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Amapá: universitária relata valores exorbitantes das contas de energia

As faturas de energia elétrica chegam a custar mais de R$ 800 reais em uma casa com três pessoas

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Foto: Reprodução/Twitter

Com o recente apagão que afetou os moradores do Amapá, uma questão veio à tona no Twitter: o valor pago pela energia elétrica. Ao responder uma publicação no Twitter, a universitária Larissa Lima Gomes expôs as contas de energia elétrica e surpreendeu os demais usuários.

Na publicação, duas contas, uma de R$ 719,87, com vencimento no mês de outubro e outra mais recente, com valor de R$ 804,19, referente a novembro. Ambas com média de 1.000 quilowatt-hora (kWh).

O consumo de 1.000 kWh mensal, além do valor médio pago pelos moradores do Amapá nas faturas de energia elétrica, indignou quem leu o tuíte. Os demais usuários questionaram o consumo, informando que essa média é normal para um estabelecimento comercial, mas não para uma residência.

O usuário Rafael Salez respondeu ao post informando que o consumo de apenas um mês, apresentado no conta de energia elétrica, se compara ao consumo normal anual de uma residência. Ele finalizou a mensagem destacando que providências devem ser tomadas.

O caso de Larissa

Entramos em contato com a universitária Larissa Gomes, que afirmou ser verdade as contas elétricas e que, inclusive, os preços são sempre nessa faixa de valor. Ela mora na capital Macapá, perto do local onde a subestação parou com o fornecimento de energia há mais de uma semana.

De acordo com Larissa, por conta de o valor da fatura ser tão alta, a família tem dificuldade até de comprar outras coisas para garantir a energia em casa.

“É uma preocupação todo mês, não podemos trocar de carro porque o valor da conta é maior que a parcela de um carro” desabafa.

Ela explica ainda que apesar de o consumo aparecer na conta como bem alto, mora apenas com os pais e é filha única. O que acaba sendo difícil de entender o valor, visto que passam grande parte do dia, fora de casa.

“Moro com meus pais, estudo de manhã e meu pai trabalha de manhã e de tarde, minha mãe passa o maior tempo em casa. Ligamos as centrais de ar mais no período de maior calor 12h às 17h. Depois, de 20h até a hora de acordarmos pela manhã”, explica Larissa.

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