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Esportes

Felipe Bardi encerra ano como melhor brasileiro no ranking dos 100 m

Velocista terá dois Mundiais pela frente em 2022, já de olho em Paris

Wagner Carmo/Direitos Reservados

A última temporada do ciclo olímpico de Tóquio (Japão) foi quase perfeita para Felipe Bardi. O paulista de 23 anos terminou o ano como melhor velocista brasileiro e sul-americano (e 26º do mundo) dos 100 metros rasos pelo ranking da World Athletics, a federação internacional de atletismo. Além disso, foi campeão continental nos 100 e 200 metros e no revezamento 4x100m em Guayaquil (Equador), em maio.

“Meu ano foi muito bom, foi magnífico. Agradeço primeiramente a Deus. Fiz minhas melhores marcas nos 100 [10s10] e nos 200 metros [20s44]. Corri dez vezes na casa dos 10s10 a 10s15 [nos 100 metros] e realizei o meu sonho de disputar os Jogos Olímpicos pela primeira vez”, destacou Felipe à Agência Brasil.

O ano talvez só não tenha sido melhor porque na Olimpíada, em solo japonês, o paulista não avançou à semifinal dos 100 metros e à final do revezamento. Estrear nos Jogos, porém, já foi uma realização à parte, ainda mais após um ciclo difícil, marcado por lesões. A primeira, no púbis, em 2018, durante um estágio internacional de treinamento, que o deixou parado por cinco meses. Em 2019, uma contusão no posterior da coxa o fez pensar em parar. Sem ele, o Brasil foi campeão do Mundial de revezamentos, o que parecia colocá-lo para trás na briga por lugar em Tóquio.

A volta por cima começou em 2020, quando Felipe fez 10s03 nos 100 metros durante o Campeonato Paulista, em Bragança Paulista (SP). A marca, somente três centésimos acima do recorde nacional de Robson Caetano (que dura 30 anos), não foi homologada pela World Athletics para efeitos de ranking, pelo vento estar acima do limite de dois metros por segundo. Mas deu gás para devolvê-lo à disputa por vaga nos Jogos, deixando-o no patamar dos outros principais nomes do país na prova, Derick Silva e Paulo André Camilo. Ambos, inclusive, da mesma idade e geração do velocista.

“É muito gratificante ver essa nova geração do atletismo. Tem o pessoal da velocidade, o das barreiras também está muito bem, com o Alison [dos Santos, de 21 anos, medalhista de bronze nos 400 metros com barreiras na Olimpíada de Tóquio]. Costumo dizer que nossa geração é abençoada. Para [os Jogos de] Paris [França] está vindo mais gente”, avaliou Felipe.

A preparação para a Olimpíada em solo parisiense será mais curta que o habitual, já que devido à pandemia da covid-19, os Jogos de Tóquio ocorreram um ano mais tarde. O novo ciclo inicia com dois campeonatos Mundiais de Atletismo: o Indoor (pista coberta), entre 18 e 20 de março, em Belgrado (Sérvia), e o “convencional”, de 15 a 24 de julho de 2022, em Eugene (Estados Unidos).

“Costumo falar que são dois anos [de preparação], 2022 e 2023. Em 2024, você tem que estar pronto, faltando só lapidar. Em 2023, tem mais um Mundial [entre 19 e 27 de agosto, na capital húngara Budapeste]. Vou trabalhar para chegar bem nessas competições e ainda melhor nos Jogos”, concluiu o velocista.

Por: Agência Brasil

Futebol

Adversário da Seleção, Chile é um rival que costuma ser favorável em crises; relembre

Essa supremacia se reflete em momentos decisivos da história das Eliminatórias e competições internacionais

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Em 75 confrontos oficiais, o Brasil leva a melhor com 53 vitórias, 14 empates e apenas 8 derrotas/ Foto:Divulgação

Na próxima quinta-feira (10), a Seleção Brasileira de Futebol enfrentará o Chile em mais um jogo crucial pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo. A partida ocorrerá no Estádio Nacional, em Santiago, às 21h30 (de Brasília), e o Brasil vem pressionado, ocupando a 5ª posição com 10 pontos, enquanto o Chile está em 9º lugar, com apenas 5 pontos.

Historicamente, o Chile tem sido um adversário que costuma ajudar o Brasil em períodos de dificuldades. A equipe brasileira, sob o comando de Dorival Júnior, se prepara para o desafio na Academia de Futebol do Palmeiras, em São Paulo, ciente de que uma vitória pode significar um importante ponto de virada na competição.

Em 75 confrontos oficiais, o Brasil leva a melhor com 53 vitórias, 14 empates e apenas 8 derrotas. Essa supremacia se reflete em momentos decisivos da história das Eliminatórias e competições internacionais, como as seguintes ocasiões:

1. Brasil 3 x 0 Chile – 2008

No ano de 2008, a Seleção Brasileira, dirigida por Dunga, estava sob intensa pressão, ocupando a sexta posição nas Eliminatórias e sem vencer em jogos fora de casa. A vitória convincente por 3 a 0 em Santiago foi um divisor de águas. Os gols de Luis Fabiano (dois) e Robinho garantiram a ascensão da Seleção para a segunda posição, iniciando uma trajetória sólida rumo à Copa do Mundo de 2010.

2. Brasil 6 x 1 Chile – 2007

Ainda sob Dunga, a Seleção se recuperou de uma fase difícil na Copa América de 2007 ao golear o Chile por 6 a 1 nas quartas de final. Com gols de Robinho, Juan, Julio Baptista, Josué e Vagner Love, essa vitória não apenas restaurou a confiança do time, mas também o levou ao título, culminando em uma final histórica contra a Argentina.

3. Encontros em Copas do Mundo

O Brasil e o Chile se enfrentaram quatro vezes em mata-matas de Copas do Mundo, com a Seleção brasileira prevalecendo em três dessas ocasiões e um empate, que foi resolvido nos pênaltis. A mais recente dessas partidas ocorreu em 2014, quando o Brasil avançou após uma dramática disputa de pênaltis no Mineirão. Nos encontros anteriores, o Brasil venceu por 3 a 1 em 2010 e 4 a 1 em 1998, além da emblemática vitória de 4 a 2 na semifinal de 1962, que rendeu ao Brasil o bicampeonato mundial.

Último confronto

O último encontro entre as duas seleções foi em 2022, no Maracanã, onde o Brasil venceu por 4 a 0. Naquela ocasião, os gols foram marcados por Neymar, Vinícius Júnior, Philippe Coutinho e Richarlison. No entanto, nenhum desses jogadores estará disponível para a partida de quinta-feira.

Diante desse histórico favorável, a Seleção Brasileira entra em campo em busca de mais uma “mãozinha” do Chile, almejando retomar o caminho das vitórias nas Eliminatórias.

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Esportes

Entenda a causa da morte do zagueiro Juan Izquierdo

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Foto: Divulgação

Boletim médico confirma: zagueiro Juan Izquierdo faleceu devido a complicações de uma arritmia cardíaca e parada cardiorrespiratória.

O zagueiro do Nacional-URU, Juan Izquierdo, faleceu na noite de terça-feira (27/8), após estar hospitalizado desde a última quinta-feira (22/8), quando sofreu um mal súbito durante uma partida contra o São Paulo, válida pelas oitavas de final da Copa Libertadores.

Segundo comunicado emitido pelo Hospital Albert Einstein, Izquierdo faleceu em decorrência de morte encefálica, resultado de uma parada cardiorrespiratória associada a uma arritmia cardíaca. A nota lamenta profundamente a perda e detalha as circunstâncias médicas que levaram ao falecimento do atleta.

O Nacional-URU expressou seu pesar através de suas redes sociais, afirmando que a morte do jogador representa uma perda irreparável para o clube e enviando suas condolências à família, amigos e fãs. No dia anterior ao falecimento, um boletim médico já havia indicado uma piora no quadro neurológico do jogador, que se encontrava em estado crítico e dependente de ventilação mecânica.

O incidente que levou à internação ocorreu durante uma bola parada na partida, quando Juan Izquierdo perdeu o equilíbrio e caiu desacordado em campo. O zagueiro foi substituído por Emiliano Velázquez nos minutos finais do jogo.

O São Paulo Futebol Clube também se manifestou após a notícia, expressando tristeza e enviando suas condolências à família de Izquierdo e ao Nacional-URU, destacando o impacto que a perda trouxe para o mundo do futebol.

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Esportes

Paralimpíadas de Paris começam nesta quarta (28); Brasil estreia na quinta (29)

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Foto: Rede social

Os Jogos Paralímpicos de Paris terão início nesta quarta-feira (28), com a cerimônia de abertura marcada para as 15h. Representando o Brasil, os campeões paralímpicos Beth Gomes, do atletismo, e Gabriel Araújo, da natação, serão os porta-bandeiras durante a cerimônia.

As competições começam oficialmente na quinta-feira (29), com a participação de atletas brasileiros em várias modalidades, incluindo parabadminton, tiro com arco paralímpico, goalball e vôlei sentado.

O Brasil estará presente com 279 esportistas, tornando esta a maior delegação brasileira em uma edição dos Jogos Paralímpicos fora do Brasil. A participação feminina também será a maior da história das Paralimpíadas para o país.

Atletas de 22 dos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal, compõem a delegação, competindo em 20 modalidades diferentes. São Paulo lidera com 71 atletas convocados, representando 28% do total.

Em preparação para os jogos, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) lançou a campanha “Mais que vencedores: brasileiros”, destacando atletas como Gabriel Araújo, Mariana D’Andrea, Vinícius Rodrigues e Raíssa Machado. O vídeo da campanha visa aumentar a torcida pelos atletas e promover a inclusão através do esporte.

Os Jogos Paralímpicos de Paris acontecem de 28 de agosto a 8 de setembro, com cerca de 4.400 atletas. Na edição anterior, em Tóquio, o Brasil conquistou 72 medalhas, sendo 22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze, terminando em sétimo lugar no quadro de medalhas.

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