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Cidade do Rio de Janeiro permanece em estágio de risco para covid-19

Prefeito Eduardo Paes apela para população evitar aglomerações

Foto: Bruna Prado/MTUR

As 33 regiões administrativas da cidade do Rio de Janeiro permanecem em estágio de risco alto para a covid-19 pela quarta semana consecutiva. A sexta edição do Boletim Epidemiológico da Covid-19 mostra toda a cidade na cor laranja. 

O superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Márcio Garcia, alerta que não é o momento de baixar a guarda, “por isso, o alerta foi mantido pela área técnica do Centro de Operações de Emergência da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), apesar da redução que vem sendo registrada no número de casos, de óbitos e de internação na cidade”. 

O motivo para a permanência em alto risco, segundo o superintendente, é o período de carnaval e a situação do país, em especial com a ocorrência de mais uma cepa do novo coronavírus (covid-19) no Amazonas.

“Nós continuaremos exigindo, fiscalizando a capacidade e lotação dos estabelecimentos, todas as questões relacionadas aos horários de funcionamento e a ampliação das regras de distanciamento em locais fechados. Toda a estratégia e ações de fiscalização seguirão de forma mais intensificada no período que estamos antecedendo, que é o período de carnaval”, disse.

Apelo

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que as quedas nos números de casos, de internação e de mortes são notícias muito positivas. “Mas chegou a sexta-feira do carnaval, que não vai acontecer, e por isso queria deixar um recado à população para evitar aglomerações”. 

“Ironia do destino, no meu primeiro ano aqui não vai ter carnaval, então, dói no meu coração, parte o meu coração, como tenho certeza que parte o coração de muita gente que gosta desta fantástica manifestação cultural e celebração da vida, que é o carnaval. Infelizmente ainda não está na hora de afrouxar. As razões do cancelamento do carnaval, de ter regras de distanciamento e não se permitir festas e bailes, tem o único objetivo de preservar vidas, para que a gente continue melhorando e, se Deus quiser, em conjunto com a vacinação a gente possa voltar a uma vida normal e ter em 2022 um carnaval que compense a ausência deste ano”, disse.

Paes lembrou que a cidade está aberta e as pessoas podem ir aos espaços públicos, à praia e áreas de lazer, caminhar nos parques, frequentar bares, restaurantes e shoppings, desde que respeitem as regras de uso de máscara e de distanciamento, tomando os cuidados necessários. 

Vacinação

Conforme o calendário de vacinação da prefeitura, na próxima semana começa a imunização de idosos a partir de 84 anos até chegar na sexta-feira, dia 19, para os acima de 80 anos. 

O prefeito garantiu que há doses suficientes para a imunização de idosos a partir de 84 anos na segunda-feira (15) e a partir de 83 anos na terça-feira (16), mas a sequência ainda depende da liberação de mais vacinas. 

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, informou que além da chegada de novas remessas do imunizante, a continuidade pode ocorrer também se Secretaria de Estado de Saúde e o Ministério da Saúde autorizarem o uso das vacinas que seriam aplicadas na segunda dose dos primeiros imunizados no município. É que termina na próxima semana o intervalo de 28 dias entre as duas doses da CoronaVac, do Instituto Butantan para os primeiros vacinados na capital. 

Segundo Soranz, a decisão será comunicada na segunda-feira (15) e mesmo no feriado da terça-feira de carnaval, as clínicas da família e os postos de saúde vão funcionar para fazer a vacinação dos idosos. Até ontem (11) às 19h, o município tinha 224.389 pessoas vacinadas.

De acordo com Márcio Garcia, a segunda dose começa a ser aplicada a partir do dia 16, nos profissionais de saúde das unidades hospitalares de pronto atendimento que atuam diretamente na linha de frente e na população indígena e quilombola. “Isso não significa que todos vão ter que tomar no dia 16, porque a gente está trabalhando com 28 dias da primeira dose, então, isso vai ser de forma gradual dependendo do dia que a pessoa tomou a primeira dose”, disse.

Vagas

Até as 17h43 de ontem, a fila de espera por vagas na rede estava zerada. Os dados indicam ainda 886 internados, 56% de taxa de ocupação entre operacionais e leitos impedidos e 73% nos operacionais. 

A busca por atendimentos na rede de hospitais e UPA de urgência e emergência da capital por síndrome gripal e por síndrome respiratória aguda grave, também vem apresentando queda desde o final de dezembro. “Esses dados corroboram, ratificam os nossos dados de casos confirmados e de óbitos”, disse Márcio Garcia.

Por: Agência Brasil

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Motorista que devolveu R$ 131 milhões por engano busca direito à recompensa judicial

Antonio Pereira alega danos emocionais e cobra 10% do valor indevido; audiência será realizada em fevereiro

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Antonio Pereira do Nascimento, motorista de Goiás, entrou com uma ação judicial contra o banco Bradesco após receber, por engano, R$ 131 milhões em sua conta. Quando percebeu o erro, o motorista devolveu o valor, mas agora busca uma recompensa de 10% do montante, ou seja, R$ 13 milhões, alegando danos emocionais e financeiros causados pela situação. A audiência está marcada para o dia 18 de fevereiro de 2025.

O advogado Thiago Perez, que não representa o motorista na ação cível, explicou ao g1 que a questão envolve a interpretação do artigo 1.234 do Código Civil, que garante direito à recompensa a quem devolve algo perdido, levando em consideração o esforço para encontrar o dono. Perez explicou que, embora a devolução seja um dever, o contexto, especialmente em situações digitais, pode influenciar a decisão judicial.

A defesa de Pereira alega que o motorista não apenas devolveu os R$ 131 milhões de forma voluntária e honesta, mas também foi tratado de maneira ríspida pela instituição financeira, sendo pressionado a comparecer à agência para regularizar a transação. Além disso, o advogado destacou que o caso gerou “abalos emocionais e constrangimentos” para Pereira, exacerbados pela exposição midiática.

O banco também enfrentou críticas por cobrar taxas indevidas após o erro. Pereira relatou que a tarifa mensal de sua conta foi aumentada sem justificativa após a devolução do dinheiro, passando de R$ 36 para R$ 70. Perez afirmou que o banco deve restituir essa cobrança indevida em dobro.

A decisão final sobre o direito à recompensa será tomada pelo Judiciário, que avaliará o contexto da devolução e as circunstâncias do caso. A audiência de fevereiro promete definir um importante precedente para o reconhecimento da boa-fé nas situações envolvendo erros financeiros digitais.

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Bebê é encontrado morto em saco de lixo em frente a UPA em Aparecida de Goiânia

Corpo do bebê estava em avançado estado de decomposição e placenta foi encontrada junto ao cadáver; Polícia investiga o caso

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Bebê foi encontrado em estado avançado de decomposição dentro de um saco de lixo, em frente à UPA Brasicon, em Aparecida de Goiânia, no último domingo / Foto: Divulgação

Um bebê foi encontrado morto dentro de um saco de lixo em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Brasicon, em Aparecida de Goiânia (GO), no domingo (2/2). Moradores que passavam pelo local notaram a sacola plástica e imediatamente acionaram a Guarda Civil Municipal (GCM).

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para confirmar o óbito. Ao chegar no local, a Polícia Científica de Goiás informou que o corpo do bebê já estava em estado avançado de decomposição e que a placenta também foi encontrada junto ao cadáver.

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios, está conduzindo as investigações para identificar a pessoa responsável por deixar o bebê no local e esclarecer as circunstâncias da morte. O caso segue em apuração.

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Garimpo subterrâneo ilegal na Amazônia é desativado após causar R$ 1 bilhão em destruição

Operação da PF descobre exploração clandestina com trabalho escravo e contaminação ambiental

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Um garimpo ilegal subterrâneo, localizado em Maués, no Amazonas, foi desativado pela Polícia Federal entre os dias 31 de janeiro e 3 de fevereiro. A operação Mineração Obscura 2 revelou que, além de submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão, a atividade clandestina provocou danos ambientais estimados em R$ 1 bilhão, incluindo desmatamento e contaminação de lençóis freáticos.

A ação foi conduzida por uma força-tarefa que reuniu a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho e Fundação Nacional dos Povos Indígenas.

Esta foi a primeira vez que a PF desativou um garimpo subterrâneo no país. Diferente das explorações a céu aberto, mais comuns na região amazônica, esse modelo utilizava minas subterrâneas, tornando a fiscalização ainda mais desafiadora e ampliando os riscos ambientais e trabalhistas.

As investigações tiveram início após denúncias sobre exploração de mão de obra degradante e uso de cianeto na extração ilegal de ouro. A operação foi um desdobramento da Operação Déjà Vu, que já havia identificado atividades criminosas semelhantes na região.

Durante a ação, os agentes confirmaram que os trabalhadores enfrentavam jornadas exaustivas, sem acesso a condições mínimas de segurança e direitos básicos. O caso segue sob investigação.

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