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Pesquisa aponta Biden 14 pontos à frente de Trump

Após debate caótico entre os candidatos, democrata obtém maior vantagem frente ao republicano desde o início da campanha. Aumenta reprovação da atuação do presidente na pandemia

Joe Biden, candidato democrata à presidente dos EUA | Foto: Steve Helbert/AP Photo

Uma pesquisa divulgada neste domingo (04/05) pelo Wall Street Journal e pela emissora NBC revela que o candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, quase dobrou sua vantagem em relação ao seu adversário, o presidente Donald Trump, a menos de um mês das eleições.

Biden aparece com 53% da preferência dos eleitores registrados contra 39% que declararam o voto em Trump. O resultado significa um aumento da vantagem do democrata de oito para 14 pontos percentuais, em relação à pesquisa realizada antes do debate.

Esta é a maior diferença a favor de Biden registrada pela pesquisa WSJ/NBC em toda a campanha eleitoral. Até agora, a maior vantagem tinha sido de 11 pontos percentuais, medida em julho.

Segundo o levantamento, a maioria dos eleitores também considera que o ex-vice-presidente tem melhor temperamento para assumir o cargo do que o atual presidente. A pesquisa foi realizada dois dias após o caótico debate entre os dois candidatos na última terça-feira, mas antes de Trump receber diagnóstico positivo para covid-19  e ser hospitalizado.

De acordo com o levantamento, a maior vantagem para Biden foi registrada entre as pessoas de idade mais avançada (62% contra 35%) e entre as mulheres dos subúrbios americanos (58% contra 33%).

Em relação ao debate, 49% afirmaram que Biden teve melhor desempenho, contra 24% que avaliaram melhor o republicano. Outros 17% disseram que nenhum dos dois saiu vencedor do embate.

No total, 19% dos eleitores se disseram mais propensos a votar no democrata após o debate, contra 6% favoráveis ao presidente. A grande maioria (73%), porém, disse que o confronto direto dos candidatos não influenciou suas decisões.

Biden também aumentou sua vantagem na avaliação sobre quem tem melhor temperamento para ser presidente. Neste quesito, o democrata é o favorito de 58% dos eleitores, contra 26% em favor de Trump. A vantagem do democrata é ainda maior quando se avalia quem estaria melhor preparado para lidar com questões específicas, como as relações raciais (29%), saúde pública (19%) e coronavírus (17%).

Trump, porém, ainda está à frente de seu adversário no que diz respeito à economia, apesar de uma queda de 10 para 7 pontos percentuais em relação à pesquisa realizada antes do debate. Entre os eleitores, 48% confiam na gestão econômica do republicano, contra 41% que preferem o candidato democrata.

Segundo o levantamento, a aprovação do governo Trump é de 43%, o que significa uma queda de apenas dois pontos em relação à pesquisa anterior. Entretanto, 51% reprovam a atuação do governo no combate ao desemprego, incluindo 50% que reprovam totalmente.

A pesquisa NBC News/Wall Street Journal foi realizada entre os dias 30 de setembro e 1º de outubro e ouviu 800 eleitores registrados. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.

Atuação de Trump na pandemia é reprovada por 57%

Outra pesquisa, realizada pelo instituto Ipsos em parceria com a agência de notícias Reuters nos dias 2 e 3 de outubro, ou seja, depois de Trump ser diagnosticado com covid-19, sugere uma vantagem de 10 pontos percentuais para Biden. Esta também é a maior distância entre os dois candidatos registrada pelo levantamento desde o início da campanha.

Entre os eleitores entrevistados, 51% apoiam Biden contra 41% que declararam o voto em Trump. Outros 4% se disseram favoráveis a candidaturas alternativas, o mesmo percentual de indecisos.

A vantagem do democrata é de apenas um a dois pontos percentuais a mais o que havia sido registrado em pesquisas nas últimas semanas, ou seja, ainda está dentro da margem de erro de cinco pontos para mais ou para menos.

A pesquisa indica que a maioria dos americanos continua profundamente preocupada com o vírus, com 65% – incluindo nove entre dez eleitores democratas e cinco entre dez eleitores republicanos – que concordam com a afirmação de que “se o presidente Trump tivesse levado o coronavírus mais a sério, provavelmente não teria sido infectado”.

Apenas 34% acreditam que o presidente esteja dizendo a verdade sobre a covid-19, enquanto 55% afirmam o contrário e 11% não sabem. Além disso, aumentou em torno de três pontos a reprovação à atuação do presidente em relação à pandemia (57%).

A grande maioria (67%) dos americanos defende o fim de eventos de campanha com presença de público e 59% avaliam que os debates entre os candidatos devem ser adiados até que o presidente esteja plenamente recuperado.

A pesquisa Reuters/Ipsos foi realizada online e entrevistou 1.005 pessoas, entre as quais, 596 prováveis eleitores.

RC/rtr/ots

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Rei da Espanha repreende sogra após flagrante de furto no palácio

Paloma Rocasolano, mãe da rainha Letizia, foi advertida por Felipe VI após ser vista levando alimentos do Palácio de Zarzuela para casa, hábito iniciado durante a pandemia

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Paloma Rocasolano, mãe da rainha Letizia

Paloma Rocasolano, mãe da rainha Letizia, costumava desfrutar de privilégios no Palácio de Zarzuela, residência oficial da monarquia espanhola, por conta de seu vínculo familiar. No entanto, segundo o portal português Flash!, o que inicialmente parecia ser um gesto de hospitalidade acabou se transformando em uma situação que gerou incômodo no rei Felipe VI.

Funcionários do palácio relataram que Paloma se sentia à vontade para utilizar diversos serviços da Casa Real, incluindo lavanderia e refeições, como se fosse moradora permanente. Embora a presença da enfermeira fosse inicialmente justificada pela proximidade com as netas, a princesa Leonor e a infanta Sofia, o comportamento teria extrapolado os limites aceitáveis.

De acordo com os relatos, o ponto de maior polêmica foi quando Paloma foi flagrada levando comida do palácio para casa, hábito que teria começado durante o período de confinamento imposto pela pandemia. “Ela chegou a pedir que alimentos fossem enviados diretamente para sua residência”, informou o portal.

O rei Felipe VI tolerou a situação durante a pandemia, compreendendo as dificuldades do momento. No entanto, o prolongamento desse comportamento levou o monarca a demonstrar sua insatisfação. Ele teria conversado com pessoas próximas e, eventualmente, dado um ultimato à sogra para encerrar a prática.

O episódio veio à tona em meio a outras polêmicas envolvendo a família real, incluindo rumores sobre um caso extraconjugal da rainha Letizia. Essas questões têm alimentado debates sobre a vida privada dos membros da monarquia espanhola e suas relações familiares.

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Dominique Pelicot é condenado a 20 anos de prisão por drogar ex-mulher para estupros em série

Caso histórico envolve mais de 50 réus e revela década de abusos na França

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Sua ex-mulher, Gisèle Pelicot

Dominique Pelicot recebeu a pena máxima de 20 anos de prisão nesta quinta-feira (19/12) após ser considerado culpado por drogar sua ex-mulher, Gisèle Pelicot, e permitir que dezenas de homens a estuprassem ao longo de dez anos. O julgamento, realizado em Avignon, no sul da França, ganhou repercussão internacional pela gravidade dos crimes e pelo número de envolvidos.

As investigações mostraram que Dominique drogava a vítima repetidamente e facilitava os abusos, que eram registrados em vídeo. Outros 50 homens também foram condenados, com penas entre 3 e 15 anos de prisão. Apesar das sentenças, familiares e ativistas criticaram a Justiça, afirmando que as punições ficaram abaixo do esperado para a gravidade dos crimes.

Repercussões e impacto
O caso veio à tona em 2020, quando Dominique foi preso por importunação sexual em um mercado. Durante as investigações, a polícia encontrou imagens que revelaram os abusos contra Gisèle, casada com ele por cinco décadas. Somente após essas descobertas ela soube das agressões.

Na saída do tribunal, Gisèle agradeceu o apoio recebido e afirmou que tornar o caso público foi essencial para “mudar a vergonha de lado”. Manifestantes demonstraram solidariedade à vítima, carregando cartazes com mensagens de apoio, enquanto gritavam “justiça” do lado de fora do tribunal.

Decisões e novos passos legais
A defesa de Dominique anunciou que pretende recorrer da sentença, assim como outros réus. No total, as penas aplicadas aos 51 condenados somam 428 anos de prisão, marcando um dos maiores julgamentos de violência sexual da história recente da França.

O caso é visto como um marco no combate à violência contra mulheres e reforça a necessidade de ampliar discussões sobre proteção e justiça para vítimas de crimes sexuais.

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Prefeitura dos EUA pede fim de adesivos de olhos em esculturas públicas

A prática viralizou nas redes sociais, mas gera custos com remoção e pode causar danos permanentes às obras de arte

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Nos últimos dias, esculturas espalhadas pela cidade de Bend, no estado do Oregon, nos Estados Unidos, têm sido alvo de uma intervenção inusitada: adesivos de olhos “engraçados” têm aparecido fixados em diversas obras de arte pública. A ação rapidamente viralizou nas redes sociais e gerou tanto risos quanto polêmica entre os moradores.

A prefeitura de Bend compartilhou imagens das esculturas modificadas, parte da chamada “Rota de Arte das Rotatórias”, em suas redes sociais. Entre as intervenções, destaca-se uma escultura de dois cervos com olhos adesivos e outra de uma esfera igualmente decorada. Apesar do tom descontraído da ação, os responsáveis pelos atos, apelidados de “Bandido dos Olhinhos” (Googly Eye Bandit), ainda não foram identificados.

Embora a ideia tenha conquistado simpatia de muitos moradores, a prefeitura alertou que a remoção dos adesivos exige cuidado para evitar danos às obras, algumas das quais são feitas de materiais como bronze e aço. Até o momento, a administração já gastou cerca de US$ 1.500 (aproximadamente R$ 9,3 mil) na limpeza de sete das oito peças afetadas. Uma escultura chamada “Phoenix Rising” pode, inclusive, precisar de repintura completa.

Nas redes sociais, a publicação oficial sobre o tema gerou discussões calorosas. Muitos moradores elogiaram a criatividade e a alegria trazidas pelas intervenções. “Minha filha e eu demos uma boa risada ao ver os olhos na galinha flamejante”, comentou um usuário, referindo-se ao apelido da obra “Phoenix Rising”. Outros, no entanto, argumentaram que o dinheiro gasto na remoção poderia ser investido em problemas mais urgentes, como o enfrentamento à falta de moradia.

Rene Mitchell, diretora de comunicações de Bend, explicou que, ao longo dos anos, as esculturas da cidade já foram decoradas com itens sazonais, como chapéus de Natal e guirlandas, que não são removidos. Contudo, os adesivos são tratados de forma diferente, pois podem causar danos permanentes às obras.



“Incentivamos nossa comunidade a interagir com a arte e a se divertir, mas precisamos proteger nosso acervo”, afirmou Mitchell. Ela também reforçou que a intenção da prefeitura não era adotar uma postura rigorosa, mas conscientizar os moradores sobre os impactos negativos da prática.

A história ganhou destaque nacional, chegando a ser mencionada em programas de TV como The Late Show with Stephen Colbert. Apesar da controvérsia, muitos moradores disseram esperar com entusiasmo pelas próximas intervenções criativas que possam surgir durante as festas de fim de ano.

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