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Mundo

Alemanha anuncia doação de 200 milhões de euros para ações ambientais

Comunicado foi feito hoje pela ministra alemã Svenja Schulze

José Cruz/Agência Brasil

A ministra da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha, Svenja Schulze, anunciou ontem (30) a liberação de cerca de 200 milhões de euros a serem empenhados em ações ambientais no Brasil num período de 100 dias. O comunicado foi feito durante coletiva de imprensa em Brasília.

Ao lado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a ministra alemã Schulze confirmou, dentro do aporte total, 35 milhões de euros para o Fundo Amazônia e 31 milhões de euros para apoio a estados da Amazônia na implementação do que o governo alemão se refere como “ações ambiciosas” para maior proteção da floresta.

A cifra total inclui ainda 29,5 milhões de euros em apoio a um fundo garantidor de eficiência energética para pequenas e médias empresas, com contribuição direta a investimentos privados em eficiência energética; e 5,37 milhões de euros em projeto de consultoria para o fomento de energias renováveis na indústria e no setor de transportes.

Também estão previstos no montante anunciado 13,1 milhões de euros em projeto destinado a apoiar pequenos agricultores em ações de reflorestamento de suas terras; 80 milhões de euros para que agricultores tenham acesso a linhas de crédito a juros reduzidos; e 9 milhões em apoio a cadeias de abastecimento sustentáveis.

Fundo Amazônia

A doação de 35 milhões de euros ao Fundo Amazônia foi formalizada por meio da assinatura de um contrato financeiro entre o banco alemão KfW e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Estados da Amazônia

O governo alemão sinalizou a intenção de destinar 31 milhões de euros a estados da Amazônia para projetos de proteção e de uso sustentável das florestas, alinhados com políticas e objetivos estratégicos do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia.

Por: Agência Brasil

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Presidente da Coreia do Sul anuncia revogação da lei marcial após pressão

Yoon Suk Yeol revoga decreto de lei marcial após oposição unânime no Parlamento e intensas manifestações populares

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Foto - Reprodução

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, anunciou nesta terça-feira (3/12) que suspenderá a lei marcial imposta por ele horas antes, após enfrentar pressão significativa do Parlamento e de manifestantes. A decisão veio acompanhada de um comunicado oficial à mídia estatal, no qual o líder sul-coreano destacou a urgência em reverter a medida.

“Convoquei imediatamente uma reunião de gabinete [após o veto do Parlamento], mas como era de manhã cedo, o quórum para decisão ainda não foi alcançado. Suspenderei a lei marcial o mais rápido possível”, declarou o presidente.

A lei marcial, que substitui as leis civis por normas militares, havia sido decretada com o argumento de que era necessária para “limpar elementos pró-Coreia do Norte” do território sul-coreano. A medida, porém, encontrou resistência no Parlamento, que derrubou o decreto de forma unânime. Dos 300 membros da Assembleia Nacional, 190 congressistas presentes votaram a favor do veto, como previsto pela Constituição do país.

Confrontos e tensão política
Após o anúncio da lei marcial, militares e policiais foram enviados à Assembleia Nacional e confrontaram manifestantes que se opunham à decisão. Além disso, houve tentativas de detenção de líderes políticos, incluindo o opositor Lee Jae-Myung, o presidente da Assembleia, Woon-Won-sik, e até membros do próprio partido do presidente.

Com a decisão do Parlamento, forças militares e policiais recuaram e deixaram a sede do Poder Legislativo.

Impactos políticos e sociais
A imposição da lei marcial causou uma onda de protestos em todo o país, com críticas de diversos setores da sociedade. O anúncio de Yoon Suk Yeol sobre a suspensão da medida é visto como um passo para aliviar a crescente tensão política, embora a iniciativa tenha gerado danos à imagem do governo.

A revogação ainda precisa ser formalizada em reunião de gabinete, mas o presidente sinalizou que o processo ocorrerá rapidamente para evitar mais instabilidade no país.

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Mãe enfrenta ameaças após ir sozinha à Disney e deixar filhos em casa

A norte-americana Madalyn Monaghan se tornou alvo de críticas e até ameaças por priorizar um momento para si mesma

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Foto: Rede Social

Madalyn Monaghan, mãe de dois filhos, decidiu viajar sozinha para a Disney como uma forma de autocuidado e lazer. A visita aos parques temáticos na Flórida, nos Estados Unidos, rendeu à norte-americana uma enxurrada de críticas nas redes sociais e até mesmo ameaças de morte por parte de internautas indignados com sua escolha.

Monaghan, de 30 anos, compartilhou momentos de sua viagem solo em agosto deste ano por meio de vídeos nas redes sociais. A reação, porém, foi marcada por comentários maldosos. “Recebi mensagens obscuras e desagradáveis no Instagram, algumas até ameaçando minha vida”, revelou a mãe ao The New York Post.

Usuários a chamaram de “desequilibrada” e “a pior mãe do mundo” por ter deixado em casa sua filha de 11 anos e seu filho de 6. Apesar da polêmica, Monaghan ressaltou que a “escapada” de quatro dias aconteceu logo após uma excursão de duas semanas pela Europa em família, onde seus filhos tiveram a oportunidade de visitar a Disneyland Paris.

“Eles vão bastante à Disney”, brincou a mãe, tentando aliviar a situação. Monaghan também destacou a importância de se priorizar em alguns momentos. “Como mãe, você quase sempre coloca todo mundo à frente de você. É bom, de vez em quando, pensar: ‘Quer saber? Dessa vez, vou me colocar em primeiro lugar’”, explicou.

Apesar das críticas, Madalyn Monaghan continua defendendo sua escolha, reiterando que momentos de autocuidado não deveriam ser alvo de julgamento.

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Coreia do Sul adota lei marcial após acusações de ameaças pró-Norte-Coreanas

Presidente Yoon Suk-yeol justifica medida como forma de erradicar “elementos pró-Coreia do Norte”, enquanto oposição acusa governo de tentar controlar Parlamento

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Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol

Na terça-feira (3), o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, surpreendeu a nação ao decretar a imposição de lei marcial, alegando que a medida é necessária para “limpar” o país de aliados da Coreia do Norte. Segundo o presidente, a ação visa erradicar “elementos pró-Coreia do Norte” e proteger a República da Coreia da ameaça de forças comunistas.

A decisão, que marca a primeira vez desde a década de 1980 que um governo sul-coreano adota lei marcial, restringe diversos direitos civis e substitui a legislação normal por normas militares. Entre as ações tomadas estão o controle da imprensa, a proibição de manifestações políticas e o fechamento do Parlamento.

Em seu pronunciamento surpresa transmitido ao vivo pela TV, Yoon destacou que a medida foi tomada em resposta à crescente ameaça de forças anti-estaduais, mas não forneceu detalhes específicos sobre os riscos apresentados pela Coreia do Norte. Durante o discurso, o presidente criticou movimentos recentes da oposição, como a moção de impeachment contra promotores e a rejeição a propostas do governo, acusando a oposição de colaborar com o regime norte-coreano para enfraquecer seu governo.

A oposição, por sua vez, reagiu prontamente, acusando Yoon de usar o conflito com a Coreia do Norte como pretexto para ampliar seus poderes e enfraquecer a democracia no país. Manifestantes se dirigiram ao Parlamento, em Seul, para protestar contra a medida, e relatos indicam que forças militares e policiais já começaram a tomar o controle da área.

Enquanto isso, sites de notícias locais enfrentaram instabilidade em seus portais, com relatos de confrontos entre militares e a população após a imposição da lei. O clima no país continua tenso, com a população dividida sobre a legitimidade e os objetivos da medida.

Assista ao vídeo a seguir mostrando o confronto entre manifestantes e militares após a declaração da lei marcial:

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