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Brasil

Quase 80% da rede hoteleira do Rio está ocupada para o carnaval

No interior do estado, média é de 78,48% de quartos reservados

Tomaz Silva/Agência Brasil

Até o momento, a rede hoteleira do município do Rio de Janeiro registra média de 78,01% dos quartos reservados para o período de 26 a 28 de fevereiro. A informação foi divulgada hoje (24) pelo Sindicato dos Meios de Hospedagem do Rio de Janeiro (HotéisRIO).

As regiões de Ipanema/Leblon e Barra/Recreio/São Conrado superam a média, com 86,47% e 82,47% de ocupação, respectivamente. Em terceiro lugar, aparecem Leme/Copacabana, com 74,95%, seguidos de centro (74,74%) e Flamengo/Botafogo (72,66%).

No interior, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (Abih-RJ), a rede hoteleira tem média de 78,48% dos quartos reservados.

A liderança é assumida pelo município de Arraial do Cabo, com 95%; seguida por Paraty, com 90%. Em terceira posição, surgem, empatados, Angra dos Reis e CaboFrio, com 86,20% cada, seguidos de Armação dos Búzios (84,70%), Macaé (84%), Rio das Ostras (82%) e Vassouras (70,20%).

A oitava colocação revela também empate entre Miguel Pereira e Teresópolis, com 69,40%, cada. Valença/ Conservatória estão na nona posição, com 69,30%, seguidos por Nova Friburgo (68,60%) e Itatiaia/ Penedo (65,20%), em último lugar.

O presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, está otimista em relação ao feriado de carnaval, porque a boa ocupação atual dos hotéis dá seguimento ao que ocorreu desde o réveillon, por conta dos turistas nacionais.

“A expectativa é de que, mesmo com o adiamento dos desfiles e a suspensão dos blocos de rua, a ocupação no feriado momesco chegue a 85%, pois ainda há muitas reservas chegando. Afinal de contas, no ano passado, quando tivemos um carnaval sem folia de rua e desfiles, o Rio de Janeiro registrou 80% de taxa ocupação hoteleira”, lembrou Lopes.

Vacinação

Lopes ressaltou que, além de belezas naturais, como praias e florestas urbanas, o avanço da vacinação contribui para o turismo na capital, junto com as ações empreendidas pelo setor hoteleiro para a segurança sanitária.

A maioria dos hóspedes é composta de turistas nacionais. A taxa de câmbio desfavorável levou os brasileiros a optar por viagens dentro do próprio país. “Além disso, muitos deram preferência a meios de transporte rodoviários. Os dois motivos, aliados à nossa proximidade com os principais destinos emissores de turistas, devem manter alta a procura por nossa cidade.”

O presidente da ABIH-RJ, Paulo Michel, disse que as taxas de ocupação hoteleira no feriado de carnaval no interior do estado são motivo de animação. “As cidades com atrativos de praias estão na liderança, como era de se esperar no verão. Com o avanço da vacinação, os brasileiros decidiram viajar mais e em curtas distâncias, o que privilegia o interior fluminense, que tem experiências para todos os gostos. Como muitos decidem em cima da hora, acreditamos que essa ocupação aumentará ainda mais, podendo chegar, na média geral, a 85%.”

Já o secretário de Turismo do Estado, Gustavo Tutuca, acredita que o Rio de Janeiro tem condições de se consolidar como destino seguro para receber os turistas. “Depois de um Réveillon promissor, temos otimismo de que o ano de 2022 será de grandes conquistas para a hotelaria e o turismo do Rio de Janeiro”, disse.

Temporada

Pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio de Janeiro (Creci-RJ) mostra que a taxa de ocupação dos imóveis de temporada na capital fluminense está em torno de 60% na semana do carnaval deste ano.

Apesar do adiamento dos desfiles das escolas de samba para abril e do cancelamento dos blocos de rua, a entidade considera o cenário positivo em relação ao mesmo período do ano passado, quando a taxa de ocupação estava em 35%. O aumento observado alcança 70%. O panorama, contudo, ainda é inferior ao do carnaval pré-pandemia, quando a ocupação média superava 80%.

O Creci-RJ estima que, até o carnaval, a taxa de ocupação média dos imóveis por temporada pode chegar a 80%, porque a pandemia trouxe uma novidade para o segmento de locação por temporada, que é o fechamento do negócio em cima da hora, ou seja, quase no início do feriado.

Turistas

A maioria dos turistas que estão alugando imóveis por temporada para o carnaval no Rio de Janeiro é constituída de brasileiros (70%), procedentes da Região Sudeste, especialmente de Minas Gerais e São Paulo. Mas, segundo o Creci-RJ, há interesse também de brasileiros do Sul, Nordeste e Norte. Os estrangeiros aparecem em número mais reduzido (30%), principalmente dos países vizinhos na América do Sul, como Chile, Uruguai, Colômbia e Argentina.

A zona sul continua na liderança entre as áreas da cidade para quem deseja passar o carnaval no Rio de Janeiro, com destaque para Copacabana, Ipanema e Leblon, principalmente pelas famílias, que buscam o lazer nas praias cariocas. Já o público mais jovem, como grupos de amigos, por exemplo, tem buscado imóveis na região do centro, Glória e Catete, atraídos pelos bares e restaurantes da Lapa. O segmento de locação por temporada destaca ainda a Barra da Tijuca, na zona oeste, pela grande oferta de opções de lazer.

Com o avanço da vacinação da população contra a covid-19 e a expectativa de redução do ritmo de contágio da doença, o Creci-RJ espera que o mercado de locação por temporada na cidade do Rio de Janeiro retome gradualmente o patamar anterior à pandemia, em razão da realização dos desfiles de escola de samba no feriado de Tiradentes, em abril próximo, e do Rock in Rio, previsto para setembro.

Valores

Em fevereiro, os valores médios de diárias de aluguel por temporada para o período do carnaval, no município do Rio de Janeiro, chegam a R$ 300 a R$ 400 o apartamento conjugado, em Copacabana; R$ 400 a R$ 550, quarto e sala; R$ 600 e R$ 750, dois quartos; e a partir de R$ 800, três quartos. Em Ipanema e Leblon, os valores médios de diárias sobem para R$ 400 a R$ 550, conjugado; R$ 400 a R$ 600, quarto e sala; R$ 680 a R$ 800, dois quartos; e a partir de R$ 900, três quartos.

Na Barra da Tijuca, as diárias estão em torno de R$ 350 a R$ 450, quarto e sala; R$ 500 a R$ 650, dois quartos; e R$ 600 a R$ 900, três ou mais quartos. Os valores caem nos bairros de Botafogo e Flamengo, cujas diárias oscilam entre R$ 250 a R$ 380, conjugado; R$ 300 a R$ 500, quarto e sala; R$ 350 a R$ 600, dois quartos; e R$ 450 a R$ 700, três quartos. No centro da cidade e nos bairros da Glória e Catete, as diárias são mais reduzidas: R$ 200 a R$ 300, quarto e sala; R$ 300 a R$ 400, dois quartos; e R$ 400 a R$ 550, três quartos.

Por: Agência Brasil

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Motorista que devolveu R$ 131 milhões por engano busca direito à recompensa judicial

Antonio Pereira alega danos emocionais e cobra 10% do valor indevido; audiência será realizada em fevereiro

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Antonio Pereira do Nascimento, motorista de Goiás, entrou com uma ação judicial contra o banco Bradesco após receber, por engano, R$ 131 milhões em sua conta. Quando percebeu o erro, o motorista devolveu o valor, mas agora busca uma recompensa de 10% do montante, ou seja, R$ 13 milhões, alegando danos emocionais e financeiros causados pela situação. A audiência está marcada para o dia 18 de fevereiro de 2025.

O advogado Thiago Perez, que não representa o motorista na ação cível, explicou ao g1 que a questão envolve a interpretação do artigo 1.234 do Código Civil, que garante direito à recompensa a quem devolve algo perdido, levando em consideração o esforço para encontrar o dono. Perez explicou que, embora a devolução seja um dever, o contexto, especialmente em situações digitais, pode influenciar a decisão judicial.

A defesa de Pereira alega que o motorista não apenas devolveu os R$ 131 milhões de forma voluntária e honesta, mas também foi tratado de maneira ríspida pela instituição financeira, sendo pressionado a comparecer à agência para regularizar a transação. Além disso, o advogado destacou que o caso gerou “abalos emocionais e constrangimentos” para Pereira, exacerbados pela exposição midiática.

O banco também enfrentou críticas por cobrar taxas indevidas após o erro. Pereira relatou que a tarifa mensal de sua conta foi aumentada sem justificativa após a devolução do dinheiro, passando de R$ 36 para R$ 70. Perez afirmou que o banco deve restituir essa cobrança indevida em dobro.

A decisão final sobre o direito à recompensa será tomada pelo Judiciário, que avaliará o contexto da devolução e as circunstâncias do caso. A audiência de fevereiro promete definir um importante precedente para o reconhecimento da boa-fé nas situações envolvendo erros financeiros digitais.

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Bebê é encontrado morto em saco de lixo em frente a UPA em Aparecida de Goiânia

Corpo do bebê estava em avançado estado de decomposição e placenta foi encontrada junto ao cadáver; Polícia investiga o caso

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Bebê foi encontrado em estado avançado de decomposição dentro de um saco de lixo, em frente à UPA Brasicon, em Aparecida de Goiânia, no último domingo / Foto: Divulgação

Um bebê foi encontrado morto dentro de um saco de lixo em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Brasicon, em Aparecida de Goiânia (GO), no domingo (2/2). Moradores que passavam pelo local notaram a sacola plástica e imediatamente acionaram a Guarda Civil Municipal (GCM).

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para confirmar o óbito. Ao chegar no local, a Polícia Científica de Goiás informou que o corpo do bebê já estava em estado avançado de decomposição e que a placenta também foi encontrada junto ao cadáver.

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios, está conduzindo as investigações para identificar a pessoa responsável por deixar o bebê no local e esclarecer as circunstâncias da morte. O caso segue em apuração.

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Garimpo subterrâneo ilegal na Amazônia é desativado após causar R$ 1 bilhão em destruição

Operação da PF descobre exploração clandestina com trabalho escravo e contaminação ambiental

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Um garimpo ilegal subterrâneo, localizado em Maués, no Amazonas, foi desativado pela Polícia Federal entre os dias 31 de janeiro e 3 de fevereiro. A operação Mineração Obscura 2 revelou que, além de submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão, a atividade clandestina provocou danos ambientais estimados em R$ 1 bilhão, incluindo desmatamento e contaminação de lençóis freáticos.

A ação foi conduzida por uma força-tarefa que reuniu a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho e Fundação Nacional dos Povos Indígenas.

Esta foi a primeira vez que a PF desativou um garimpo subterrâneo no país. Diferente das explorações a céu aberto, mais comuns na região amazônica, esse modelo utilizava minas subterrâneas, tornando a fiscalização ainda mais desafiadora e ampliando os riscos ambientais e trabalhistas.

As investigações tiveram início após denúncias sobre exploração de mão de obra degradante e uso de cianeto na extração ilegal de ouro. A operação foi um desdobramento da Operação Déjà Vu, que já havia identificado atividades criminosas semelhantes na região.

Durante a ação, os agentes confirmaram que os trabalhadores enfrentavam jornadas exaustivas, sem acesso a condições mínimas de segurança e direitos básicos. O caso segue sob investigação.

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