January 16, 2020
Viagem no tempo: relembre alguns filmes de 007
007 é uma das franquias mais longeva e de sucesso dos cinemas, afinal, já são 58 anos que o espião está nas telonas ao redor do mundo. Desde 1962, ano em que foi lançado Dr. No, que iniciou a série James Bond, a popularidade do agente especial tem conquistado inúmeros fãs pelo globo.
O sucesso foi tão grande, que o galã James Bond se tornou um ícone da cultura pop e marcou a vida de diversas gerações. A franquia conta com 25 filmes e teve 14 livros escritos por Ian Lancaster Fleming, escritor e jornalista britânico conhecido por escrever vários romances de espionagem e as aventuras de James Bond.
Vamos relembrar ou conhecer os clássicos de 007?
“007: contra o satânico Dr. No” (1962), foi o primeiro filme da franquia e deu início a popularidade de James Bond. Na trama, o agente da CIA, interpretado por Sean Connery, investiga o desaparecimento de um informante britânico na Jamaica.
Em meio às suas investigações, James Bond descobre o esconderijo do Dr. No (Joseph Wiseman), um gênio louco dono de uma mina de bauxita que está tramando um ataque nuclear aos Estados Unidos. Bond tem como missão, impedir o ataque e levar o vilão a justiça.
O filme foi escrito por Richard Maibaum e contou com a direção de Terence Young e elenco de Ursula Andress (Honey Ryder), Jack Lord (Felix Leiter) e Bernard Lee (M).
“Moscou contra 007”(1963) é o segundo filme da franquia, que se passa em boa parte da obra, dentro de um trem, conhecido como Expresso Oriente. No filme, James Bond sofre um ataque da Spectre, uma agência que contrata capangas soviéticos e uma agente russa para matarem James Bond.
Na trama, a Spectre busca causar uma guerra entre a Inglaterra e a URSS, visando dominar os países. O filme foi dirigido por Terence Young e teve como elenco Sean Connery (James Bond), Daniela Bianchi (Tatiana Romanova), Robert Shaw (Donald Grant), Pedro Armendariz (Kevin Bey), Lotte Lenya (Rosa Klebb), Bernard Lee (M) e Desmond Llewelyn (Q).
“007: Contra GoldFinger “ (1964), foi considerado um dos melhores filmes de James Bond, tanto na opinião dos críticos, como na do público. Na trama, Auric Goldfinger (Gert Frobe) é um joalheiro que deseja invadir o Forte Knox para roubar todo o estoque de ouro dos Estados Unidos.
Mas não para por aí, desta vez, o espião também terá de lidar com o bárbaro Oddjob que possui um chapéu com uma lâmina afiadíssima. Além disso, o espião 007 tentará conquistar a bond-girl Pussy Galore (Honor Blackman), uma genuína ladra e comandante de uma gangue.
O nome excêntrico da personagem faz um trocadilho com a palavra 'Pussy', que em português, tanto pode significar 'gata' ou ‘vagina’, enquanto 'Galore' significa uma grande abundância de alguma coisa. Fica aí, para a imaginação de cada um.
Curiosidade! Talvez você não saiba, mas foi em ‘007: contra GoldFinger’ que James Bond usou pela primeira vez a sua famosa máquina cheia de apetrechos: o automóvel Aston Martin DBV.
“007 Contra a Chantagem Atômica” (1965), apesar de ser considerado pelos críticos uma versão com ritmo mais lento de toda a franquia, a obra ainda fez muito sucesso. No filme, James Bond é obrigado a comandar um ataque aquático contra o terrível Emilio Largo, um antagonista do agente que conseguiu roubar duas ogivas para por em prática os seus planos malignos.
Por fim, de longe, este é um dos filmes da franquia mais ousados em termos sexuais, já que o espião tem encontros picantes com a vilã Fiona Volpe (Luciana Paluzzi), assassina letal do departamento de execuções da Spectre e a esposa do vilão, Domino.
Em “Com 007 só se Vive Duas Vezes” (1967), James Bond é perseguido pela emblemática Spectre, uma organização criminosa fictícia bancada pelo milionário Ernst Blofeld, que na trama, boicota as missões dos EUA e da URSS de irem ao espaço, com o objetivo de criar uma guerra entre às duas potências.
O filme foi o último em que o ator Sean Connery viveu na pele do espião. E devido a isto, muitos críticos argumentaram que a obra foi o ponto baixo da franquia, em razão do desânimo perceptível do ator nas cenas.
O próximo clássico pode conter espoilers!
Bem diferente dos filmes anteriores, “007: a serviço secreto de sua majestade” (1969) é a obra mais romântica da franquia. Na aventura, o espião James Bond se apaixona e casa com seu único e verdadeiro amor, a condessa Teresa di Vicenzo, a Tracy, vivida pela britânica Diana Rigg.
Apesar de a paixão verdadeira ser algo inovador na história do espião, isso não foi o suficiente para agradar ao público, que ficou com um pé atrás com a atuação do ator George Lazenby, responsável por dar vida pela primeira e única vez ao agente da M16.
Ainda que o filme tenha sido sucesso de bilheteria em 1970, a crença como pior obra da franquia se estabeleceu em virtude da comparação com os demais filmes da série, em que todos foram estrelados por Sean Connery.
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