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Brasil

Mulher que matou onça-parda em vídeo viral é identificada e multada em R$ 5 mil

Responsável pela morte do animal será investigada por maus-tratos e porte de arma, com possibilidade de multas adicionais pelos abusos aos cães envolvidos

Até o momento, a identidade da mulher não foi revelada.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) anunciou que a mulher que foi flagrada matando uma onça-parda e divulgou o vídeo nas redes sociais foi identificada. A gravação, que ganhou grande repercussão nas últimas semanas, foi feita em uma área rural de um estado do Nordeste, mas o Ibama preferiu não revelar a localização exata para não prejudicar as investigações.


No vídeo, a mulher é vista usando uma espingarda para disparar contra o animal, que estava em cima de uma árvore. Após ser atingida, a onça cai no chão e é atacada por quatro cães, enquanto tenta se defender, mas não sobrevive.

Desde que o vídeo foi divulgado, o Ibama vinha trabalhando para identificar a responsável pelo ato. Em nota, o instituto informou que a mulher agora responderá por porte ilegal de arma de fogo, maus-tratos à onça-parda e aos cães. Embora o Ibama tenha confirmado a multa de R$ 5 mil pela morte do animal, a quantia pode aumentar. A multa por maus-tratos aos cães pode variar entre R$ 500 a R$ 3 mil por cada um dos animais envolvidos.

Economia

Uso de cheques cai drasticamente no Brasil, com queda de 95% em 30 anos

Estudo da Febraban aponta redução significativa, mas destaca que o cheque ainda é usado em situações específicas, com valor médio de transações mais alto que outros meios de pagamento

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Com a evolução das tecnologias no setor financeiro, o uso de cheques no Brasil sofreu uma queda expressiva de 95,87% ao longo das últimas três décadas, segundo um estudo divulgado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

O levantamento revela que os brasileiros compensaram cerca de 137,6 milhões de cheques em 2024, número muito inferior aos 3,3 bilhões registrados em 1995. Apenas no último ano, o uso dessa forma de pagamento caiu 18,4% em comparação com 2023. Desde 2000, quando foi observado o último aumento anual no uso de cheques, a tendência de queda tem se mantido.

Resistência ao desaparecimento total
Apesar do declínio acentuado, o cheque ainda mantém sua relevância em algumas situações. Em 2024, o volume financeiro movimentado por esse meio totalizou R$ 523,19 bilhões, com uma redução anual de 14,2%.

Segundo Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, o uso do cheque persiste devido a fatores como resistência de alguns consumidores aos meios digitais, preferência de certos comércios por métodos de pagamento alternativos, utilização como caução e demandas em localidades com acesso limitado à internet.

“Mesmo com a crescente digitalização dos clientes bancários, o cheque continua a ser utilizado em algumas circunstâncias específicas”, destaca Faria.

Valores médios elevados
Outro dado relevante apontado pela pesquisa é o valor médio das transações realizadas por cheque, que tende a ser superior ao de outros métodos de pagamento, como o Pix. Em 2024, o valor médio dos cheques foi de R$ 3.800,87, superando os R$ 3.617,60 registrados em 2023.

A análise da Febraban foi baseada nos dados do Código do Sistema de Operações Monetárias e Compensação de Outros Papéis (Compe), plataforma gerida pelo Banco do Brasil que processa a compensação bancária de cheques no país.

Apesar de sua queda contínua, o cheque ainda encontra espaço em nichos específicos da economia, mesmo em um cenário amplamente dominado por tecnologias como o Pix e outros meios digitais de pagamento.

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Brasil

Dono de lanchonete no ES é condenado a pagar R$ 1 milhão por abuso sexual e trabalho infantil

O empresário foi responsabilizado por explorar adolescentes e cometer crimes de assédio, com a condenação envolvendo danos morais às vítimas e restrições em seu comércio

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Homem é condenado a pagar R$ 1 milhão por exploração de trabalho infantil e abuso sexual no ES

O Ministério Público do Trabalho no Espírito Santo (MPT-ES) condenou um proprietário de lanchonete a pagar uma indenização de R$ 1 milhão por crimes de trabalho infantil e assédio sexual cometidos contra adolescentes de 13 a 17 anos. As vítimas eram obrigadas a trabalhar no estabelecimento localizado no distrito de Santo Agostinho, em Água Doce do Norte.

A decisão, divulgada pelo MPT na última quarta-feira (22), é resultado de uma investigação iniciada após uma denúncia recebida pela Ouvidoria Nacional do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. O inquérito revelou que o dono da lanchonete praticava abuso sexual contra adolescentes em situação de vulnerabilidade, além de utilizar seu poder de empregador para coagir e assediar sexualmente as funcionárias.

Entre as práticas constatadas estavam o abuso físico e psicológico das vítimas, o que resultou em danos profundos à integridade das jovens, afetando sua dignidade e causando traumas. A investigação também apontou que o homem já havia sido preso no passado por crimes similares, como estupro de vulnerável.

Durante o processo judicial, movido por ação civil pública, o acusado não apresentou defesa. Com base nas provas apresentadas, o Juizado Especial da Infância e da Adolescência, vinculado ao Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, impôs ao empresário uma série de medidas restritivas, incluindo a proibição de contratar ou manter empregados com menos de 16 anos, sob pena de multa de R$ 50 mil.

Além disso, ele foi condenado a pagar uma indenização de R$ 1 milhão por danos morais, valor que será parcialmente destinado às vítimas do abuso.

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Brasil

Filha adotiva de Flordelis é encontrada morta em São Gonçalo com suspeita de feminicídio

Gabriella dos Santos de Souza, de 25 anos, foi encontrada na madrugada desta quarta-feira (22/1); polícia investiga possível feminicídio, enquanto Flordelis busca permissão para ir ao enterro.

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Gabriella dos Santos de Souza, de 25 anos, filha adotiva da ex-deputada federal e pastora Flordelis, foi encontrada morta na Estrada do Pacheco, no bairro Pacheco, em São Gonçalo (RJ), na madrugada desta quarta-feira (22/1). A principal suspeita é de feminicídio, embora a declaração de óbito registre como causa uma parada cardiorrespiratória súbita.

Segundo informações iniciais, o companheiro de Gabriella teria enviado ameaças à jovem por meio de mensagens de áudio no WhatsApp. A polícia está investigando o caso e pretende ouvir familiares e testemunhas, além de solicitar imagens de câmeras de segurança da região para esclarecer os fatos.

Gabriella foi adotada ainda bebê por Flordelis, que está presa desde 3 de agosto de 2021, condenada pelo assassinato do marido, Anderson do Carmo. A ex-deputada cumpre pena de 50 anos na Penitenciária Talavera Bruce, em Bangu.

Em meio à tragédia, Flordelis estaria buscando autorização judicial para comparecer ao enterro da filha, que deve ocorrer nesta quinta-feira (23/1).

O caso reacende o debate sobre violência contra a mulher e feminicídio, além de destacar as controvérsias em torno da vida pessoal e familiar de Flordelis, que já enfrenta uma longa trajetória judicial desde sua condenação.

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