Nesta quinta-feira, primeiro de outubro, o prédio do Congresso Nacional passou a ser iluminado de rosa. É o início da participação do Parlamento brasileiro no movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama. O lema, neste ano, é “Outubro Rosa – a saúde a um toque de atenção”.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima 66.280 novos casos de câncer de mama para este ano (veja infográfico abaixo). Segundo o instituto, a doença não tem apenas uma causa, existem fatores ambientais e comportamentais, como consumo de bebidas alcoólicas e sedentarismo; fatores da história reprodutiva e hormonal, como não ter filhos ou ter a primeira gravidez após os 30 anos; e fatores genéticos e hereditários, como história familiar de câncer de ovário ou de câncer de mama, especialmente antes dos 50 anos de idade ou em homens. A idade é um importante fator de risco, pois quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos.
A coordenadora da Secretaria da Mulher da Câmara, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), que comandou o evento de lançamento da campanha na Câmara, ressaltou o papel da bancada feminina na construção de leis como a que definiu as atividades do Outubro Rosa (Lei 13.733/18); e na apresentação de propostas como a que busca obrigar o Sistema Único de Saúde a realizar exames de detecção de mutação genética em mulheres com histórico familiar de câncer de mama ou de ovário (PL 265/20).
Dorinha avalia que medo da exposição à Covid-19 leva mulheres a deixarem de fazer exames preventivos
A deputada também alertou para a possibilidade de queda nos cuidados para prevenção e tratamento do câncer durante a pandemia. “Com a pandemia de Covid-19, o sentimento de pânico e o medo de se expor ao vírus tem provocado que muitas mulheres deixem de dar a devida atenção a problemas que demandam cuidados sérios, como o câncer de mama, de colo de útero e outras doenças crônicas.”
A coordenadora adjunta da Secretaria da Mulher, deputada Tereza Nelma (PSDB-AL), participou do evento enquanto, ela mesma, batalha contra o sexto câncer. Já teve câncer de mama e precisou fazer a mastectomia, que é a retirada da mama, em 2015. Ela falou de sua experiência e também alertou para outro aspecto relacionado ao tratamento do câncer e a pandemia de Covid-19.
“Comecei a fazer a quimioterapia na terça-feira. Sabemos que a saúde no nosso País passa por um momento muito difícil, que afeta diretamente as pessoas com câncer. A pausa nos exames, nos tratamentos, a redução dos atendimentos, que já era realidade antes da pandemia, agora se agravaram. O problema é que o câncer não espera, não pausa com o coronavírus, não vai aguardar a tão desejada vacina.”Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados
A presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, Maira Caleffi, fez um apelo para que todos nós façamos, a quem amamos, três perguntas que podem salvar vidas. “A primeira pergunta: você conhece as suas mamas, você observa as suas mamas? Segunda pergunta: você já marcou seus exames anuais? Terceira pergunta: você conhece seus riscos para câncer de mama?”
Segundo o Inca, cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos como praticar atividade física, alimentar-se de forma saudável, manter o peso corporal adequado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, amamentar e evitar o uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal.
Ao longo deste mês de outubro, serão realizados, na Câmara, eventos técnicos, debates e apresentações sobre o tema para disseminar informações sobre fatores protetores e detecção precoce do câncer de mama. Também haverá postos de coleta, na Câmara e no Senado, para doação de lenços, bonés, perucas e apliques, para quem perde os cabelos durante o tratamento do câncer.
Uma nova lei sancionada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, na última quarta-feira (18/12), estabelece que procedimentos médicos que envolvam a sedação de mulheres deverão contar com a presença de uma funcionária do sexo feminino. A medida, válida para redes pública e privada de saúde em todo o estado, abrange tanto sedação total quanto parcial.
Além disso, a norma determina que hospitais, clínicas e unidades de saúde exibam cartazes informando as pacientes sobre esse direito. A iniciativa busca oferecer maior segurança às mulheres durante atendimentos médicos.
Nos casos em que não for possível garantir a presença de uma profissional do sexo feminino, será necessário apresentar uma justificativa formal por escrito.
O projeto, de autoria da deputada estadual Analice Fernandes (PSDB), tinha como objetivo não apenas proteger as pacientes de possíveis abusos, mas também resguardar os profissionais de saúde de mal-entendidos. No entanto, o governador vetou um trecho que previa penalidades às instituições e profissionais que descumprissem a regra.
A legislação é mais um passo na busca por ambientes de saúde mais seguros e acolhedores para as mulheres no estado de São Paulo.
Uma jovem de 19 anos foi presa após disparar contra a cabeça de um colega dentro da Escola Estadual Berilo Wanderley, em Natal, no Rio Grande do Norte, nesta terça-feira (17). A autora do disparo, que inicialmente tinha como alvo outra pessoa, foi detida pela Polícia Militar e autuada por tentativa de homicídio qualificado.
De acordo com a Polícia Civil, antes do ato, a jovem havia deixado uma carta destinada a familiares e amigos, na qual afirmava que agiu sozinha e que ninguém sabia sobre seus planos. A vítima foi rapidamente socorrida, mas o estado de saúde não foi divulgado.
A jovem será submetida a audiência de custódia para os procedimentos legais.
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação do Rio Grande do Norte expressou pesar pelo ocorrido e informou que acionou as forças de segurança imediatamente após o incidente. A SEEC também afirmou estar colaborando com as investigações e oferecendo apoio à escola, reiterando que a segurança dos estudantes, professores e funcionários é uma prioridade. A secretaria se solidarizou com a família da vítima e com a comunidade escolar, assegurando que medidas serão tomadas conforme necessário.
Um cliente de um bar em Curitiba teve uma experiência inesperada e, por certo, dolorosa ao dar a primeira mordida em uma coxinha de frango que explodiu em sua boca. O incidente foi registrado por uma câmera de segurança e, nas imagens, é possível ver pedaços da coxinha voando por todo o estabelecimento, deixando o cliente com queimaduras leves no rosto.
Christian de Souza Amaral, dono do bar, descreveu o momento como “surreal” e comentou sobre o barulho da explosão, comparando-o ao som de um pneu estourando. Ele ainda ressaltou que o vapor da coxinha foi liberado de forma violenta, atingindo o balcão, o teto e até a pia do local.
A coxinha havia sido preparada como de costume, com a fritura recém concluída. Segundo o proprietário, o cliente estava no bar quando pediu a coxinha, que estava quente e foi servida pouco depois de ter sido retirada da fritura.
O cliente retornou ao bar no dia seguinte, informando que estava bem, com apenas queimaduras superficiais, e agradeceu pela atenção recebida.
A cientista Laura Marise, especialista em biociências, sugeriu que o incidente tenha ocorrido devido a um bolsão de ar preso dentro da coxinha. Esse ar, quando aquecido durante a fritura, pode ter causado uma pressão interna que, ao ser liberada na mordida, provocou a explosão.
Em um alerta de segurança, o chef Rui Morschel aconselhou que, para evitar queimaduras, as pessoas abram a coxinha antes de comer, deixando o vapor sair, assim como já é feito com pastéis.