foco na segurança, as alterações estabelecem limites para transferências realizadas por dispositivos não cadastrados e exigem medidas de monitoramento por parte das instituições financeiras, visando combater fraudes e aumentar a proteção dos usuários.

Entre as principais mudanças está a limitação das transferências realizadas por novos dispositivos, que não podem ultrapassar R$ 200 por operação. Para aparelhos que nunca foram utilizados para transferências via Pix e não estão cadastrados na instituição financeira, o limite total de transações diárias também será de R$ 1.000. Dispositivos já registrados, no entanto, continuam com os mesmos limites, conforme previamente definidos pelos usuários e pelos bancos.

Medidas para Instituições Financeiras

Além das mudanças para os usuários, as instituições financeiras também passam a ter novas responsabilidades. A partir de agora, devem adotar ferramentas de gerenciamento de risco que monitoram transações atípicas e alertam sobre possíveis fraudes. O BC exige ainda que essas instituições verifiquem semestralmente o histórico de fraudes de seus clientes, com orientações que incluem o bloqueio de transações e, em casos graves, o encerramento do vínculo com clientes considerados de alto risco para fraude.

Para auxiliar os usuários, os bancos precisam divulgar informações de segurança em seus canais de atendimento. Segundo o BC, essas medidas buscam dificultar fraudes que exploram técnicas de engenharia social e roubo de credenciais, como senhas e logins.

Novidades no Pix: Agendado Recorrente e Pagamento por Aproximação

Outra novidade que entrou em vigor recentemente é o Pix Agendado Recorrente, que permite ao usuário programar pagamentos frequentes de forma automática. Essa funcionalidade passou a ser obrigatória para todas as instituições financeiras a partir de 28 de outubro.

Além disso, o BC anunciou o lançamento do Pix por Aproximação, previsto para a próxima semana. Essa nova modalidade permitirá que os usuários realizem pagamentos instantâneos por meio de carteiras digitais, como a Google Wallet, apenas encostando o dispositivo no terminal de pagamento, sem a necessidade de abrir o aplicativo bancário.

Essas mudanças fazem parte do esforço do Banco Central para tornar o Pix uma ferramenta de pagamento mais segura e acessível, enquanto combate práticas fraudulentas que afetam a experiência dos usuários.

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Justiça

Após seis anos de espera, famílias de Marielle e Anderson celebram decisão histórica

Condenação histórica de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz traz alívio às famílias de Marielle Franco e Anderson Gomes após seis anos de espera por justiça

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Para os familiares, a sentença trouxe um misto de alívio e dor / Foto: Reprodução

Ronnie Lessa foi condenado a 78 anos e nove meses de prisão, e Élcio de Queiroz a 59 anos e oito meses no julgamento pelos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Na noite de quinta-feira, a juíza Lúcia Glioche, do IV Tribunal do Júri, dirigiu palavras contundentes aos réus e àqueles que, como eles, permanecem impunes pela cidade do Rio de Janeiro.

Em seu veredito, Lessa, apontado como o atirador, foi responsabilizado pelos disparos que tiraram a vida de Marielle e Anderson em 14 de março de 2018, enquanto Élcio, que conduzia o veículo, recebeu uma pena significativa. Ambos foram considerados culpados pelo duplo homicídio triplamente qualificado e pela tentativa de homicídio contra Fernanda Chaves, assessora de Marielle, além da receptação do veículo usado no crime.

Para os familiares, a sentença trouxe um misto de alívio e dor. Antônio da Silva Neto, pai de Marielle, expressou seu sentimento à neta Luyara: “Pela sua mãe, conseguimos”. Já Ágatha Arnaus, viúva de Anderson, manifestou sua recusa em perdoar os assassinos, apesar de um pedido de desculpas de Lessa durante o julgamento: “Eu tenho paz na minha vida, mas não preciso perdoar”.

A condenação estabelece também que os réus devem contribuir financeiramente para o sustento do filho de Anderson, além de dividir uma indenização para os familiares das vítimas. A ministra Anielle Franco, irmã de Marielle, ainda abalada, mencionou a dificuldade em ouvir os detalhes do crime: “A maneira como falavam parecia que estavam apenas rasgando papel”.

O promotor Mario Lavareda sublinhou que a violência cometida não impacta apenas as vítimas diretas, mas a sociedade como um todo. O desfecho do julgamento, marcado por forte emoção e manifestações de apoio, trouxe um sentido de justiça para as famílias e reascendeu o debate sobre a segurança e a impunidade no país.

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Brasil

Voa Brasil vende 16 mil passagens em três meses e facilita viagens pelo país

Com passagens a partir de R$ 200, programa do governo federal amplia o acesso a voos e destaca os principais destinos entre o Nordeste e o Sudeste

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Foto:Divulgação

Nos primeiros três meses do programa Voa Brasil, aproximadamente 16 mil passagens foram vendidas a aposentados do INSS, segundo o Ministério de Portos e Aeroportos. O programa, que visa tornar o transporte aéreo mais acessível com tarifas de até R$ 200 por trecho, foi lançado em 24 de julho em parceria com companhias aéreas, utilizando assentos ociosos em períodos de baixa demanda.

O ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, destacou o impacto social da iniciativa, proporcionando a chance de reencontros familiares e viagens de lazer a um público que, muitas vezes, não costuma voar. As passagens podem ser adquiridas exclusivamente no site oficial do programa e exigem um cadastro de segurança Ouro ou Prata. Nos primeiros meses, o programa registrou mais de 100 mil acessos, e cerca de 15% das consultas resultaram em compra, uma taxa consideravelmente superior à média de vendas em sites de companhias aéreas.

Segundo o balanço do governo, os aposentados viajaram para 74 cidades brasileiras, o que representa metade dos aeroportos com voos regulares no país. As regiões mais procuradas foram Sudeste e Nordeste, concentrando 44% e 40% das vendas, respectivamente. São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Fortaleza (CE) estão entre os destinos mais populares.

O governo prevê uma ampliação do Voa Brasil no primeiro semestre de 2025 para beneficiar também estudantes universitários de baixa renda. A estimativa é que o programa possa atingir até 23 milhões de brasileiros, com as companhias aéreas oferecendo mais de 3 milhões de passagens no próximo ano.

Confira os 20 destinos mais populares do programa até o momento:

  • São Paulo (SP): 4.559 voos;
  • Rio de Janeiro (RJ): 1.464 voos;
  • Fortaleza (CE): 1.290 voos;
  • Recife (PE): 1.177 voos;
  • Brasília (DF): 1.008 voos;
  • Salvador (BA): 947 voos;
  • João Pessoa/Bayeux (PB): 527 voos;
  • Natal (RN): 489 voos;
  • Belo Horizonte/Confins (MG): 480 voos;
  • Maceió/Rio Largo (AL): 426 voos;
  • São Luís (MA): 354 voos;
  • Campinas (SP): 294 voos;
  • Aracaju (SE): 265 voos;
  • Porto Seguro (BA): 244 voos;
  • Belém (PA): 209 voos;
  • Juazeiro do Norte (CE): 206 voos;
  • Curitiba (PR): 201 voos;
  • Manaus (AM): 190 voos;
  • Vitória (ES): 185 voos;
  • Teresina (PI): 177 voos.

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