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Indústrias têm 61,2 mil vagas para jovens aprendizes

Cursos são ofertados em parceria com Senai

Foto: Rayra Paiva Franco/O PANORAMA

Cerca de 60 mil jovens de 18 a 24 anos têm a oportunidade de entrar no mercado de trabalho com qualificação profissional. Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), as indústrias oferecem 61.218 vagas de aprendizes em 20 estados e no no Distrito Federal nos primeiros meses de 2021.

O candidato precisa ter entre 14 e 24 anos, estar matriculado a partir do 9º ano do ensino fundamental/Educação de Jovens e Adultos (EJA) ou ter concluído o ensino médio. Os processos seletivos são realizados pelas empresas, podendo ser divulgados na página do Senai. Mais informações podem ser obtidas nas unidades regionais da instituição.

Condições

Os cursos são gratuitos e têm contrato de trabalho de até dois anos com carteira assinada em empresas parceiras do Senai. Com o conhecimento técnico, o candidato tem mais chances de ser efetivado após o fim do contrato.

Somadas as atividades teóricas e práticas, a jornada máxima de trabalho corresponde a seis horas, para quem não concluiu o ensino fundamental, e a oito horas, para quem concluiu o ensino fundamental. A remuneração do aprendiz é calculada com base no salário mínimo/hora e pode ser maior dependendo da área de atuação ou de acordos coletivos.

Indústria 4.0

Além dos cursos tradicionais, o SENAI e a Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Produtividade (Sepec) do Ministério da Economia lançaram, em setembro do ano passado, o Aprendizagem 4.0. O programa-piloto segue as regras da aprendizagem, mas com um formato mais digital e alinhado com as necessidades da indústria 4.0 (indústria adaptada à revolução tecnológica).

O programa especial combina as modalidades de educação a distância (EaD) e presencial em 12 cursos divididos em três áreas tecnológicas: metalmecânica, manufatura avançada e tecnologia da informação. Segundo o Senai, a escolha dessas três áreas para o programa de aprendizagem se deu por serem qualificações consideradas transversais, de alta empregabilidade na indústria.

Ao terminar o período como aprendiz, o jovem poderá aproveitar a carga horária para continuar os estudos no Senai ou seguir carreira técnica ou de nível superior.

Confira a lista dos cursos no Programa 4.0:

Metalmecânica
– Técnico em mecânica
– Programador de manutenção mecânica
– Programador de produção mecânica
– Operador de máquinas e ferramentas convencionais
– Fresador mecânico
– Torneiro mecânico
– Ajustador mecânico

Manufatura avançada
– Técnico em IoT (internet das coisas)
– Técnico em cibersistemas para automação

Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’s)
– Programador front-end
– Programador back -end
– Programador full stack.

Por: Agência Brasil

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Motorista que devolveu R$ 131 milhões por engano busca direito à recompensa judicial

Antonio Pereira alega danos emocionais e cobra 10% do valor indevido; audiência será realizada em fevereiro

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Antonio Pereira do Nascimento, motorista de Goiás, entrou com uma ação judicial contra o banco Bradesco após receber, por engano, R$ 131 milhões em sua conta. Quando percebeu o erro, o motorista devolveu o valor, mas agora busca uma recompensa de 10% do montante, ou seja, R$ 13 milhões, alegando danos emocionais e financeiros causados pela situação. A audiência está marcada para o dia 18 de fevereiro de 2025.

O advogado Thiago Perez, que não representa o motorista na ação cível, explicou ao g1 que a questão envolve a interpretação do artigo 1.234 do Código Civil, que garante direito à recompensa a quem devolve algo perdido, levando em consideração o esforço para encontrar o dono. Perez explicou que, embora a devolução seja um dever, o contexto, especialmente em situações digitais, pode influenciar a decisão judicial.

A defesa de Pereira alega que o motorista não apenas devolveu os R$ 131 milhões de forma voluntária e honesta, mas também foi tratado de maneira ríspida pela instituição financeira, sendo pressionado a comparecer à agência para regularizar a transação. Além disso, o advogado destacou que o caso gerou “abalos emocionais e constrangimentos” para Pereira, exacerbados pela exposição midiática.

O banco também enfrentou críticas por cobrar taxas indevidas após o erro. Pereira relatou que a tarifa mensal de sua conta foi aumentada sem justificativa após a devolução do dinheiro, passando de R$ 36 para R$ 70. Perez afirmou que o banco deve restituir essa cobrança indevida em dobro.

A decisão final sobre o direito à recompensa será tomada pelo Judiciário, que avaliará o contexto da devolução e as circunstâncias do caso. A audiência de fevereiro promete definir um importante precedente para o reconhecimento da boa-fé nas situações envolvendo erros financeiros digitais.

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Bebê é encontrado morto em saco de lixo em frente a UPA em Aparecida de Goiânia

Corpo do bebê estava em avançado estado de decomposição e placenta foi encontrada junto ao cadáver; Polícia investiga o caso

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Bebê foi encontrado em estado avançado de decomposição dentro de um saco de lixo, em frente à UPA Brasicon, em Aparecida de Goiânia, no último domingo / Foto: Divulgação

Um bebê foi encontrado morto dentro de um saco de lixo em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Brasicon, em Aparecida de Goiânia (GO), no domingo (2/2). Moradores que passavam pelo local notaram a sacola plástica e imediatamente acionaram a Guarda Civil Municipal (GCM).

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para confirmar o óbito. Ao chegar no local, a Polícia Científica de Goiás informou que o corpo do bebê já estava em estado avançado de decomposição e que a placenta também foi encontrada junto ao cadáver.

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios, está conduzindo as investigações para identificar a pessoa responsável por deixar o bebê no local e esclarecer as circunstâncias da morte. O caso segue em apuração.

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Garimpo subterrâneo ilegal na Amazônia é desativado após causar R$ 1 bilhão em destruição

Operação da PF descobre exploração clandestina com trabalho escravo e contaminação ambiental

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Um garimpo ilegal subterrâneo, localizado em Maués, no Amazonas, foi desativado pela Polícia Federal entre os dias 31 de janeiro e 3 de fevereiro. A operação Mineração Obscura 2 revelou que, além de submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão, a atividade clandestina provocou danos ambientais estimados em R$ 1 bilhão, incluindo desmatamento e contaminação de lençóis freáticos.

A ação foi conduzida por uma força-tarefa que reuniu a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho e Fundação Nacional dos Povos Indígenas.

Esta foi a primeira vez que a PF desativou um garimpo subterrâneo no país. Diferente das explorações a céu aberto, mais comuns na região amazônica, esse modelo utilizava minas subterrâneas, tornando a fiscalização ainda mais desafiadora e ampliando os riscos ambientais e trabalhistas.

As investigações tiveram início após denúncias sobre exploração de mão de obra degradante e uso de cianeto na extração ilegal de ouro. A operação foi um desdobramento da Operação Déjà Vu, que já havia identificado atividades criminosas semelhantes na região.

Durante a ação, os agentes confirmaram que os trabalhadores enfrentavam jornadas exaustivas, sem acesso a condições mínimas de segurança e direitos básicos. O caso segue sob investigação.

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