conecte-se conosco

Brasil

Embrapa anuncia bioinseticida contra pragas na soja, milho e algodão

Pesticida é inofensivo a humanos, ao ambiente e a outros insetos

Foto: Wenderson Araújo/CNA

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) anunciou um novo bioinseticida que, segundo a empresa, combate pragas que atacam as lavouras de soja, milho e algodão sem colocar em risco a saúde de trabalhadores que manipulam o produto. O bioinseticida não representa risco também para o meio ambiente, nem para os demais insetos, garante a Embrapa.

Denominado comercialmente como Acera, o novo pesticida é indicado para o controle de pragas como a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), e a falsa-medideira (Chrysodeixis includens). Ele é formado a partir de duas cepas da bactéria chamada Bacillus thuringiensis (Bt), que produzem proteínas com propriedades tóxicas específicas para insetos, que são inofensivas para humanos e outros vertebrados.

“Diferentemente de pesticidas químicos, [o Acera] é inócuo para o meio ambiente. O produto deve ser pulverizado sobre as folhas, e, ao comê-las, as lagartas são afetadas pela ação dessas proteínas”, informou por meio de nota a Embrapa.

De acordo com a Embrapa, que desenvolveu o pesticida por meio de uma parceria com a empresa Ballagro, a “grande vantagem” desse produto biológico é o fato de ele “não afetar o meio ambiente, não intoxica aplicadores, não mata os inimigos naturais das pragas, além de não poluir rios e nascentes”.

“O Acera foi registrado para o controle dessas duas espécies de lagarta e poderá ser usado em culturas como soja, milho, algodão e diversas outras”, explicou o pesquisador da Embrapa Fernando Hercos Valicente, desenvolvedor e responsável pela tecnologia na Empresa.

Segundo Valicente, anualmente, por diversas razões, há um aumento da resistência das principais “pragas controladas por cultivares transgênicas”. “Consequentemente, ocorre a ampliação do uso do controle químico em complemento aos transgênicos, na tentativa de reduzir perdas na produção agrícola. Tudo isso acarreta prejuízos econômicos, sociais e ambientais expressivos”.
 

Por: Agência Brasil

Brasil

Motorista que devolveu R$ 131 milhões por engano busca direito à recompensa judicial

Antonio Pereira alega danos emocionais e cobra 10% do valor indevido; audiência será realizada em fevereiro

Publicado

on

Divulgação

Antonio Pereira do Nascimento, motorista de Goiás, entrou com uma ação judicial contra o banco Bradesco após receber, por engano, R$ 131 milhões em sua conta. Quando percebeu o erro, o motorista devolveu o valor, mas agora busca uma recompensa de 10% do montante, ou seja, R$ 13 milhões, alegando danos emocionais e financeiros causados pela situação. A audiência está marcada para o dia 18 de fevereiro de 2025.

O advogado Thiago Perez, que não representa o motorista na ação cível, explicou ao g1 que a questão envolve a interpretação do artigo 1.234 do Código Civil, que garante direito à recompensa a quem devolve algo perdido, levando em consideração o esforço para encontrar o dono. Perez explicou que, embora a devolução seja um dever, o contexto, especialmente em situações digitais, pode influenciar a decisão judicial.

A defesa de Pereira alega que o motorista não apenas devolveu os R$ 131 milhões de forma voluntária e honesta, mas também foi tratado de maneira ríspida pela instituição financeira, sendo pressionado a comparecer à agência para regularizar a transação. Além disso, o advogado destacou que o caso gerou “abalos emocionais e constrangimentos” para Pereira, exacerbados pela exposição midiática.

O banco também enfrentou críticas por cobrar taxas indevidas após o erro. Pereira relatou que a tarifa mensal de sua conta foi aumentada sem justificativa após a devolução do dinheiro, passando de R$ 36 para R$ 70. Perez afirmou que o banco deve restituir essa cobrança indevida em dobro.

A decisão final sobre o direito à recompensa será tomada pelo Judiciário, que avaliará o contexto da devolução e as circunstâncias do caso. A audiência de fevereiro promete definir um importante precedente para o reconhecimento da boa-fé nas situações envolvendo erros financeiros digitais.

Continue lendo

Brasil

Bebê é encontrado morto em saco de lixo em frente a UPA em Aparecida de Goiânia

Corpo do bebê estava em avançado estado de decomposição e placenta foi encontrada junto ao cadáver; Polícia investiga o caso

Publicado

on

Bebê foi encontrado em estado avançado de decomposição dentro de um saco de lixo, em frente à UPA Brasicon, em Aparecida de Goiânia, no último domingo / Foto: Divulgação

Um bebê foi encontrado morto dentro de um saco de lixo em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Brasicon, em Aparecida de Goiânia (GO), no domingo (2/2). Moradores que passavam pelo local notaram a sacola plástica e imediatamente acionaram a Guarda Civil Municipal (GCM).

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para confirmar o óbito. Ao chegar no local, a Polícia Científica de Goiás informou que o corpo do bebê já estava em estado avançado de decomposição e que a placenta também foi encontrada junto ao cadáver.

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios, está conduzindo as investigações para identificar a pessoa responsável por deixar o bebê no local e esclarecer as circunstâncias da morte. O caso segue em apuração.

Continue lendo

Brasil

Garimpo subterrâneo ilegal na Amazônia é desativado após causar R$ 1 bilhão em destruição

Operação da PF descobre exploração clandestina com trabalho escravo e contaminação ambiental

Publicado

on


Um garimpo ilegal subterrâneo, localizado em Maués, no Amazonas, foi desativado pela Polícia Federal entre os dias 31 de janeiro e 3 de fevereiro. A operação Mineração Obscura 2 revelou que, além de submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão, a atividade clandestina provocou danos ambientais estimados em R$ 1 bilhão, incluindo desmatamento e contaminação de lençóis freáticos.

A ação foi conduzida por uma força-tarefa que reuniu a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho e Fundação Nacional dos Povos Indígenas.

Esta foi a primeira vez que a PF desativou um garimpo subterrâneo no país. Diferente das explorações a céu aberto, mais comuns na região amazônica, esse modelo utilizava minas subterrâneas, tornando a fiscalização ainda mais desafiadora e ampliando os riscos ambientais e trabalhistas.

As investigações tiveram início após denúncias sobre exploração de mão de obra degradante e uso de cianeto na extração ilegal de ouro. A operação foi um desdobramento da Operação Déjà Vu, que já havia identificado atividades criminosas semelhantes na região.

Durante a ação, os agentes confirmaram que os trabalhadores enfrentavam jornadas exaustivas, sem acesso a condições mínimas de segurança e direitos básicos. O caso segue sob investigação.

Continue lendo

Popular

Copyright © 2020 O Panorama