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Joe Biden é eleito o novo presidente dos Estados Unidos e agradece

A disputa foi uma das mais acirradas na história dos Estados Unidos e consagrou o candidato Joe Biden como presidente dos Estados Unidos

Joe Biden é eleito presidente dos Estados Unidos
Foto: ANGELA WEISS/AFP

As eleições nos Estados Unidos foram muito acirradas, mas finalmente o resultado chegou e Joe Biden é o novo presidente do país ao lado da vice-presidente, Kamala Harris. Com o alcance de 270 delegados no Colégio Eleitoral, o candidato democrata se consagrou chefe do governo nos EUA, na tarde deste sábado (7). Ao contrário do que aconteceu em 2016, os últimos estados a registrarem os votos de delegados fizeram toda a diferença. Na reta final, Pensilvânia foi a protagonista do pleito.

“América estou muito honrado por confiarem a mim a presidência do Estados Unidos”, afirmou Biden.

Corrida pela eleição

Até a manhã desta quinta-feira (5), Trump esteve à frente em quatro, dos cinco estados. Contudo, Nevada e Geórgia foram o centro das atenções do mundo inteiro. A diferença de votos entre os candidatos nos dois estados era de 0,5%, Trump liderando na Geórgia e Biden à frente em Nevada. O placar ficou por muito tempo com 264 votos para o democrata Biden e 214 para o republicano Trump.

Com a liderança em apenas um dos cinco estados remanescentes, Joe Biden precisava apenas dele para vencer. Por sua vez, Donald Trump também seguiu recebendo votos nos outros estados.

Disputa acirrada

Com apenas seis votos faltando no colégio eleitoral para ser eleito presidente dos EUA, Biden precisava vencer apenas em Nevada – que conta exatamente com seis delegados. Apesar disso, a diferença ainda estava pequena durante a contagem de votos desta manhã e Trump estava com vantagem nos outros quatro estados.

Com isso, especialistas anunciaram que mesmo Biden estando à frente no número de delegados e de votos válidos, não era possível prever o vencedor. Apesar do recorde de votação antecipada, com início ainda na última terça-feira (3), a contagem de votos nos EUA feita manualmente prejudicou a celeridade do processo de eleição e ainda houve a espera dos votos por correspondência, que chegam por correio e tendem a acirrar ainda mais a disputa pela presidência.

Apesar de até a manhã da última sexta-feira (6), o candidato republicado, Trump, estar atrás por 50 votos de diferença, a disputa ainda seguia sem vencedor. Isso porque ele estava à frente em estados que, juntos, somavam 54 pontos. Em virtude da colocação de cada candidato, o resultado só pôde ser divulgado quando Joe Biden venceu estatisticamente a eleição.

E o Brasil?

Apesar de o presidente já ter sido eleito nos EUA, conversamos com o assessor de relações internacionais Robson Coelho Cardoch Valdez para entender possíveis cenários políticos com a vitória de cada um dos candidatos à presidência dos EUA.

Trump

De acordo com Robson Valdez, uma vitória de Trump fortalecerá a base de apoio de Bolsonaro, que vem buscando consolidar uma relação especial com os EUA. Para ele, os eleitores do presidente Bolsonaro entendem que deve haver um alinhamento entre Brasil e EUA no cenário internacional.

“Bolsonaro explora muito bem essa simplificação da realidade e, caso Trump seja reeleito, irá instrumentalizar essa repercussão para se legitimar no próximo pleito eleitoral em 2022 junto aos seus eleitores”, afirma Robson.

Biden

Com a vitória de Biden, a relação Brasil x EUA deve ser mais cautelosa. Joe Biden já antecipou em discursos que adotaria uma abordagem multilateral em relação a vários temas da agenda internacional. Ele focou o meio-ambiente no Brasil em uma das falas, mas há outras pautas além dessa.

O assessor Robson Valdez, que também é pós-doutorando em Relações Internacionais na UnB, relatou que as atuais ações do governo federal em relação a políticas ambientais têm sido reprovadas por parte dos parlamentares dos EUA.

“Os democratas já se posicionaram de forma muito dura, no congresso norte-americano, contra a atual política ambiental do governo brasileiro que foi, inclusive, mencionada por Biden durante os últimos debates travados com o presidente Donald Trump”, afirma Robson.

Por fim, ele finaliza destacando que Biden eleito presidente tende a ser ruim para o governo Bolsonaro em relação às pautas externas.

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Rei da Espanha repreende sogra após flagrante de furto no palácio

Paloma Rocasolano, mãe da rainha Letizia, foi advertida por Felipe VI após ser vista levando alimentos do Palácio de Zarzuela para casa, hábito iniciado durante a pandemia

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Paloma Rocasolano, mãe da rainha Letizia

Paloma Rocasolano, mãe da rainha Letizia, costumava desfrutar de privilégios no Palácio de Zarzuela, residência oficial da monarquia espanhola, por conta de seu vínculo familiar. No entanto, segundo o portal português Flash!, o que inicialmente parecia ser um gesto de hospitalidade acabou se transformando em uma situação que gerou incômodo no rei Felipe VI.

Funcionários do palácio relataram que Paloma se sentia à vontade para utilizar diversos serviços da Casa Real, incluindo lavanderia e refeições, como se fosse moradora permanente. Embora a presença da enfermeira fosse inicialmente justificada pela proximidade com as netas, a princesa Leonor e a infanta Sofia, o comportamento teria extrapolado os limites aceitáveis.

De acordo com os relatos, o ponto de maior polêmica foi quando Paloma foi flagrada levando comida do palácio para casa, hábito que teria começado durante o período de confinamento imposto pela pandemia. “Ela chegou a pedir que alimentos fossem enviados diretamente para sua residência”, informou o portal.

O rei Felipe VI tolerou a situação durante a pandemia, compreendendo as dificuldades do momento. No entanto, o prolongamento desse comportamento levou o monarca a demonstrar sua insatisfação. Ele teria conversado com pessoas próximas e, eventualmente, dado um ultimato à sogra para encerrar a prática.

O episódio veio à tona em meio a outras polêmicas envolvendo a família real, incluindo rumores sobre um caso extraconjugal da rainha Letizia. Essas questões têm alimentado debates sobre a vida privada dos membros da monarquia espanhola e suas relações familiares.

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Dominique Pelicot é condenado a 20 anos de prisão por drogar ex-mulher para estupros em série

Caso histórico envolve mais de 50 réus e revela década de abusos na França

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Sua ex-mulher, Gisèle Pelicot

Dominique Pelicot recebeu a pena máxima de 20 anos de prisão nesta quinta-feira (19/12) após ser considerado culpado por drogar sua ex-mulher, Gisèle Pelicot, e permitir que dezenas de homens a estuprassem ao longo de dez anos. O julgamento, realizado em Avignon, no sul da França, ganhou repercussão internacional pela gravidade dos crimes e pelo número de envolvidos.

As investigações mostraram que Dominique drogava a vítima repetidamente e facilitava os abusos, que eram registrados em vídeo. Outros 50 homens também foram condenados, com penas entre 3 e 15 anos de prisão. Apesar das sentenças, familiares e ativistas criticaram a Justiça, afirmando que as punições ficaram abaixo do esperado para a gravidade dos crimes.

Repercussões e impacto
O caso veio à tona em 2020, quando Dominique foi preso por importunação sexual em um mercado. Durante as investigações, a polícia encontrou imagens que revelaram os abusos contra Gisèle, casada com ele por cinco décadas. Somente após essas descobertas ela soube das agressões.

Na saída do tribunal, Gisèle agradeceu o apoio recebido e afirmou que tornar o caso público foi essencial para “mudar a vergonha de lado”. Manifestantes demonstraram solidariedade à vítima, carregando cartazes com mensagens de apoio, enquanto gritavam “justiça” do lado de fora do tribunal.

Decisões e novos passos legais
A defesa de Dominique anunciou que pretende recorrer da sentença, assim como outros réus. No total, as penas aplicadas aos 51 condenados somam 428 anos de prisão, marcando um dos maiores julgamentos de violência sexual da história recente da França.

O caso é visto como um marco no combate à violência contra mulheres e reforça a necessidade de ampliar discussões sobre proteção e justiça para vítimas de crimes sexuais.

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Prefeitura dos EUA pede fim de adesivos de olhos em esculturas públicas

A prática viralizou nas redes sociais, mas gera custos com remoção e pode causar danos permanentes às obras de arte

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Nos últimos dias, esculturas espalhadas pela cidade de Bend, no estado do Oregon, nos Estados Unidos, têm sido alvo de uma intervenção inusitada: adesivos de olhos “engraçados” têm aparecido fixados em diversas obras de arte pública. A ação rapidamente viralizou nas redes sociais e gerou tanto risos quanto polêmica entre os moradores.

A prefeitura de Bend compartilhou imagens das esculturas modificadas, parte da chamada “Rota de Arte das Rotatórias”, em suas redes sociais. Entre as intervenções, destaca-se uma escultura de dois cervos com olhos adesivos e outra de uma esfera igualmente decorada. Apesar do tom descontraído da ação, os responsáveis pelos atos, apelidados de “Bandido dos Olhinhos” (Googly Eye Bandit), ainda não foram identificados.

Embora a ideia tenha conquistado simpatia de muitos moradores, a prefeitura alertou que a remoção dos adesivos exige cuidado para evitar danos às obras, algumas das quais são feitas de materiais como bronze e aço. Até o momento, a administração já gastou cerca de US$ 1.500 (aproximadamente R$ 9,3 mil) na limpeza de sete das oito peças afetadas. Uma escultura chamada “Phoenix Rising” pode, inclusive, precisar de repintura completa.

Nas redes sociais, a publicação oficial sobre o tema gerou discussões calorosas. Muitos moradores elogiaram a criatividade e a alegria trazidas pelas intervenções. “Minha filha e eu demos uma boa risada ao ver os olhos na galinha flamejante”, comentou um usuário, referindo-se ao apelido da obra “Phoenix Rising”. Outros, no entanto, argumentaram que o dinheiro gasto na remoção poderia ser investido em problemas mais urgentes, como o enfrentamento à falta de moradia.

Rene Mitchell, diretora de comunicações de Bend, explicou que, ao longo dos anos, as esculturas da cidade já foram decoradas com itens sazonais, como chapéus de Natal e guirlandas, que não são removidos. Contudo, os adesivos são tratados de forma diferente, pois podem causar danos permanentes às obras.



“Incentivamos nossa comunidade a interagir com a arte e a se divertir, mas precisamos proteger nosso acervo”, afirmou Mitchell. Ela também reforçou que a intenção da prefeitura não era adotar uma postura rigorosa, mas conscientizar os moradores sobre os impactos negativos da prática.

A história ganhou destaque nacional, chegando a ser mencionada em programas de TV como The Late Show with Stephen Colbert. Apesar da controvérsia, muitos moradores disseram esperar com entusiasmo pelas próximas intervenções criativas que possam surgir durante as festas de fim de ano.

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