conecte-se conosco

Política

Bolsonaro recebe apoio do governador reeleito do Distrito Federal

Candidato também recebeu apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária

José Cruz/Agência Brasil

O governador reeleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, declarou hoje (5) apoio à candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro (PL) para a Presidência. Os dois se reuniram na manhã desta quarta-feira no Palácio da Alvorada, em Brasília.

“O Distrito Federal é hospedeiro dos principais poderes, então essa harmonia, desde o início, foi o que nós buscamos”. Durante o anúncio de apoio, Ibanês citou a importância do governo federal na realização de obras no DF, que tem “dependência muito forte” do Fundo Constitucional.

A instituição do Fundo Constitucional do DF está prevista na Constituição e os recursos, corrigidos anualmente, são usados para custear a organização e a manutenção das forças de segurança pública, bem como assistência financeira para serviços públicos de saúde e educação. Em 2022, a previsão do orçamento do fundo é de R$ 16,28 bilhões.

No primeiro turno das eleições, o candidato Bolsonaro obteve 51,65% dos votos válidos no Distrito Federal. Luiz Inácio Lula da Silva ficou com 36,85% de preferência do eleitorado da capital.

Segundo Bolsonaro, essa harmonia entre os poderes e entes da federação é importante para a governabilidade. “Nada melhor para um Presidente da República do que ter um governador amigo ao seu lado. Todos ganham, em especial a governabilidade”, disse.

“Hoje, vocês podem ver o perfil dos novos ou reeleitos parlamentares na Câmara e no Senado, um perfil mais conservador, mais família, um perfil mais liberdade econômica. Ou seja, está tudo pavimentado para que a harmonia seja completa entre Executivo e Legislativo, para o bem do nosso querido Brasil”, completou Bolsonaro.

Frente Parlamentar da Agropecuária

Durante a manhã desta quarta-feira, Bolsonaro também se reuniu, no Palácio da Alvorada, com a bancada da Frente Parlamentar da Agropecuária, que deu apoio à reeleição do mandatário. A ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, eleita senadora por Mato Grosso do Sul, disse que o agronegócio, “integralmente, os produtores rurais pequenos, médios e grandes produtores, estão fechados com a candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro”.

“Hoje estamos aqui novamente, fizemos isso há 4 anos quando a bancada do agro foi levar seu apoio ao presidente Bolsonaro. E agora estamos aqui de novo, maciçamente prestando esse apoio e colocando nosso trabalho agora para que o presidente se reeleja. E não temos nenhuma dúvida que foi o presidente que mais deu apoio ao agro brasileiro, deu apoio através do crédito, através de ações na infraestrutura”, disse Tereza.

Paraná

Ainda no Palácio da Alvorada, Bolsonaro recebeu o governador reeleito do Paraná, Ratinho Júnior, e prefeitos e parlamentares do estado. O governador destacou a parceria com o governo federal na realização de obras de infraestrutura no Paraná, como na nova ponte entre o Brasil e o Paraguai que, segundo ele, estão transformando o estado “numa grande central logística da América do Sul”.

“Além disso, o governo do presidente Bolsonaro representa aquilo que a grande maioria dos paranaenses entende como valores importante de uma sociedade, que é defesa da família, da propriedade, a valorização da vida e, automaticamente, entende que esse modelo de governo que está sendo liderado pelo presidente Bolsonaro é um modelo importante para que o Brasil continue crescendo, se desenvolvendo e melhorando a vida das pessoas”, disse Ratinho Júnior.

No Paraná, Bolsonaro teve 55,26% dos votos válidos no primeiro turno das eleições. O segundo colocado, Luiz Inácio Lula da Silva, fez 35,99% dos votos.

Por: Agência Brasil

Política

Servidores públicos federais propõem piso salarial de R$ 6,8 mil em reunião com o MGI

A iniciativa visa estabelecer planos de cargos e carreiras e abordar distorções salariais no setor público.

Publicado

on

Servidores públicos federais / Foto: Reprodução

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef/Fenadsef) planeja apresentar uma proposta de criação de um piso salarial para os servidores públicos federais durante uma reunião com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), marcada para 21 de novembro. O objetivo do encontro é discutir a formulação de planos de cargos e carreiras para o setor público.

A demanda por um piso salarial surge em um contexto de insatisfação entre os servidores, especialmente após o governo encerrar mesas de negociação específicas sobre reajustes salariais. Segundo informações do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, a expectativa é de que o aumento salarial impacte em R$ 16,8 bilhões o orçamento do próximo ano.

A proposta da Condsef/Fenadsef é que o piso salarial seja estabelecido em R$ 6.802,88, conforme o cálculo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para julho de 2024. Atualmente, cerca de 28% dos servidores ativos e 42% dos aposentados e pensionistas recebem menos do que esse valor.

Além da criação do piso salarial, os representantes dos servidores também discutirão a necessidade de limitar a diferença entre os menores e maiores salários no serviço público, sugerindo que essa relação não ultrapasse seis vezes. Os tópicos a serem abordados incluem:

  • Estratégias para corrigir distorções salariais;
  • Criação de um piso salarial;
  • Implementação de um teto salarial equivalente ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF);
  • Rejeição de conceitos que possam resultar na exclusão de cargos de nível médio e auxiliar;
  • Fortalecimento de concursos públicos.

Com estas reivindicações, os servidores públicos buscam garantir uma remuneração mais justa e adequada às suas funções, buscando equidade dentro da carreira pública.

Continue lendo

Política

Lula sanciona lei que cria o Dia Nacional da Música Gospel e assiste a coral Cristolândia

O presidente destaca a importância da música religiosa para a transformação social durante evento com autoridades e apresentação do coral Cristolândia

Publicado

on

Foto: Reprodução / Metrópoles

Nesta terça-feira (15/10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o projeto de lei n° 3090/2023, que estabelece o Dia Nacional da Música Gospel, a ser celebrado anualmente em 9 de junho. A data foi escolhida em homenagem ao nascimento de Frida Vingren, missionária sueca e uma das fundadoras da Assembleia de Deus no Brasil. Além de seu trabalho missionário, Vingren foi cantora e compositora, responsável por criar diversos hinos que marcaram a história da música evangélica no país.

Após a sanção do projeto, o presidente assistiu a uma apresentação do coral Cristolândia, uma organização evangélica que trabalha com a recuperação e ressocialização de dependentes químicos. A Cristolândia desenvolve diversos projetos sociais, incluindo a educação musical, que foi destaque durante a apresentação no Palácio do Planalto.

O evento contou com a presença de importantes autoridades, como o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o advogado-geral da União, Jorge Messias, além dos deputados federais Otoni de Paula (MDB-RJ), representando a Frente Parlamentar Evangélica, e Benedita da Silva (PT-RJ).

Durante a cerimônia, o presidente Lula ressaltou a importância da música gospel no cenário cultural e religioso brasileiro, destacando seu papel como ferramenta de inclusão e transformação social. “A música gospel é uma expressão de fé e esperança que toca milhões de brasileiros, especialmente nas camadas mais vulneráveis da sociedade. Com esta data, queremos celebrar essa contribuição e incentivar o trabalho de grupos como a Cristolândia, que transformam vidas por meio da música”, afirmou Lula.

O deputado Otoni de Paula, um dos principais defensores da aprovação do projeto, celebrou a sanção da lei, destacando o impacto positivo da música gospel na vida de muitos brasileiros. “Esta é uma vitória não só para a comunidade evangélica, mas para todos que reconhecem o poder da música como instrumento de cura e transformação”, declarou.

O Dia Nacional da Música Gospel será celebrado a partir de 2024, promovendo eventos e atividades que valorizam o papel da música religiosa no país.

Continue lendo

Política

ONU revela crimes contra a humanidade por parte do governo Maduro em novo relatório

O documento destaca violações de direitos humanos, prisões arbitrárias e a situação alarmante de vulnerabilidade de diversas vítimas na Venezuela

Publicado

on

Foto: Divulgação

A Missão Internacional Independente de Investigação da ONU divulgou, nesta terça-feira (15/10), um relatório alarmante que revela um aumento significativo nas violações de direitos humanos na Venezuela, com foco nas ações repressivas do governo de Nicolás Maduro após as eleições presidenciais de 28 de julho. O documento afirma que o presidente venezuelano cometeu crimes contra a humanidade.

O relatório, uma ampliação de um documento anterior publicado em 20 de setembro, detalha as múltiplas e crescentes violações cometidas por autoridades venezuelanas, forças de segurança e grupos civis armados pró-governo antes, durante e após a controversa eleição. Segundo a missão da ONU, houve uma intensificação da repressão contra aqueles que se opõem ao governo, gerando um ambiente de medo entre a população.

Aumento da Repressão Após as Eleições

Após as eleições de julho, as autoridades venezuelanas intensificaram a repressão de maneira violenta, visando silenciar opositores e críticos. O relatório destaca que a repressão, realizada tanto por agentes estatais quanto por grupos armados que atuam com a conivência do Estado, continua a ser uma tática comum para intimidar a população.

Entre as vítimas desse cenário de violência estão mulheres, crianças e pessoas com deficiência. O documento revela que muitos presos políticos são submetidos a ameaças de tortura para que se auto-incriminem em crimes graves, sem acesso a advogados e sem evidências concretas de suas acusações. Essa situação torna as vítimas particularmente vulneráveis, já que a auto-incriminação pode resultar em penas severas.

A ONU conclui que as graves violações de direitos humanos foram cometidas com intenção discriminatória e configuram perseguição política. O relatório aponta que, desde as eleições, 25 pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas, enquanto milhares foram detidas apenas por exercerem seu direito à liberdade de expressão.

A missão da ONU reforçou seu apelo para a libertação imediata de todos os detidos arbitrariamente, exigindo o respeito à integridade física e psicológica dos prisioneiros, além do direito ao devido processo legal. O relatório também destaca a necessidade de proteção especial para os direitos das crianças em meio a essa crise.

As investigações sobre a situação dos direitos humanos na Venezuela, incluindo a atuação de grupos armados conhecidos como “colectivos”, continuarão conforme solicitado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU. A missão da ONU permanece comprometida em documentar e relatar essas graves violações, buscando justiça e proteção para as vítimas.

Continue lendo

Popular

Copyright © 2020 O Panorama