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Covid-19: São Paulo amplia vacinação para profissionais de saúde

Trabalhador pode ir a uma das 468 Unidades Básicas de Saúde

CDCA pede ao GDF prorrogação do prazo de vacinação no DF
Foto: Rayra Paiva Franco/O PANORAMA

A partir de hoje (17), a cidade de São Paulo passará a vacinar um grupo maior de profissionais da área de saúde e correlatas. Passam a fazer parte da parcela da população prioritária para receber a imunização contra a covid-19, trabalhadores da saúde de hospitais públicos municipais e estaduais, da Rede de Atenção à Saúde Municipal, de serviços de diagnóstico que realizam coleta e análise de amostra de exames laboratoriais e de imagem para detecção da covid-19, das equipes de serviços de ambulância que fazem transporte e remoção de pacientes com covid-19, sepultadores, veloristas, cremadores e condutores de veículos funerários, além de equipes do Instituto Médico Legal, auxiliares de necrópsia, médicos legistas e atendentes de necrotério.

Já faziam parte do grupo prioritário os colaboradores dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), Centros Especializados em Reabilitação (CER) e Centros de Convivência e Cooperativa (Ceccos). Também podem ser vacinados aqueles que trabalham nas Unidades de Referência à Saúde do Idoso (Ursi), Centro de Especialidades Odontológicas (Ceo), Serviço de Atenção Especializada (SAE), Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), Ambulatório de Especialidades (AE), Hospitais Dia (HD), Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Crst) e Serviço Integrado de Acolhida Terapêutica (Siat).

Regras e locais de vacinação

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, os funcionários que estiverem no local de trabalho serão vacinados na própria unidade. Os trabalhadores podem ir ainda a uma das 468 Unidades Básicas de Saúde do município para receber a imunização.

A vacinação também está sendo feita de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, em cinco drive-thrus: Estádio do Pacaembu – Praça Charles Muller (Zona Oeste); Neo Química Arena Corinthians – Av. Miguel Ignácio Curi, 111 (Zona Leste); Autódromo de Interlagos – Av. Jacinto Júlio – Portão 9 KRF (Zona Sul); Centro de Exposições do Anhembi – Rua Olavo Fontoura – Portão 38 (Zona Norte); e Igreja Boas Novas, na Vila Prudente – Rua Marechal Malet, 611 (Zona Leste).

As doses estão sendo disponibilizadas ainda de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, nos Centros-Escolas Barra Funda (Av. Dr. Abrahão Ribeiro, 283); Geraldo de Paula Souza (Av. Dr. Arnaldo, 925); e Samuel Barnsley Pessoa (Butantã – Av. Vital Brasil, 1.490).

Aqueles que fazem parte do grupo previsto na campanha podem fazer o pré-cadastramento para a vacinação contra a covid-19 no site Vacina Já, para agilizar o atendimento e evitar aglomerações nos postos de imunização.

Por: Agência Brasil

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Motorista que devolveu R$ 131 milhões por engano busca direito à recompensa judicial

Antonio Pereira alega danos emocionais e cobra 10% do valor indevido; audiência será realizada em fevereiro

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Antonio Pereira do Nascimento, motorista de Goiás, entrou com uma ação judicial contra o banco Bradesco após receber, por engano, R$ 131 milhões em sua conta. Quando percebeu o erro, o motorista devolveu o valor, mas agora busca uma recompensa de 10% do montante, ou seja, R$ 13 milhões, alegando danos emocionais e financeiros causados pela situação. A audiência está marcada para o dia 18 de fevereiro de 2025.

O advogado Thiago Perez, que não representa o motorista na ação cível, explicou ao g1 que a questão envolve a interpretação do artigo 1.234 do Código Civil, que garante direito à recompensa a quem devolve algo perdido, levando em consideração o esforço para encontrar o dono. Perez explicou que, embora a devolução seja um dever, o contexto, especialmente em situações digitais, pode influenciar a decisão judicial.

A defesa de Pereira alega que o motorista não apenas devolveu os R$ 131 milhões de forma voluntária e honesta, mas também foi tratado de maneira ríspida pela instituição financeira, sendo pressionado a comparecer à agência para regularizar a transação. Além disso, o advogado destacou que o caso gerou “abalos emocionais e constrangimentos” para Pereira, exacerbados pela exposição midiática.

O banco também enfrentou críticas por cobrar taxas indevidas após o erro. Pereira relatou que a tarifa mensal de sua conta foi aumentada sem justificativa após a devolução do dinheiro, passando de R$ 36 para R$ 70. Perez afirmou que o banco deve restituir essa cobrança indevida em dobro.

A decisão final sobre o direito à recompensa será tomada pelo Judiciário, que avaliará o contexto da devolução e as circunstâncias do caso. A audiência de fevereiro promete definir um importante precedente para o reconhecimento da boa-fé nas situações envolvendo erros financeiros digitais.

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Bebê é encontrado morto em saco de lixo em frente a UPA em Aparecida de Goiânia

Corpo do bebê estava em avançado estado de decomposição e placenta foi encontrada junto ao cadáver; Polícia investiga o caso

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Bebê foi encontrado em estado avançado de decomposição dentro de um saco de lixo, em frente à UPA Brasicon, em Aparecida de Goiânia, no último domingo / Foto: Divulgação

Um bebê foi encontrado morto dentro de um saco de lixo em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Brasicon, em Aparecida de Goiânia (GO), no domingo (2/2). Moradores que passavam pelo local notaram a sacola plástica e imediatamente acionaram a Guarda Civil Municipal (GCM).

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para confirmar o óbito. Ao chegar no local, a Polícia Científica de Goiás informou que o corpo do bebê já estava em estado avançado de decomposição e que a placenta também foi encontrada junto ao cadáver.

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios, está conduzindo as investigações para identificar a pessoa responsável por deixar o bebê no local e esclarecer as circunstâncias da morte. O caso segue em apuração.

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Garimpo subterrâneo ilegal na Amazônia é desativado após causar R$ 1 bilhão em destruição

Operação da PF descobre exploração clandestina com trabalho escravo e contaminação ambiental

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Um garimpo ilegal subterrâneo, localizado em Maués, no Amazonas, foi desativado pela Polícia Federal entre os dias 31 de janeiro e 3 de fevereiro. A operação Mineração Obscura 2 revelou que, além de submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão, a atividade clandestina provocou danos ambientais estimados em R$ 1 bilhão, incluindo desmatamento e contaminação de lençóis freáticos.

A ação foi conduzida por uma força-tarefa que reuniu a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho e Fundação Nacional dos Povos Indígenas.

Esta foi a primeira vez que a PF desativou um garimpo subterrâneo no país. Diferente das explorações a céu aberto, mais comuns na região amazônica, esse modelo utilizava minas subterrâneas, tornando a fiscalização ainda mais desafiadora e ampliando os riscos ambientais e trabalhistas.

As investigações tiveram início após denúncias sobre exploração de mão de obra degradante e uso de cianeto na extração ilegal de ouro. A operação foi um desdobramento da Operação Déjà Vu, que já havia identificado atividades criminosas semelhantes na região.

Durante a ação, os agentes confirmaram que os trabalhadores enfrentavam jornadas exaustivas, sem acesso a condições mínimas de segurança e direitos básicos. O caso segue sob investigação.

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