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Mundo

ONU pede fim de atividade militar perto de usina nuclear na Ucrânia

Apelo foi feito pelo secretário-geral da organização

Reuters/Lisa Leutner

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu nesta quinta-feira (11) o fim imediato das atividades militares perto da usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, a maior da Europa.

“Peço às forças militares da Federação Russa e da Ucrânia que cessem imediatamente todas as atividades militares nas imediações da usina e não alvejem suas instalações ou arredores”, disse ele em comunicado.

Crimeia

Imagens de satélite apresentadas hoje mostram devastação em uma base aérea russa na Crimeia, atingida em ataque. As imagens indicam que Kiev pode ter obtido nova capacidade de ataque de longo alcance, com potencial para mudar o curso da guerra.

Divulgadas pela empresa independente de satélites Planet Labs, as imagens reproduzem três crateras quase idênticas, onde edifícios na base aérea russa de Saki foram atingidos com aparente precisão. A base, na costa sudoeste da Crimeia, sofreu grandes danos causados ​​pelo fogo, com as carcaças queimadas de pelo menos oito aviões de guerra. 

A Rússia negou que as aeronaves tenham sido danificadas e disse que as explosões vistas na base, na terça-feira, foram acidentais.

A Ucrânia não reivindicou a responsabilidade pelo ataque, nem disse exatamente como ocorreu.

“Oficialmente, não estamos confirmando ou negando nada; existem vários cenários para o que pode ter acontecido, considerando vários epicentros de explosões exatamente ao mesmo tempo”, afirmou o assessor presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak à Reuters em  mensagem.

Especialistas militares ocidentais disseram que a escala dos danos e a aparente precisão do ataque sugerem nova e poderosa capacidade, com implicações potencialmente importantes.

A Rússia, que anexou a Crimeia em 2014, usa a península como base para sua frota no Mar Negro e como principal rota de abastecimento para as forças invasoras que ocupam o Sul da Ucrânia, onde Kiev planeja uma contraofensiva nas próximas semanas.

“Não sou analista de inteligência, mas não parece bom”, escreveu no Twitter Mark Hertling, ex-comandante das forças terrestres dos Estados Unidos na Europa, junto a uma imagem da devastação na base russa.

“Eu sou. É muito bom”, respondeu o general norte-americano da reserva Michael Hayden, ex-chefe dos serviços de espionagem da CIA e da Agência de Segurança Nacional.

O Instituto para o Estudo da Guerra disse que as autoridades ucranianas estão enquadrando o ataque na Crimeia como “o início da contraofensiva da Ucrânia no Sul, sugerindo que os militares ucranianos esperam intensos combates em agosto e setembro, que podem decidir o resultado da próxima fase da guerra”.

A forma exata como o ataque foi realizado continua um mistério. Algumas autoridades ucranianas foram citadas, sugerindo que pode ter sido sabotagem por infiltrados. Mas as crateras de impacto quase idênticas e as explosões simultâneas parecem indicar que se tratou de uma saraivada de armas capazes de escapar das defesas russas.

A base está muito além do alcance de foguetes avançados que os países ocidentais reconhecem ter enviado para a Ucrânia até agora, mas dentro das versões mais poderosas que Kiev buscava. A Ucrânia também tem mísseis antinavio que, teoricamente, poderiam ser usados ​​para atingir alvos em terra.

A Ucrânia expulsou as forças russas da capital Kiev, em março, e dos arredores da segunda maior cidade, Kharkiv, em maio. A Rússia então capturou mais território no Leste, em grandes batalhas que mataram milhares de soldados de ambos os lados em junho.

Desde então, as linhas de frente estão praticamente estáticas, mas Kiev diz que está preparando grande esforço para recapturar as regiões sul de Kherson e Zaporizhzhia, a principal fatia de território ocupada desde a invasão de 24 de fevereiro.

Por: Agência Brasil

Mundo

Caso raro de homem com três pênis é documentado por médicos no Reino Unido

A descoberta foi feita durante a dissecação do corpo de um idoso de 78 anos, tornando-o apenas o segundo caso registrado no mundo

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Foto:Divulgação

Um caso extremamente raro de trifalia, condição congênita que se caracteriza pela presença de três pênis, foi registrado por estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de Birmingham, no Reino Unido. A descoberta ocorreu durante a dissecação do corpo de um idoso de 78 anos. Apesar de externamente aparentar genitais normais, exames revelaram outros dois pequenos pênis “ocultos” na região da virilha.

Este é apenas o segundo caso registrado de trifalia no mundo, conforme publicado no Journal of Medical Case Reports em 9 de outubro. Anteriormente, havia sido relatado o caso de uma criança de 3 meses.

Os dois pênis adicionais do idoso estavam localizados dentro do saco escrotal, o que pode explicar por que a condição passou despercebida durante sua vida. O homem, que media 1,80 m, provavelmente não teve conhecimento da anomalia, e os médicos sugerem que ele poderia ter sofrido de infecções urinárias ou problemas de fertilidade por conta da condição.

De acordo com os especialistas, a condição teria sido causada pela triplicação do tubérculo genital, estrutura responsável pelo desenvolvimento do pênis, controlada por hormônios sexuais.

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Madre superiora confessa roubo de joias doadas por fiéis e é presa na Itália

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A ex-madre superiora de uma congregação religiosa no sul da Itália foi presa após confessar o roubo de joias e objetos de ouro no valor estimado em mais de R$ 480 mil. As peças, doadas por fiéis, estavam guardadas na Cúria Episcopal de Ariano Irpino, onde a religiosa tinha acesso privilegiado às chaves, por conta de sua posição na Congregação do Espírito Santo. O caso foi denunciado pelo próprio bispo local, que percebeu o desaparecimento dos itens sagrados.

Entre os objetos furtados, estava uma relíquia de São Nicolau de Bari, incrustada em um medalhão de grande valor religioso e sentimental para a comunidade. A investigação, conduzida pela Procuradoria de Benevento, revelou que a monja vendeu a maioria das joias e transferiu o dinheiro para o exterior. Grande parte dos itens roubados foi fundida, dificultando sua recuperação, mas algumas peças, como um lingote de ouro e joias de prata, foram recuperadas durante a operação.

As autoridades descobriram ainda que a religiosa escondia parte das joias em seu quarto, disfarçadas em um cesto de roupas sujas. Com a confissão e as evidências, o juiz do caso decidiu decretar a prisão domiciliar da ex-madre superiora, alegando o risco de fuga, especialmente devido às suas conexões internacionais.

A prisão da religiosa abalou a comunidade local, que confiava na monja para proteger e cuidar dos itens sagrados doados por gerações de fiéis. O caso continua sob investigação, com foco na recuperação do restante das joias e no rastreamento dos fundos transferidos para o exterior.

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Mundo

Sobrevivente é resgatado após 67 dias à deriva no Mar de Okhotsk

O homem de 46 anos estava no catamarã com seu irmão e filho, que não sobreviveram. A investigação sobre as circunstâncias do incidente está em andamento

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Após 67 dias à deriva no Mar de Okhotsk, Mikhail Pichugin é resgatado em estado grave

Um homem de 46 anos, identificado como Mikhail Pichugin, foi resgatado após passar quase dez semanas à deriva em um pequeno catamarã no gélido Mar de Okhotsk, conforme relataram as autoridades russas nesta terça-feira (15).

Mikhail estava em alto-mar desde 9 de agosto, juntamente com seu irmão e seu filho adolescente, que infelizmente não sobreviveram à expedição. As informações foram divulgadas pela mídia estatal RIA Novosti.

Imagens do resgate mostram Pichugin, com uma barba e usando um colete salva-vidas laranja, flutuando em seu barco de bandeira vermelha enquanto equipes de socorro se aproximavam. O Mar de Okhotsk, que fica entre a Sibéria oriental e a Península de Kamchatka, é conhecido por suas águas extremamente frias, geralmente congelando entre outubro e março.

De acordo com Elena Krasnoyarova, porta-voz do gabinete do promotor de transportes do extremo leste da Rússia, o contato com os três homens foi perdido após alguns dias em alto-mar. “Em 14 de outubro, um barco pesqueiro avistou o catamarã nas proximidades do assentamento de Ust-Khayryuzovo, na região de Kamchatka”, afirmou.

As autoridades estão apurando as circunstâncias que levaram ao incidente e investigando possíveis falhas de segurança no tráfego aquático que resultaram na morte do irmão e do filho de Pichugin.

A esposa do sobrevivente comentou que o peso de Mikhail, cerca de 100 kg, pode ter contribuído para sua sobrevivência, uma vez que ele e seus companheiros tinham suprimentos para cerca de duas semanas.

Pichugin será encaminhado a um hospital na cidade de Magadan, no extremo leste da Rússia, para receber cuidados médicos. Segundo informações, ele está em estado grave, mas consciente e apresenta sinais de desnutrição.

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