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Motorista de aplicativo é rendido por traficantes após errar caminho e pedir perdão para ser liberado

Motorista se desespera e pede perdão a traficantes após ser rendido em comunidade do Rio de Janeiro

Um motorista de aplicativo e sua passageira passaram por momentos de tensão na comunidade da Cidade Alta, no Rio de Janeiro, depois que uma barricada os forçou a alterar o trajeto. O episódio, que foi registrado pelas câmeras de segurança do veículo, mostra o momento em que o motorista é abordado por traficantes armados e pede desculpas para evitar ser agredido ou até morto.

O incidente ocorreu na Rua Lyrio Mauricio da Fonseca, próximo à estação de trem de Cordovil, onde o motorista se deparou com uma trincheira no asfalto, uma barricada improvisada que bloqueava a via. Sem opções, ele faz uma manobra e segue pela Estrada do Porto Velho, com destino à Avenida Brasil. No entanto, ao virar a esquina da Rua Canto do Buriti, o carro é interceptado por dois criminosos armados com fuzis.

A passageira, visivelmente assustada, tenta pedir ao motorista para abaixar os vidros, enquanto desce do carro. O motorista também sai do veículo e é imediatamente abordado por mais dois criminosos, que surgem em uma motocicleta. Os bandidos questionam sua presença na região, e, em um momento de desespero, o condutor se ajoelha e implora pela sua vida.

Com voz trêmula, o motorista pede perdão e tenta explicar que estava apenas cumprindo seu trabalho, dizendo: “Eu estou trabalhando! Perdão, perdão, mano! Sou Uber! Pode ver aí que estou trabalhando para a moça! Perdão, mano, de verdade! Perdão, não olhei! Eu estava olhando o caminho aqui e não vi! Faço o quê? Meia volta?” Ele é humilhado enquanto tenta justificar o erro.

Um dos criminosos, aparentemente irritado, o acusa de ter entrado na comunidade em alta velocidade e ordena que ele “desapareça” do local.


Após o incidente, o motorista e a passageira retornam rapidamente, visivelmente abalados, e pedem para sair da área. A Polícia Militar informou que o 16º BPM (Olaria) não foi acionado para esta ocorrência.

Em uma declaração nesta quarta-feira (15), o secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, ressaltou que, em 2024, mais de 7 mil toneladas de barricadas foram retiradas de comunidades dominadas por facções criminosas. Ele ainda destacou que a Polícia Militar do Rio de Janeiro é a única no país a contar com um núcleo especializado, equipado com ferramentas de construção civil, para realizar a retirada dessas barreiras, que são usadas por criminosos para isolar áreas e dificultar a ação das autoridades.

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Motorista que devolveu R$ 131 milhões por engano busca direito à recompensa judicial

Antonio Pereira alega danos emocionais e cobra 10% do valor indevido; audiência será realizada em fevereiro

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Antonio Pereira do Nascimento, motorista de Goiás, entrou com uma ação judicial contra o banco Bradesco após receber, por engano, R$ 131 milhões em sua conta. Quando percebeu o erro, o motorista devolveu o valor, mas agora busca uma recompensa de 10% do montante, ou seja, R$ 13 milhões, alegando danos emocionais e financeiros causados pela situação. A audiência está marcada para o dia 18 de fevereiro de 2025.

O advogado Thiago Perez, que não representa o motorista na ação cível, explicou ao g1 que a questão envolve a interpretação do artigo 1.234 do Código Civil, que garante direito à recompensa a quem devolve algo perdido, levando em consideração o esforço para encontrar o dono. Perez explicou que, embora a devolução seja um dever, o contexto, especialmente em situações digitais, pode influenciar a decisão judicial.

A defesa de Pereira alega que o motorista não apenas devolveu os R$ 131 milhões de forma voluntária e honesta, mas também foi tratado de maneira ríspida pela instituição financeira, sendo pressionado a comparecer à agência para regularizar a transação. Além disso, o advogado destacou que o caso gerou “abalos emocionais e constrangimentos” para Pereira, exacerbados pela exposição midiática.

O banco também enfrentou críticas por cobrar taxas indevidas após o erro. Pereira relatou que a tarifa mensal de sua conta foi aumentada sem justificativa após a devolução do dinheiro, passando de R$ 36 para R$ 70. Perez afirmou que o banco deve restituir essa cobrança indevida em dobro.

A decisão final sobre o direito à recompensa será tomada pelo Judiciário, que avaliará o contexto da devolução e as circunstâncias do caso. A audiência de fevereiro promete definir um importante precedente para o reconhecimento da boa-fé nas situações envolvendo erros financeiros digitais.

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Bebê é encontrado morto em saco de lixo em frente a UPA em Aparecida de Goiânia

Corpo do bebê estava em avançado estado de decomposição e placenta foi encontrada junto ao cadáver; Polícia investiga o caso

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Bebê foi encontrado em estado avançado de decomposição dentro de um saco de lixo, em frente à UPA Brasicon, em Aparecida de Goiânia, no último domingo / Foto: Divulgação

Um bebê foi encontrado morto dentro de um saco de lixo em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Brasicon, em Aparecida de Goiânia (GO), no domingo (2/2). Moradores que passavam pelo local notaram a sacola plástica e imediatamente acionaram a Guarda Civil Municipal (GCM).

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para confirmar o óbito. Ao chegar no local, a Polícia Científica de Goiás informou que o corpo do bebê já estava em estado avançado de decomposição e que a placenta também foi encontrada junto ao cadáver.

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios, está conduzindo as investigações para identificar a pessoa responsável por deixar o bebê no local e esclarecer as circunstâncias da morte. O caso segue em apuração.

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Garimpo subterrâneo ilegal na Amazônia é desativado após causar R$ 1 bilhão em destruição

Operação da PF descobre exploração clandestina com trabalho escravo e contaminação ambiental

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Um garimpo ilegal subterrâneo, localizado em Maués, no Amazonas, foi desativado pela Polícia Federal entre os dias 31 de janeiro e 3 de fevereiro. A operação Mineração Obscura 2 revelou que, além de submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão, a atividade clandestina provocou danos ambientais estimados em R$ 1 bilhão, incluindo desmatamento e contaminação de lençóis freáticos.

A ação foi conduzida por uma força-tarefa que reuniu a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho e Fundação Nacional dos Povos Indígenas.

Esta foi a primeira vez que a PF desativou um garimpo subterrâneo no país. Diferente das explorações a céu aberto, mais comuns na região amazônica, esse modelo utilizava minas subterrâneas, tornando a fiscalização ainda mais desafiadora e ampliando os riscos ambientais e trabalhistas.

As investigações tiveram início após denúncias sobre exploração de mão de obra degradante e uso de cianeto na extração ilegal de ouro. A operação foi um desdobramento da Operação Déjà Vu, que já havia identificado atividades criminosas semelhantes na região.

Durante a ação, os agentes confirmaram que os trabalhadores enfrentavam jornadas exaustivas, sem acesso a condições mínimas de segurança e direitos básicos. O caso segue sob investigação.

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