conecte-se conosco

Ciência e Tecnologia

Combustível do futuro estará em debate no Frotas & Fretes Verdes do Instituto Besc

O hidrogênio verde, que recentemente recebeu um aporte do governo federal, será debatido na edição de 2024 do seminário internacional realizado pelo Instituto Besc

Foto: Reprodução

A edição de 2024 do seminário internacional Frotas & Fretes Verdes (FFV) está previsto para ocorrer em São Paulo, no dia 29 de outubro. O simpósio realizado pelo Instituto Besc de Humanidades e Economia colocará em pauta a descarbonização e entre as soluções viáveis, o combustível do futuro: o hidrogênio verde. 

Recentemente, o governo federal anunciou uma série de programas voltados para o desenvolvimento da produção do hidrogênio verde. O porto localizado no estado do Ceará, em Pecém, poderá movimentar 6 bilhões de dólares com uma planta que deve gerar cerca de 2 GW.

O hidrogênio verde pode colocar o Brasil como protagonista neste momento em que o mundo busca novas alternativas além dos combustíveis fósseis. Esse e outros assuntos estarão em pauta no FFV 2024.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, será o presidente de honra da edição do simpósio e deverá estar presente na cerimônia de abertura. Além dele, estarão na solenidade: Jussara Ribeiro, presidente do Instituto Besc; Vicente Abate, presidente da ABIFER, representando a ABIFER e a FIESP; Cláudio Sahad, presidente do Sindipeças, representando os apoiadores; Marcus Vinicius Aguiar, presidente da AEA; Valter de Souza, Diretor de Relações Institucionais da CNT, representando os Conselheiros e José de Moura Jr., CEO da VirtuGNL, representando os Patrocinadores.

Após a abertura, o Troféu Frotas & Fretes Verdes 2024 será entregue aos vencedores das cinco categorias: Empresa com Sustentabilidade em Processo ou Produto, Executivo Destaque, Influenciador para Mobilidade Sustentável, Pesquisador Individual e Startup para a Indústria 4.0.

Na sequência do evento, as sessões com os especialistas do poder público, das empresas e instituições de conhecimento irão se revezar no debate em busca de soluções mais sustentáveis e eficientes.

Programação

11h30 – Sessão 1: Descarbonização na prática
14h30 – Sessão 2: Futuro da Mobilidade: Hidrogênio de Baixo Carbono e Inovação em Infraestrutura

16h – Sessão 3:  Desenvolvimento Sustentável em Materiais e Tecnologias de Propulsão 

17h30 – Sessão 4: : Inovações em Energia Sustentável e Tecnologias de Transporte

XIII Frotas & Fretes Verdes

Quando: 29 de outubro
Local: FIESP, São Paulo – SP
Canal do Instituto Besc no YouTube

Mais informações:  https://institutobesc.org/ 

Clique para comentar

Faça seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Pesquisadoras resgatam rostos de mulheres negras apagadas da história do Brasil com o uso de IA

Utilizando inteligência artificial, projeto busca restaurar a memória e as imagens de mulheres negras essenciais na formação da história do Brasil

Publicado

on

Divulgação/ Banco do Brasil

No Brasil, figuras históricas como Tereza de Benguela, rainha quilombola do século XVIII, Luiza Mahin, estrategista da Revolta dos Malês, e Maria Felipa, liderança durante a independência da Bahia, ficaram por muito tempo sem um rosto para representar sua trajetória. No entanto, graças a um trabalho inovador de pesquisadoras brasileiras, essas mulheres, apagadas pela história, tiveram suas feições recriadas utilizando inteligência artificial.

Esse projeto é parte da campanha “Faces Negras Importam”, do Banco do Brasil, que busca resgatar e destacar as figuras de mulheres negras fundamentais para a história do país. A iniciativa surgiu após uma reflexão sobre o fato de que as três mulheres eram tradicionalmente representadas por uma única imagem genérica, a famosa fotografia “A Mulher Negra de Turbante”.

“É importante contar a história de nossas ancestrais com as faces que elas realmente tinham, pois os olhos, a boca e os traços expressam as vivências e a trajetória dessas figuras”, explica Silviane Ramos Lopes da Silva, professora e doutora pela Universidade Estadual do Mato Grosso, e tataraneta de Tereza de Benguela.

Além de Silviane, participaram da pesquisa Aline Najara, doutora em História e autora do livro “Luiza Mahin: Uma Rainha Africana no Brasil”, Eny Kleyde Vasconcelos, mestra em Educação e especialista em Maria Felipa, e Rejane Mira, mestre em Desenvolvimento Regional. O trabalho de apuração das imagens foi feito com o auxílio de Ilka Cyana, diretora e artista visual, que usou inteligência artificial e ferramentas de edição para recriar as feições das mulheres.

“Compartilhei com a Ilka os detalhes importantes extraídos das fontes históricas, como a carta de Luiz Gama, que é a única menção registrada sobre Luiza Mahin, além de informações sobre as quitandeiras, para ajudar na criação da imagem mais próxima da realidade”, explica Aline Najara. Ela ressaltou os desafios do projeto, mas reforçou o compromisso de honrar e representar corretamente a memória dessas mulheres.

Silviane também destaca o papel fundamental da tecnologia para tornar essa iniciativa possível, especialmente com a colaboração de pesquisadores de diferentes partes do Brasil e do mundo. “Mesmo estando em locais diferentes — Aline nos Estados Unidos, eu no Mato Grosso, outras em Bahia e São Paulo —, conseguimos nos conectar de maneira eficaz, o que fez com que esse projeto acontecesse”, conta Silviane, destacando ainda o aspecto mais profundo do trabalho. “O mais poderoso disso tudo é que as pessoas envolvidas nesse processo criativo são negras, o que trouxe um olhar muito próprio e genuíno para o que está sendo criado.”

O projeto traz à tona não só a importância dessas mulheres na história brasileira, mas também a relevância de dar visibilidade a figuras negras que foram sistematicamente apagadas das narrativas históricas.

Continue lendo

Ciência e Tecnologia

Nasa encontra indícios de água líquida em Marte há 3,7 bilhões de anos

Descoberta do Curiosity revela que Marte pode ter abrigado lagos de água líquida há bilhões de anos, reforçando teorias sobre o passado habitável do planeta vermelho

Publicado

on


O Rover Curiosity, operado pela Nasa, identificou evidências que apontam para a existência de lagos e lagoas de água líquida na superfície de Marte há bilhões de anos. Durante sua exploração do planeta vermelho, o veículo detectou ondulações no solo marciano que se assemelham às encontradas em leitos de lagos arenosos na Terra.

De acordo com um estudo publicado na revista Science Advances em 15 de janeiro, essas marcas podem ter se formado pela movimentação de água impulsionada por ventos, indicando que a água permaneceu em estado líquido, ao contrário das áreas cobertas por gelo nas calotas polares do planeta. Essa descoberta reforça a hipótese de que Marte teve um ambiente mais quente e úmido há cerca de 3,7 bilhões de anos.

“Essas ondulações são a prova mais clara de ondas formadas em outro planeta que já observamos”, afirmam os pesquisadores no artigo.

Características de Marte

Marte é um planeta terrestre com aspectos semelhantes aos da Terra, incluindo vales, vulcões e leitos de rios secos. Atualmente, sua superfície é fria e seca, com atmosfera irrespirável e calotas polares compostas majoritariamente de gelo de dióxido de carbono.

Curiosity Rover: missão e instrumentos

O rover Curiosity tem explorado Marte desde agosto de 2012, com a missão de estudar a geologia e o clima do planeta, além de investigar se ele já foi capaz de sustentar vida primitiva.

Equipado com brocas para coleta de amostras, câmeras avançadas e instrumentos de análise atmosférica, o veículo tem sido essencial para desvendar os mistérios do planeta vermelho. Apesar das importantes descobertas, a Nasa ainda enfrenta o desafio de recuperar os materiais coletados para estudos mais aprofundados na Terra.

As imagens capturadas pelo rover destacam as ondulações encontradas no que foram leitos de lagos, fornecendo pistas valiosas sobre o passado de Marte e reforçando a possibilidade de um ambiente que favorecia a presença de água líquida.

Continue lendo

Ciência e Tecnologia

Senado aprova novas regulamentações para o uso de inteligência artificial no Brasil

Projeto de lei, que aguarda votação na Câmara, estabelece normas rigorosas para o uso de IA em segurança pública e direitos autorais, com multas de até R$ 50 milhões para empresas que descumprirem as regras

Publicado

on

Em 10 de dezembro de 2024, o Senado brasileiro aprovou um projeto que regula o uso da inteligência artificial (IA) no país, com foco em sua aplicação comercial. O texto agora segue para análise na Câmara dos Deputados antes de se tornar lei. A proposta estabelece diretrizes sobre o uso de IA em diversas áreas, incluindo segurança pública, saúde e direitos autorais.

A nova legislação propõe a utilização de identificação biométrica à distância para prisões e captura de criminosos em locais públicos, permitindo ainda o reconhecimento facial em tempo real, mas com restrições rigorosas para evitar discriminação, especialmente contra a população negra. As grandes empresas de tecnologia, como Google e Microsoft, não estarão sujeitas às mesmas regras restritivas impostas a outros tipos de sistemas de IA considerados de “alto risco.”

Além disso, a proposta inclui medidas de proteção aos direitos autorais, garantindo que artistas e criadores de conteúdo sejam remunerados quando suas obras forem utilizadas para treinar sistemas de IA. As empresas de tecnologia serão obrigadas a informar o uso de conteúdos protegidos, e os autores poderão proibir o uso de suas obras.

Caso as regras sejam desrespeitadas, as empresas de tecnologia poderão ser punidas com multas de até R$ 50 milhões ou até 2% do seu faturamento, além de outras sanções como a suspensão de seus sistemas de IA e restrições no uso de bancos de dados.

Continue lendo

Popular

Copyright © 2020 O Panorama