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Esportes

Wrestling: Aline Silva é primeira mulher na diretoria de confederação

Objetivo da medalhista mundial é descentralizar o esporte pelo país

Foto: Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.br

O final da temporada de 2020 foi histórico para o wrestling brasileiro. A chapa Keep Wrestling foi eleita para comandar a Confederação Brasileira da modalidade (CBW) pelos próximos quatro anos. Além de Waldeci Silva e do ex-atleta Flavio Cabral Neves, a direção será composta pela lutadora Aline Silva. Ela será a primeira mulher a ocupar um cargo na direção da CBW. “Representa credibilidade antes de tudo. Muitas pessoas me deram os parabéns. Mas considero que não é exatamente uma conquista. É muito mais uma situação de confiança. Temos muito trabalho a ser feito e fico extremamente feliz por estar aqui para tentar ajudar”, disse a recém-empossada vice-presidente.

Participaram do pleito as federações estaduais e a comissão de atletas, através de uma atualização na Lei Pelé. “Os atletas só passaram a ter direito a voto há três anos. Acho que essa que é a grande questão que deve ser comemorada. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) iniciou essa mudança que teve um terço de representatividade dos atletas e condicionou a aprovação de diversas questões ao alinhamento das confederações e o acesso maior deles às decisões. Finalmente, os mais interessados e aqueles que mais estão envolvidos no processo estão tendo um poder maior de decisão”, disse.

Aline Silva (Brasil), medalha de prata na categoria até 76kg. Wrestling - Jogos Pan-Americanos Lima 2019. Local: Coliseu Miguel Grau, em Callao, Lima (Peru). Data: 09.08.2019.

Aline Silva (Brasil), medalha de prata na categoria até 76kg. Wrestling – Jogos Pan-Americanos Lima 2019. Local: Coliseu Miguel Grau, em Callao, Lima (Peru). Data: 09.08.2019. – Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

Formada em 2000, a antiga Confederação de Lutas Associadas foi comandada por muitos anos por membros da família Gama. O primeiro presidente foi Pedro Gama, com mandato até 2004. Na sequência, por 12 anos, a CBW foi comandada por Pedro Gama Filho, filho do primeiro presidente. “É um processo. Tudo na vida passa por fases. O nosso esporte só chegou até aqui porque passou por aquele período. Mas é normal que, para conquistar outros objetivos, seja necessário entrar em uma nova fase”. Aos 34 anos, Aline está longe de pensar na aposentadoria como atleta. Mas, mesmo assim, considerou que era o momento de partir para esse novo desafio. “Eu sempre fui de reclamar bastante e questionar os rumos da Confederação. Achei que nesse momento eu estaria sendo hipócrita se eu não aceitasse participar. Acabou acontecendo. Confesso que não estava nos meus planos nesse momento. Mas não poderia me abster nessa hora na qual eu realmente posso fazer a diferença”. 

O principal foco da nova direção é descentralizar o esporte. “Temos que pensar em massificar. Sabemos que existe o CT da Seleção no Rio de Janeiro e o foco principal da Confederação vinha sendo cuidar do alto rendimento. Mas o wrestling não é muito capilarizado no Brasil. Então, precisamos ajudar as federações nesse processo para que os atletas possam chegar prontos na Confederação”, projeta. Em termos de resultados, ela coloca uma meta audaciosa para o trabalho na CBW. “Já se passaram quase sete anos daquela minha medalha de prata no Mundial do Uzbequistão. E até hoje ela é inédita no esporte brasileiro. Acho que passou da hora de alguma outra atleta repetir ou até superar esse feito. Quero muito ajudá-las para que isso ocorra”.

Com três medalhas em Jogos Pan-Americanos, prata no Mundial de 2014, ouro no Mundial Militar do mesmo ano, participação destacada nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e a classificação já garantida à Olimpíada de Tóquio, além de várias outras conquistas, ela se diz realizada como atleta. “Eu ganhei muito com o esporte. Não tenho mais como perder. Como pessoa, estou totalmente realizada e pronta para continuar trabalhando pelo wrestling, seja dentro ou fora do tapete de luta. Hoje o esporte ampliou os meus limites. Atualmente me sinto muito feliz e tenho consciência de que possa ir muito além de uma medalha olímpica”.

Já classificada para os Jogos Olímpicos de Tóquio, a lutadora evita fazer planos sobre o torneio. “A pandemia do novo coronavírus (covid-19) trouxe uma total indefinição. Não faço ideia de como estão as minhas adversárias. Não faço ideia de como vamos voltar dessa parada. Vai ser uma caixinha de surpresas”, finaliza.

Por: Agência Brasil

Esportes

Teste de paternidade confirma 8º filho de Jô, o sexto fora do casamento

Novo atacante do Amazonas vai morar no Norte do país com a sua esposa

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O atacante Jô, que acaba de assinar com o Amazonas para a Série B do Brasileirão, reconheceu a paternidade de João Gabriel, de um ano, fruto de um caso extraconjugal com a influenciadora Maiára Quinderolly.

O jogador, que foi campeão da Libertadores pelo Atlético em 2013 e defendeu a seleção brasileira, tem agora oito filhos, sendo seis de relacionamentos fora do casamento.

Jô é casado há 15 anos com Claudia Silva, com quem tem dois filhos. A esposa do jogador perdoou a traição e decidiu reatar o casamento, apesar das provocações de Maiára nas redes sociais nos últimos meses.

O casal deve se mudar para o Norte do país, onde Jô vai defender o Amazonas, clube que disputa pela primeira vez a segunda divisão nacional. O atacante é a principal contratação do time para a temporada.

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Esportes

Maconha deixa de ser substância proibida para o UFC, entenda

Cannabis sativa foi retirada da lista de substâncias proibidas

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A partir de 1º de janeiro de 2024, os lutadores do UFC não serão mais punidos pelo uso de maconha, uma das substâncias que deixaram de ser consideradas proibidas pela nova Política Antidoping da organização. A mudança foi anunciada no último dia do ano passado, junto com outras alterações nas normas que regem o controle de dopagem no maior evento de artes marciais mistas do mundo.

Segundo o comunicado oficial do UFC, a decisão de liberar a maconha se baseia na falta de evidências científicas de que a substância tenha efeitos ergogênicos ou que possa ocultar o uso de outras drogas de aumento de performance, as chamadas PED’s. Além disso, o UFC reconhece que a maconha tem fins medicinais e recreativos em vários países e estados, e que a sua proibição poderia prejudicar a saúde e o bem-estar dos atletas.

A nova Política Antidoping do UFC também traz mudanças nos agentes responsáveis pela coleta, análise e gestão dos exames antidoping. A partir de agora, a Drug Free Sport International (DFSI), ou uma de suas filiadas contratadas, será a encarregada de realizar as coletas de amostras dos lutadores, substituindo a USADA (agência antidoping dos EUA), que era a antiga parceira do UFC. As amostras serão analisadas pelo Laboratório de Testes de Medicina Esportiva e Pesquisa (SMRTL), credenciado pela Agência Mundial Antidoping (WADA). E a Combat Sports Anti-Doping (CSAD) será a nova administradora do programa antidoping, tendo a autoridade de aplicar as sanções aos infratores.

O UFC afirma que o objetivo da nova política é ser o melhor, mais eficaz e mais progressivo programa antidoping em todos os esportes profissionais. “O UFC está orgulhoso dos avanços que fizemos nos últimos oito anos”, declarou Hunter Campbell, diretor de negócios da organização. A nova política também pode influenciar outras modalidades esportivas, que estão de olho na atitude tomada pelo UFC.

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Esportes

Menino Gui e mãe são assaltados à mão armada na saída de São Januário

‘Não respeitaram o Gui no carro, uma criança!’, relatou Tayane. A mãe não confirmou se registrou boletim de ocorrência nem informou o local exato do crime.

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Tayane Gandra, a mãe do menino Gui, que tem uma doença genética rara chamada epidermólise bolhosa, foi vítima de um assalto na madrugada desta quinta-feira (7), após sair do estádio São Januário, onde assistiu à vitória do Vasco da Gama sobre o Bragantino, pelo Campeonato Brasileiro.

Segundo ela, os criminosos apontaram um revólver para ela e o filho, que estava no carro, e levaram celulares, relógios, aliança e causaram muito terror psicológico. Ela relatou o ocorrido nas redes sociais e pediu a proteção de Deus. Ela não informou se fez o registro da ocorrência nem o local exato do crime.

Antes do episódio, Tayane havia publicado um vídeo de Gui saudando os vascaínos que comemoravam a permanência do clube na Série A do Brasileirão. O menino estava no teto solar do carro acenando para os torcedores, que retribuíam o carinho.

Gui é um torcedor ilustre do Vasco e foi adotado como talismã do time. Ele ficou 16 dias em coma induzido por causa de uma pneumonia em um hospital da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, e se recuperou em novembro do ano passado. As cenas do reencontro dele com a família emocionaram o país.

A história de Gui também mobilizou políticos, e uma lei que concede uma pensão a pacientes com epidermólise bolhosa foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e sancionada pelo governador Cláudio Castro. A doença é genética, não tem cura, nem é transmissível, mas provoca graves ferimentos na pele. Os cuidados são redobrados, e os gastos não são poucos.

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