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Espanha promete segurança para reconquistar turistas após sumiço provocado pelo coronavírus

Foto: Pessoas em praia de La Malagueta, em Málaga, na Espanha 01/06/2020 REUTERS/Jon Nazca

Todas as praias espanholas reabriram nesta segunda-feira, com exceção das de Barcelona, e o Museu Guggenheim de Bilbao reabrirá as portas pela primeira vez em meses agora que a Espanha está adotando medidas para reativar a indústria turística, paralisada pelo coronavírus.

O país perdeu cerca de metade da receita do turismo nos quatro meses transcorridos até abril, e nenhum turista viajou à Espanha naquele mês por causa do isolamento rígido que entrou em vigor em março.

O governo disse nesta segunda-feira que está trabalhando duro para garantir aos turistas as melhores condições de saúde agora que inicia uma campanha para tentar convencê-los a voltar a partir de julho.

“Não é questão de ser o primeiro a reabrir, mas de reabrir sabendo que garantimos a saúde não somente dos moradores, mas também dos visitantes”, disse a Ministra da Indústria e do Turismo, Reyes Maroto, à Telecinco TV.

O turismo responde por um de cada oito empregos na Espanha, o segundo país mais visitado do mundo, só atrás da França, e mais de 12% do Produto Interno Bruto (PIB).

Algumas praias já haviam reaberto gradualmente, e a partir desta segunda-feira todas as praias da Costa do Sol, no Mediterrâneo, até o litoral basco, no norte, estarão abertas para atividades de lazer, exceto na área da cidade de Barcelona, onde o coronavírus ainda não foi suficientemente domado.

Mas as pessoas continuam proibidas de viajar livremente pelo país durante mais algumas semanas.

Ainda na tarde desta segunda-feira, o Guggenheim de Bilbao se tornará o primeiro museu espanhol a reabrir as portas, mas os visitantes terão que manter uma distância de dois metros e os ambientes serão desinfectados continuamente.

Marcos turísticos de Madri, os museus do Prado, Thyssen e Reina Sofia devem voltar a funcionar no sábado.

A ministra das Relações Exteriores, Arancha González Laya, disse na semana passada que a Espanha receberá turistas estrangeiros gradualmente em áreas que suspenderam todas as medidas de isolamento. A nação planeja ainda encerrar uma quarentena de duas semanas para os turistas que chegarem em julho.

O governo começará a debater medidas com seus parceiros europeus do Espaço Schengen de livre circulação, mas também conversará com outros para tentar reativar o turismo. Ainda não está claro qual será a posição em relação aos Estados Unidos e o Reino Unido, duas grandes fontes de visitantes.

Outro sinal de recuperação foi a retomada da atividade industrial espanhola em maio depois de se reduzir ao seu menor ritmo em quase 12 anos em abril.

Por Emma Pinedo e Inti Landauro – Reuters

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Avião da United Airlines pega fogo durante decolagem e passageiros evacuam às pressas

Incidente em Houston obriga passageiros a deixarem aeronave por escorregadores; ninguém ficou ferido

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Passageiros evacuam avião da United Airlines após motor pegar fogo durante a decolagem em Houston, Texas — Foto: Ashlyn Sharp via Reuters

No último domingo (2), um voo da United Airlines foi interrompido no momento da decolagem no Aeroporto Intercontinental George Bush, em Houston, Texas, após um dos motores pegar fogo. A aeronave, um Airbus A319 com destino a Nova York, precisou ser evacuada às pressas, com os passageiros deixando o avião por escorregadores e escadas de emergência.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram fumaça e chamas saindo da asa direita do avião enquanto ele ganhava velocidade na pista. No momento do incidente, havia 104 passageiros e cinco tripulantes a bordo. Segundo a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA), não houve feridos.

Veja:


A companhia aérea informou que a tripulação interrompeu a decolagem imediatamente após receber um alerta sobre o problema no motor. Todos foram levados de ônibus de volta ao terminal, e um novo voo foi disponibilizado para os passageiros seguirem viagem. A FAA abriu uma investigação para determinar as causas do incêndio.

A segurança aérea nos Estados Unidos tem sido motivo de preocupação após dois acidentes fatais este ano. Em Washington D.C., uma colisão no ar entre um jato comercial e um helicóptero militar resultou na morte de todos os ocupantes. Já na Filadélfia, um jato particular caiu em uma área residencial, deixando sete vítimas fatais.

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Bailarina francesa dança em proa de navio durante viagem pela Antártida

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Bailarina francesa dança em meio ao gelo na Antártida em cima da proa de um navio — Foto: Mathieu Forget/Reprodução

A bailarina e coreógrafa Victoria Dauberville, famosa na França, conquistou as redes sociais com um vídeo de sua performance na proa de um navio que navegava pela Antártida. O registro, feito enquanto o navio enfrentava águas congeladas e blocos de gelo, já ultrapassou os 8 milhões de visualizações no Instagram até a última quarta-feira (29).

A performance de Victoria foi gravada em meio a um cenário gelado, mas a bailarina conseguiu realizar seus movimentos com graça, apesar da movimentação do mar. A expedição, que contou com a participação do namorado de Victoria, o fotógrafo Mathieu Forget, foi uma parceria com uma empresa de cruzeiros especializada em viagens para a região antártica. A ideia de gravar o vídeo surgiu espontaneamente, com a aprovação dos comandantes do navio.

Veja:


Em uma entrevista à CBC, Victoria confessou ter sentido muito frio e um pouco de medo, mas também destacou a importância da arte como forma de contar histórias reais. O fotógrafo Forget, por sua vez, explicou que o conceito por trás do vídeo era explorar o contraste entre a fragilidade da dança e o ambiente severo da Antártida.

A repercussão do vídeo gerou questionamentos sobre o uso de Inteligência Artificial na produção do conteúdo. Para esclarecer, a bailarina fez uma nova publicação nas redes sociais, mostrando os bastidores da gravação, que incluem imagens dela sendo levada até a proa e se preparando para a performance.

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Com o menor tempo já registrado, relógio do Juízo Final marca 89 segundos para a meia-noite

Cientistas destacam ameaças nucleares, tensões geopolíticas, inteligência artificial militar e mudanças climáticas como principais fatores para o ajuste do relógio

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O Boletim de Cientistas Atômicos ajustou o Relógio do Juízo Final para 89 segundos antes da meia-noite, o mais próximo do apocalipse em sua história. A decisão foi baseada em uma série de fatores, incluindo ameaças nucleares, tensões internacionais, uso militar de inteligência artificial e mudanças climáticas. O anúncio foi feito em uma coletiva de imprensa no Instituto de Paz dos Estados Unidos, em Washington, nesta terça-feira (28).

Os cientistas alertaram que, apesar de alguns avanços, a humanidade tem falhado em enfrentar desafios globais cruciais. “Os riscos de guerra nuclear, mudanças climáticas e o uso indevido de novas tecnologias continuam a aumentar, sem progressos significativos para mitigar esses problemas”, afirmou Daniel Holz, presidente do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim.

Em 2024, o mundo viveu o ano mais quente já registrado, e, apesar do crescimento de energias renováveis, o ritmo de ação para evitar os piores impactos das mudanças climáticas é insuficiente. O Relógio do Juízo Final, criado em 1947, simboliza o perigo iminente da autodestruição, com a hora mais próxima de seu apocalipse registrada após o fim da Guerra Fria, em 1991, quando o relógio indicava 17 minutos para a meia-noite.

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