A análise da coloração pessoal, também conhecida como colorimetria, tem como objetivo descobrir quais cores realçam a beleza natural de cada um de nós. Essa descoberta ocorre após a aplicação de um teste, no qual são passados vários tecidos com cores e características diferentes.
As cores são analisadas sob três aspectos ou dimensões, a saber: profundidade (claridade e escuridão), intensidade (opacidade e saturação) e temperatura (quente, neutra ou fria). Uma dessas características da cor prevalecerá e juntamente com a análise das demais indicará qual estação valorizará mais a beleza natural da pessoa analisada.
Esses testes já são feitos há vários e vários anos, mas do ano passado pra cá incontáveis vídeos e depoimentos de pessoas que descobriram suas cartelas inundaram a internet. O que não te contam nesses vídeos é que as diferenças dos efeitos produzidos pelos tecidos na pele não são sempre tão perceptíveis. Mas a análise correta feita por uma profissional com olhar treinado é capaz de revelar as sutilezas de cada pele.
Sim, saber sua cartela de cores é muito legal, porque tem um efeito libertador, uma vez que de repente a pessoa é capaz de perceber um mundo novo de cores que lhe caem naturalmente bem e se sente estimulada a sair do lugar comum e a usar as cores ao seu favor, melhorando não só o seu humor, mas a aparência de sua pele (porque as cores certas diminuem manchas em geral, olheiras, rugas e devolvem o viço à pele do rosto) e sua comunicação não verbal geral.
A associação das cartelas de cores com as 4 estações se deu por conta da comparação destas às variações de cores que eram percebidas na natureza durante esses períodos. No início, esse método ficou conhecido apenas como Método Sazonal e a análise era feita por contemplação, ou seja, a pessoa era observada segundo suas características pessoais e enquadrada em uma determinada estação. Surgiram várias teorias sobre quais critérios deveriam ser observados nessa análise, tais como cor dos olhos, pele, cabelos, veias, se pessoa quando exposta ao sol bronzeava ou ficava queimada, entre outros.
Com o passar do tempo, observou-se que tais critérios não eram precisos e que o método contemplativo não produzia os melhores resultados e que sobre a análise das dimensões da cor, a divisão das cartelas em 4 era insuficiente dada a variedade de características de cada pele.
Nesse contexto, o método outrora sazonal foi ampliado levando-se em conta as dimensões da cor e passou a ser chamado de Método Sazonal Expandido.
Houve também uma mudança substancial na forma de avaliação, que deixou de ser meramente contemplativa e levar em conta os critérios acima referidos para se pautar em uma análise comparativa, na qual se levava em conta não as características pessoais já descritas, mas as dimensões das cores em si e seus efeitos diretos nas peles analisadas.
Assim, as 4 cartelas (primavera, verão, outono e inverno) foram subdivididas e deram origem às 12 cartelas ou paletas que conhecemos hoje (primavera quente, primavera clara, primavera brilhante, verão frio, verão claro, verão suave, outono quente, outono suave, outono escuro, inverno frio, inverno escuro e inverno brilhante). E acabaram se tornando objeto de desejo de muitas mulheres, mas vejam bem, não apenas mulheres, muitos homens também tem se interessado em descobrir suas cartelas para melhor se posicionar no ambiente corporativo e no âmbito pessoal.
E você, já se deixou seduzir pelo poder das cores e se permitiu descobrir sua cartela?
Wilfa Branco
Consultora e Coach de Imagem e Estilo