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Economia

Criação de vagas de emprego cresce 1% no estado de São Paulo

Percentual é idêntico ao verificado em nível nacional

Foto: Rayra Paiva Franco/O Panorama

Entre setembro e outubro, o número de vagas de emprego formal cresceu 1% no estado de São Paulo. Segundo atualização divulgada hoje (4) pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), o crescimento foi o mesmo verificado em âmbito nacional.

No período, foram registradas no estado 513 mil admissões e 394 mil desligamentos. Os 119 mil postos de trabalho criados representam 30% do total gerado no país.

No balanço, a Fundação Seade informa que, apesar do saldo positivo, o estado perdeu 92 mil vagas de emprego com carteira assinada de janeiro a outubro, o que corresponde a 53,8% do total de postos de trabalho pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) no Brasil, que são 171 mil.

O impacto foi maior nos segmentos de serviços, comércio e indústria, que fecharam 87 mil, 91 mil e 3 mil vagas, respectivamente. A construção civil e a agropecuária tiveram melhor desempenho, com resultado positivo de 63 mil e 26 mil postos.

O relatório também faz observações em termos de localidade. Os municípios paulistas que mais contribuíram para o índice positivo foram Bauru, São José do Rio Preto, Marília e Araçatuba.

A capital perdeu 55 mil vagas de trabalho formal. No mesmo grupo de municípios que puxam o índice para baixo, estão São José dos Campos, com menos 22 mil postos, e Santos, que perdeu 14 mil.

Ainda segundo a Seade, de abril a outubro, foram celebrados 6,1 milhões de acordos entre empregadores e funcionários, que abrangeram 3,2 milhões de trabalhadores, dos quais 27% eram celetistas, isto é, amparados pela CLT.

Ao todo, 2,5 milhões dos acordos (41%) envolveram a suspensão do contrato de trabalho, autorizada pelo governo federal durante a pandemia de covid-19, mediante a edição da Medida Provisória (MP) 936/20. A MP prevê que a suspensão de contrato pode durar até 60 dias.

Por: Agência Brasil

Brasil

Governo Lula define aumento do salário mínimo, mas fórmula reduzido gera perda para trabalhadores

Com o novo cálculo aprovado pelo Congresso, o salário mínimo em 2025 será corrigido para R$ 1.518, porém trabalhadores e aposentados terão uma perda de R$ 10 mensais em relação ao valor que seria estabelecido com o modelo anterior

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O governo projeta uma economia de R$ 4 bilhões com essa mudança.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve assinar um decreto nos próximos dias para corrigir o valor do salário mínimo, que deverá chegar a R$ 1.518 em 2025. Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.412.

Se confirmado, o aumento será de R$ 106, representando uma alta de 7,5%, e a correção entrará em vigor em janeiro, com o pagamento sendo realizado em fevereiro. No entanto, o valor oficial só será publicado com o decreto que está previsto para ser divulgado até o final deste ano.

O ajuste do salário mínimo para 2025 segue a nova fórmula adotada, que foi estabelecida com base em uma limitação do crescimento do salário em função de um pacote de cortes de gastos aprovado no Congresso. A correção será realizada levando em consideração a inflação (INPC) dos últimos 12 meses, que foi de 4,84%, e o crescimento do PIB de dois anos antes, com um limite de 2,5%. Nesse caso, o PIB de 2023 teve um crescimento de 3,2%, mas, devido à limitação, será utilizado o teto de 2,5%.

Com essa nova fórmula, o salário mínimo deveria ser de aproximadamente R$ 1.517, mas fontes do governo informaram que o valor será arredondado para R$ 1.518. No modelo anterior, sem a limitação, o reajuste resultaria em um salário de R$ 1.528, o que geraria uma diferença de R$ 10 mensais a menos para trabalhadores, aposentados e pensionistas.

Além dessa perda, o governo estima que, ao adotar essa fórmula de correção, haverá uma economia de cerca de R$ 4 bilhões em 2025, já que cada R$ 1 de aumento do salário mínimo implica em um custo de R$ 392 milhões.

A medida também afetará os benefícios sociais, como aposentadorias e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que são atrelados ao salário mínimo. Até 2030, essa mudança pode resultar em uma economia de R$ 110 bilhões, o que representa cerca de um terço da economia esperada com o pacote fiscal aprovado.

O salário mínimo é uma referência para aproximadamente 59,3 milhões de pessoas no Brasil, entre trabalhadores formais, aposentados e beneficiários de programas sociais. Com o novo modelo de correção, espera-se que o consumo e o poder de compra dos brasileiros sejam afetados, já que a redução do valor do salário mínimo impacta diretamente o poder de compra da população. A diminuição da renda pode resultar em queda no consumo, o que pode afetar negativamente o crescimento econômico do país.

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Economia

Confira os 5 bilionários que sofreram as maiores quedas em 2024

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Os 5 bilionários mais afetados pelas perdas financeiras em 2024

Até o mês de dezembro, as 20 pessoas mais ricas do mundo acumulavam um patrimônio de US$ 3 trilhões. Contudo, o ano de 2024 não foi favorável para alguns dos bilionários mais conhecidos, que sofreram perdas significativas devido a vários fatores, como flutuações no mercado de ações, quedas em suas empresas e mudanças econômicas globais. Abaixo, conheça os cinco maiores perdedores de 2024:

1. Bernard Arnault – US$ 24,7 bilhões

Nacionalidade: França | Fonte da riqueza: Bens de luxo (LVMH)
Patrimônio líquido: US$ 171,3 bilhões (R$ 1,04 trilhões)
Perda em 2024: US$ 24,7 bilhões (R$ 150,67 bilhões)

Quem é Bernard Arnault, que acabou de se tornar a pessoa mais rica do mundo  | CNN Brasil


O francês Bernard Arnault, presidente e CEO do conglomerado de luxo LVMH, foi o maior perdedor em termos absolutos em 2024. Até maio, ele era o homem mais rico do mundo, mas a queda das ações da LVMH, impulsionada pela desaceleração da demanda dos consumidores chineses, resultou em uma perda de quase US$ 25 bilhões. Essa queda no valor da sua fortuna o fez perder o topo do ranking de bilionários da Forbes, caindo para o quinto lugar.

2. Carlos Slim Helú – US$ 22,9 bilhões

Nacionalidade: México | Fonte da riqueza: Telecomunicações (América Móvil)
Patrimônio líquido: US$ 81,3 bilhões (R$ 496 bilhões)
Perda em 2024: US$ 22,9 bilhões (R$ 139,7 bilhões)

Carlos Slim: o homem mais rico da América Latina | InfoMoney


O magnata mexicano Carlos Slim Helú, proprietário da operadora América Móvil, também foi severamente afetado este ano. A queda de quase 20% nas ações da operadora, combinada com a desvalorização do peso mexicano, resultou em uma perda significativa para Slim. Sua fortuna, que já ultrapassava os US$ 100 bilhões, caiu para US$ 81,3 bilhões, fazendo dele o segundo maior perdedor de 2024.

3. Françoise Bettencourt Meyers – US$ 22 bilhões

Nacionalidade: França | Fonte da riqueza: L’Oréal
Patrimônio líquido: US$ 74,7 bilhões (R$ 455,6 bilhões)
Perda em 2024: US$ 22 bilhões (R$ 134,2 bilhões)

Herdeira da L'Oréal é primeira mulher de mais de U$ 100 bi – DW – 01/06/2024


Françoise Bettencourt Meyers, herdeira da L’Oréal, também enfrentou um ano difícil. A desaceleração nas vendas no mercado chinês, especialmente no setor de cosméticos, levou a L’Oréal a registrar uma queda de 24% nas suas ações. Isso resultou em uma perda de US$ 22 bilhões em seu patrimônio. Apesar disso, ela continua sendo uma das mulheres mais ricas do mundo, ocupando a segunda posição no ranking de bilionárias.

4. Colin Huang – US$ 15,3 bilhões

Nacionalidade: China | Fonte da riqueza: E-commerce (Temu)
Patrimônio líquido: US$ 36 bilhões (R$ 219,6 bilhões)
Perda em 2024: US$ 15,3 bilhões (R$ 93,3 bilhões)

Quem é o empresário chinês que deixou o Google para empreender e hoje tem  fortuna de US$ 36,4 bilhões | Gestão | PEGN


Colin Huang, fundador da plataforma de e-commerce Temu e ex-presidente do PDD Holdings, viu sua fortuna diminuir drasticamente devido à queda de 31% nas ações da empresa. A desvalorização das ações, após o anúncio de lucros abaixo das expectativas no segundo trimestre de 2024, fez com que Huang perdesse US$ 15,3 bilhões e caísse para o quarto lugar entre os bilionários mais ricos da China.

5. Bill Gates – US$ 12 bilhões

Nacionalidade: EUA | Fonte da riqueza: Microsoft, investimentos
Patrimônio líquido: US$ 107 bilhões (R$ 652,7 bilhões)
Perda em 2024: US$ 12 bilhões (R$ 73,2 bilhões)

Bill Gates | Bill & Melinda Gates Foundation


Bill Gates, cofundador da Microsoft, foi o quinto maior perdedor de 2024. Sua fortuna diminuiu em US$ 12 bilhões, uma queda que, segundo especialistas, está mais relacionada a mudanças na redistribuição de ativos pessoais do que a quedas no mercado financeiro. A transferência de ativos para sua ex-esposa Melinda French Gates, após o divórcio, contribuiu para a diminuição de seu patrimônio.

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Economia

Tóquio adota semana de trabalho de quatro dias para combater crise de natalidade

Medida visa estimular a formação de famílias e criar um ambiente de trabalho mais equilibrado, com início previsto para abril de 2025

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Imagem de Tóquio - Japão

O governo de Tóquio anunciou uma nova iniciativa para combater a queda na natalidade do Japão. A partir de abril de 2025, a cidade implementará uma semana de quatro dias de trabalho para os funcionários públicos, com o objetivo de ajudar casais a conciliar a vida profissional e a criação de filhos. A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, explicou que a medida visa criar condições para que tanto homens quanto mulheres possam prosperar, sem que as mulheres precisem abrir mão de suas carreiras em função da maternidade.

Atualmente, os funcionários públicos de Tóquio já têm um dia extra de folga a cada quatro semanas, mas a nova política garantirá uma folga fixa toda semana. Além disso, outra medida prevê que pais de crianças do primeiro ao terceiro ano do ensino fundamental possam trocar parte de seus salários para sair mais cedo do trabalho.

Essa iniciativa surge em um contexto de preocupante queda nos nascimentos no Japão, que atingiu seu nível mais baixo em 2023, com um declínio de 5,1% em relação ao ano anterior. Além disso, o número de casamentos caiu 5,9%, o que representa a primeira vez em quase 90 anos que o número de casamentos no país fica abaixo de 500 mil.

A crise demográfica é vista como uma ameaça crescente para o Japão, cujas projeções indicam uma possível redução populacional de 30% até 2070, com uma proporção crescente de idosos. Essa crise também desperta discussões sobre mudanças nas leis trabalhistas, como a adoção de uma jornada de trabalho de quatro dias, uma proposta que já tem sido discutida em alguns países e também no Brasil. Especialistas afirmam que a medida pode aliviar o estresse e aumentar o bem-estar dos trabalhadores.

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