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Brasil

Rio: município vai suspender vacinação contra covid-19 na quarta-feira

Motivo é falta de doses para seguir cronograma previsto, diz prefeito

Foto: Rayra Paiva Franco/O PANORAMA

O município do Rio de Janeiro vai interromper a campanha de vacinação contra a covid-19 na quarta-feira (17). O motivo é a falta de doses para seguir o cronograma previsto. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, deu a informação em seu perfil no Twitter. Segundo Paes, há uma previsão de que apenas na próxima semana deverá chegar uma remessa da CoronaVac produzida no Instituto Butantã, em São Paulo.

“Recebi a notícia de que não chegaram novas doses. Teremos que interromper amanhã nossa campanha. Hoje vacinamos pessoas de 84 anos e amanhã de 83. Estamos prontos e já vacinamos 244.852 pessoas. Só precisamos que a vacina chegue. Nova leva deve chegar do Butantan na próxima semana”, disse o prefeito na rede social.https://platform.twitter.com/embed/Tweet.html?creatorScreenName=agenciabrasil&dnt=false&embedId=twitter-widget-0&frame=false&hideCard=false&hideThread=false&id=1361263114784804868&lang=pt&origin=https%3A%2F%2Fagenciabrasil.ebc.com.br%2Fsaude%2Fnoticia%2F2021-02%2Frio-municipio-vai-suspender-vacinacao-contra-covid-19-na-quarta-feira&siteScreenName=agenciabrasil&theme=light&widgetsVersion=889aa01%3A1612811843556&width=550px

Conforme contou o prefeito, nesta segunda estão sendo vacinados os idosos de 84 anos e amanhã (16) serão os de 83 anos. Estas faixas de idade estavam previstas na antecipação do cronograma da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que tinha sido anunciada pela prefeitura. O cronograma definiu ainda que até o fim do mês estariam imunizados com a primeira dose das vacinas os idosos com idade acima de 80 anos. Isso, no entanto, pode sofrer atraso por causa da falta de doses. Após esta etapa a previsão é de que sejam vacinadas as pessoas com idades entre 79 e 60 anos.

Segunda dose

A suspensão do cronograma não vai atingir a aplicação da segunda dose nas pessoas que já foram imunizadas com a primeira dose na primeira fase da campanha na capital. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), essa segunda dose começará a ser aplicada amanhã.

Unidades

De acordo com a SMS, as unidades 24 horas da rede municipal de Saúde, como as UPAs, hospitais e centros de emergência regional (CERs), vão funcionar ininterruptamente no feriado de carnaval nesta terça-feira. Os centros municipais de saúde e clínicas da família funcionarão no feriado exclusivamente para a vacinação contra a covid-19.

Também amanhã, as equipes de saúde vão vacinar em domicílio idosos acamados a partir de 75 anos e vão retornar às instituições de longa permanência, onde aplicarão a segunda dose da vacina nas pessoas que foram imunizadas logo no início da campanha, que são os idosos que vivem em asilos e pessoas com deficiência institucionalizadas. Vão receber ainda a segunda dose, a população indígena e quilombola, profissionais das unidades de Atenção Primária, como as clínicas da família e centros municipais de saúde, envolvidos na campanha de vacinação.

Entregas

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) completou na quinta-feira (11), a entrega da última remessa da vacina CoronaVac contra a covid-19 que recebeu do Ministério da Saúde no fim de semana anterior, com 131.110 doses, para os 92 municípios do estado. Os lotes destinados aos municípios do Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo foram retirados da Coordenadoria Geral de Armazenamento (CGA), em Niterói na região metropolitana do Rio, na terça-feira (9). A cidade de Maricá fez a retirada na quarta-feira (10) e os outros 88 municípios receberam as doses do imunizante no dia seguinte.

Vacinação fraudada

Em Niterói, um idoso apesar de ter o braço espetado com a agulha da seringa ele não recebeu a imunização por uma agente de saúde. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Niterói informou que ao tomar conhecimento do fato identificou a técnica de enfermagem, que foi imediatamente afastada de suas funções. Segundo a prefeitura, o fato está sendo apurado e as medidas cabíveis serão tomadas.

“A família do idoso foi imediatamente contactada e acolhida. Uma visita foi agendada para o mesmo dia, no qual o médico e a enfermeira responsável realizaram a aplicação da vacina na casa do idoso”, afirmou em nota.

A prefeitura destacou que todos os profissionais que participam da ação de imunização no drive-thru na Universidade Federal Fluminense (UFF) “passam por um treinamento e supervisão constantemente, onde são dadas informações técnicas quanto a vacina e sua aplicação. Os técnicos de enfermagem e enfermeiros foram capacitados para a ação na última quarta-feira (10), com carga horária de 6 horas”.

Petrópolis

Outro caso ocorreu em Petrópolis, na região serrana. Lá também uma idosa chegou a ter o braço perfurado pela agulha, mas na seringa não havia a dose. A Secretaria de Saúde informou que tomou as providências assim que recebeu a denúncia, na sexta-feira (12) e confirmou que a seringa utilizada para vacinar a idosa estava vazia no momento da aplicação.

As equipes fizeram contato imediato com a família e a idosa foi vacinada no sábado (13). “A secretaria abriu procedimento interno de investigação para apurar a responsabilidade sobre o fato. A técnica de enfermagem é contratada e foi imediatamente afastada. A secretaria de Saúde informou o caso ao Conselho Regional de Enfermagem, que abriu investigação interna, e ela será ouvida nesta segunda-feira”, informou a prefeitura em nota.

Para a Secretaria de Saúde, esse foi um caso isolado e o controle das vacinas está mantido. Além disso, a pasta cobra o registro de qualquer ocorrência durante a vacinação. A Polícia Civil foi informada e instaurou procedimento para apurar o caso. O município segue colaborando com as investigações para esclarecer os fatos. A prefeitura criou um canal de comunicação pelo whatsapp (24) 99946-1161.

Por: Agência Brasil

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Justiça mantém decisão de júri popular para motorista de Porsche, que nega embriaguez

A defesa de Fernando Sastre de Andrade Filho, acusado de matar um motorista de aplicativo em acidente, tenta anular julgamento popular alegando falta de provas de que ele estava alcoolizado

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Foto: Divulgação

A Justiça de São Paulo rejeitou o pedido da defesa do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, para cancelar o júri popular relacionado ao homicídio do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos. O acidente ocorreu em 31 de março deste ano, na Avenida Salim Farah Maluf, zona leste de São Paulo.

A decisão, divulgada no Diário de Justiça na quinta-feira (17/10), também manteve a acusação de que o crime dificultou a defesa da vítima, rejeitando a solicitação da defesa de remover essa qualificadora.

Os advogados de Fernando Sastre alegam que não há provas suficientes de que o empresário estava embriagado no momento do acidente fatal. Eles se baseiam em imagens da câmera corporal da policial militar Dayse Aparecida Cardoso Romão, que registrou o atendimento inicial no local do crime. No entanto, o depoimento da policial, colhido pela Polícia Civil, foi posteriormente desconsiderado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Conforme relatado anteriormente, a policial liberou o acusado do local sem encaminhá-lo à delegacia ou a um hospital, como havia sido prometido pela mãe do empresário.

Devido à conduta da policial, Fernando Sastre desapareceu por alguns dias após o acidente, fugindo da prisão em flagrante. Ele foi preso preventivamente depois que o caso ganhou repercussão.

Defesa contesta

Os advogados de Sastre argumentam que ele estava em pleno estado de consciência após o acidente, destacando que respondeu às perguntas da polícia de maneira clara, sem apresentar sinais de alteração física ou verbal. “Esperar-se-ia de alguém que acabou de bater o carro, que se machucou e tem notícia de alguém gravemente ferido, a calma franciscana?”, questionam os defensores.

Além da morte de Ornaldo da Silva Viana, o empresário também responde por lesão corporal gravíssima contra Marcus Vinicius Machado Rocha, que estava no banco do passageiro no momento do acidente e ficou gravemente ferido. Em depoimento, Marcus afirmou que Sastre havia consumido bebida alcoólica antes do acidente.

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Saúde

Superfungo Candida Auris é identificado em hospital de Belo Horizonte

Dois pacientes seguem internados em Belo Horizonte após infecção por “superfungo” Candida auris; 24 outros casos estão sendo investigados

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Quatro casos do fungo Candida auris, conhecido como “superfungo”, foram confirmados no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, Minas Gerais. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) divulgaram a informação nesta semana. Dois dos pacientes infectados já receberam alta, enquanto outros dois permanecem internados.

Além das confirmações, 24 casos suspeitos estão sendo investigados, e 11 casos foram descartados, com nove pacientes já liberados. O monitoramento e os testes estão sendo realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Fundação Ezequiel Dias (Funed), em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde.

O Candida auris é um fungo emergente, resistente a quase todos os medicamentos antifúngicos, o que o torna especialmente perigoso em ambientes hospitalares. Identificado pela primeira vez no Japão, em 2009, ele se espalha facilmente e é difícil de diagnosticar, podendo causar infecções graves e até mesmo levar à morte. No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em 2021.

O Hospital João XXIII adotou medidas rigorosas de controle, como isolamento dos pacientes infectados, uso de equipamentos de proteção e higienização intensiva para evitar a propagação do fungo. A SES-MG também reforça a importância de seguir os protocolos de segurança para evitar novos casos e proteger profissionais e pacientes.

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Brasil

Navio naufragado do século XIX reaparece com a seca do Rio Madeira

A seca no Rio Madeira revelou os destroços de um navio do século XIX, encalhado no Pedral do Marmelo, no Amazonas. É a primeira vez que os restos da embarcação aparecem por completo

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Seco do rio madeira revela navio do século xix naufragado

Uma grave seca no Rio Madeira trouxe à tona os restos de um navio que especialistas acreditam ter naufragado no século XIX. Os destroços da embarcação foram encontrados na passagem do Pedral do Marmelo, no município de Manicoré, no interior do Amazonas.

Na última quarta-feira (16), o nível do rio atingiu 10,53 metros, conforme registros da Defesa Civil. A crise ambiental enfrentada pelo Amazonas em 2024 já afeta mais de 800 mil pessoas, sendo considerada a mais severa em décadas.

De acordo com relatos de ribeirinhos, essa foi a primeira vez que os destroços do navio apareceram de forma tão completa. Marinheiros e pescadores que navegaram pela região na última semana de setembro tiveram a oportunidade de observar a embarcação.

O doutor em história social Caio Giulliano Paião destacou que, embora não seja possível identificar com precisão a embarcação, as características dos destroços sugerem que se trata de um navio conhecido como “chata”, típico da construção norte-americana, projetado para navegação em áreas rasas. Ele acredita que o navio data da segunda metade do século XIX ou início do século XX, citando possíveis nomes de embarcações que se encaixam nesse perfil, como os vapores “Içá” e “Canutama”, e a lancha “Hilda”.

A superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Amazonas, Beatriz Calheiros, comentou que, apesar da relevância histórica, a embarcação ainda não foi reconhecida oficialmente como patrimônio cultural, o que exige um processo formal.

Marinheiros locais relataram que, em secas anteriores, apenas partes dos destroços eram visíveis e muitas vezes confundidas com pedras. Claudiomar Araújo, chefe de máquinas de uma empresa que opera balsas na região, afirmou que, após anos de trabalho no local, esta é a primeira vez que o navio aparece em sua totalidade.

André Luiz Pinheiro, um ribeirinho da área, expressou sua alegria ao ver os destroços, lembrando-se das histórias que ouviu de seu avô sobre a embarcação que transportava borracha e minério. Ele destacou que, embora tenha crescido ouvindo relatos sobre o navio, nunca tinha visto os destroços até agora.

A seca deste ano também revelou outros itens históricos, como as ruínas do Forte São Francisco Xavier de Tabatinga, que emergiram com a descida do Rio Solimões. O forte, construído no século XVIII, desempenhou um papel crucial na dominação portuguesa na região durante um período de rivalidade com a Espanha. Em agosto, dois canhões usados para proteger o forte foram avistados quando o nível do rio caiu para 49 centímetros, evidenciando a intensidade da seca, a pior em 42 anos.

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