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Brasil

Amapá sofre novo apagão; moradores denunciam descaso

Desde o dia 3 de novembro a população amapaense enfrenta a interrupção de energia elétrica na região

Amapá sofre novo apagão
Foto: Wikimedia Commons/Reprodução

Um novo apagão assolou 13, das 16 cidades do Amapá. Moradores da região relataram que na noite dessa terça-feira (17), vários locais do estado tiveram novamente a interrupção da energia elétrica.

A situação crítica ocorre desde o dia 3 de novembro, data do primeiro apagão no Amapá. À época, o problema em uma subestação provocou a falta de energia para o estado. Desde então, a população enfrenta o racionamento de energia até que haja o fornecimento total do serviço.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), de fato, ocorreu um nova apagão na região. Contudo, estão trabalhando para normalizar a situação no estado.

“ONS confirma que às 20h31 desta terça-feira, 17 de novembro, houve novo desligamento no estado do Amapá e que está trabalhando para restabelecer a totalidade das cargas no estado o mais breve possível. O transformador da subestação Macapá não apresentou problema, a UHE Coaracy Nunes está gerando energia e a CEA, distribuidora local, está inspecionando as linhas e subestações para identificar a causa da ocorrência”, diz comunicado do ONS.

Na capital Macapá, a energia começou a voltar gradualmente após mais de duas horas depois do apagão. Estabelecimentos com geradores próprios, além de hospitais e órgãos públicos foram os únicos com fornecimento de energia elétrica após o apagão.

O que dizem os moradores

A equipe do O Panorama conversou com duas moradoras da região para entender melhor a situação. De acordo com a estudante universitária Marina Guedes, o apagão ocorreu por volta das 20h28 no bairro Santa Inês e que, a energia volta em alguns lugares, mas outros, não.

Apesar de o estado passar novamente por um estado crítico quanto à interrupção de energia elétrica, ela não chegou a saber de nenhum pronunciamento das autoridades sobre a volta da energia. Marina também denuncia o descaso com a população, visto que, de acordo com a universitária, o rodízio não está sendo respeitado.

“O rodízio de energia não está sendo cumprido no horário certo. O cronograma que nos foi fornecido, teria a duração de 4 a 3 horas em cada bairro. E houve incêndios em casas por conta desse racionamento. Porque ele nunca vem no horário certo e muitas vezes não vai no horário certo. Outros lugares têm energia 24h”, explica Marina.

A escritora Yueh Fernandes também vivenciou o novo blecaute na noite dessa terça-feira. Ela conta que onde mora, houve duas quedas de energia em um curto espaço de tempo, sendo que, na primeira vez a volta foi rápida. Entretanto, na segunda, a região ficou meia hora no escuro.

O principal ponto abordado pela escritora é de que essa situação não é atípica, visto que a população enfrenta com frequência a falta de energia elétrica.

“O que nós queremos que a população do resto do país entenda é que isso é corriqueiro por aqui. Sou nascida e criada aqui e desde criança passei madrugadas no escuro, perdi computador, conheço gente que perdeu freezer, ar condicionado, geladeira. É normal pro amapaense ficar sem energia porque as empresas responsáveis por isso sempre trataram o serviço com total descaso”, desabafa Yueh.

Brasil

Morre Peter Rodenbeck, responsável por trazer Mcdonald’s, Outback e Starbucks ao Brasil

Seu legado impactou significativamente o setor de alimentação no país, onde atuou por mais de quatro décadas

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Peter Rodenbeck, empresário responsável por trazer marcas icônicas para o Brasil

Morreu na tarde desta sexta-feira (18) o empresário Peter Rodenbeck, responsável por trazer marcas icônicas como McDonald’s, Outback Steakhouse e Starbucks para o Brasil. Ele tinha 85 anos e faleceu em decorrência de um câncer, conforme confirmado pela Bloomin’ Brands, empresa na qual atuava como membro do conselho.

Natural do estado de Michigan, nos Estados Unidos, Rodenbeck graduou-se em administração bancária, finanças e contabilidade pela New York University, além de ter completado estudos em administração de saúde e tecnologia de informações pela Harvard Extension School.

Sua trajetória no Brasil começou em 1979, quando introduziu o McDonald’s no país, onde atuou por quase duas décadas, tornando-se um brasileiro naturalizado. Em 1996, em parceria com Salim Maroun e Giancarlo Zanolini, Rodenbeck trouxe o Outback Steakhouse para o Brasil. Desde então, a rede de restaurantes de temática australiana se expandiu consideravelmente, contando atualmente com 173 unidades em todo o país.

Peter Rodenbeck também ocupava uma posição como conselheiro da Bloomin’ Brands, grupo detentor de várias marcas, incluindo Outback Steakhouse, Abbraccio e Aussie.

A Bloomin’ Brands expressou suas condolências em nota, afirmando que “seu legado viverá em cada uma das marcas que ajudou a implantar e no impacto que causou no setor de alimentação no Brasil. A companhia está neste momento solidária e prestando todo o suporte à família”.

A contribuição de Rodenbeck ao setor alimentício brasileiro será lembrada por muitos, refletindo sua visão empreendedora e seu compromisso com o mercado nacional.

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Economia

Black Friday sob suspeita: 43,5% dos consumidores duvidam das promoções

Apesar do ceticismo, plataformas online ainda são as preferidas para compras

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Foto: Divulgação

A Black Friday, um dos eventos de compras mais esperados do ano, enfrenta um crescente ceticismo por parte dos consumidores. De acordo com uma pesquisa realizada pela Wake, consultoria digital especializada em varejo e indústria, 43,5% dos brasileiros não acreditam que as promoções anunciadas durante a Black Friday sejam realmente novas, considerando-as apenas repetições de ofertas dos meses anteriores.

Desconfiança em Números

O estudo revelou que 34,8% dos consumidores sentem que as ofertas não são vantajosas, enquanto 20% expressam desconfiança em relação à veracidade dos preços apresentados durante as promoções. Essa falta de confiança pode impactar as vendas, já que os consumidores se mostram mais cautelosos em relação às compras.

Preferências de Compra

Apesar desse ceticismo, o comércio eletrônico continua a ser o canal de vendas mais popular. A pesquisa indica que 58,2% dos consumidores planejam realizar suas compras online, seguidos por 47,8% que pretendem utilizar marketplaces e 44,3% que optam por aplicativos. As lojas físicas, embora ainda relevantes, são a escolha preferida de quase 30% dos consumidores.

Incentivos para Comprar

Os principais fatores que podem incentivar os consumidores a aproveitar as promoções da Black Friday incluem a oferta de cupons e a possibilidade de cashback. A pesquisa aponta que 43,4% dos entrevistados consideram esses aspectos como decisivos para a realização de suas compras. Esses incentivos podem ser cruciais para atrair clientes em um cenário de desconfiança generalizada.

O Impacto do Ceticismo

O aumento da desconfiança em relação às promoções da Black Friday pode resultar em uma mudança nas estratégias de marketing adotadas por varejistas e plataformas de e-commerce. É fundamental que as empresas trabalhem para aumentar a transparência e a credibilidade de suas ofertas, a fim de reconquistar a confiança dos consumidores.

Em resumo, a pesquisa da Wake revela um cenário desafiador para a Black Friday deste ano, com uma parcela significativa dos consumidores duvidando da autenticidade das promoções. Em um ambiente de desconfiança, as plataformas online ainda se destacam como preferidas, mas será necessário um esforço conjunto para reverter essa tendência e garantir uma experiência de compra mais positiva para todos.

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Saúde

Mulher descobre condição rara de dois úteros após seis anos tentando engravidar

O diagnóstico ocorreu após a identificação de uma massa que parecia um tumor, mas que na verdade era o segundo útero

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Kelsi Baldwin, de 33 anos, descobre que tem útero didelfo, uma condição rara que resulta na formação de dois úteros

Após uma longa jornada de seis anos tentando engravidar, Kelsi Baldwin, de 33 anos, finalmente obteve respostas sobre sua condição de saúde. Em 2023, após procurar ajuda médica, ela foi diagnosticada com útero didelfo, uma má-formação rara que resulta na presença de dois úteros e pode afetar a fertilidade feminina.

A descoberta veio após Kelsi se submeter a exames médicos que inicialmente levantaram preocupações sobre a possibilidade de um tumor do tamanho de uma bola de basquete. Essa massa, que parecia ser um câncer, foi, na verdade, um segundo útero. O diagnóstico de útero didelfo, embora raro, trouxe à luz as dificuldades que Kelsi enfrentava em sua busca por engravidar.

“Foi um choque. No início, fiquei muito envergonhada e não queria contar a ninguém. Me sentia sozinha, porque não consegui encontrar muitas pessoas como eu e havia pouca informação na internet”, compartilhou Kelsi, refletindo sobre a dificuldade de lidar com a condição.

O útero didelfo se forma quando os dois ductos que normalmente se fundem para criar um útero único não se juntam durante o desenvolvimento embrionário. Isso resulta em dois úteros separados, cada um com seu próprio colo. Essa condição pode dificultar a fertilização e a implantação do embrião, além de causar menstruações intensas, como Kelsi experimentou ao longo dos anos. Ela também enfrentou dois abortos espontâneos e tentou diversos tratamentos de fertilidade, como a inseminação intrauterina, todos sem sucesso.

Com a nova compreensão de sua condição, Kelsi e seu marido, Matt, estão agora se concentrando na fertilização in vitro (FIV). O procedimento permitirá que os médicos transfiram embriões diretamente para o útero maior, aumentando as chances de uma gravidez bem-sucedida. Além disso, Kelsi terá que realizar exames preventivos regulares para monitorar a saúde de ambos os colos dos úteros e reduzir o risco de câncer.

Ao compartilhar sua história, Kelsi espera oferecer suporte e encorajamento a outras mulheres que possam enfrentar desafios semelhantes. “É importante para mim compartilhar minha experiência para que outras pessoas não se sintam tão sozinhas. Quero que exista o máximo de recursos e informações disponíveis para quem foi diagnosticado com essa condição e está lutando contra ela ou com dificuldades para engravidar”, afirmou em entrevista ao Daily Mail.

O relato de Kelsi não apenas lança luz sobre uma condição rara, mas também sublinha a importância de buscar ajuda médica e a necessidade de uma rede de apoio para aqueles que enfrentam lutas semelhantes.

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