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Saúde

Média móvel chega a 586 mortes por covid-19 nos últimos 7 dias

Índice da Fiocruz mostra 41.257 casos registrados no mesmo período

Foto: Arte licenciada/O Panorama

A média móvel de mortes por covid-19 no país dos últimos sete dias passou de 521,43, no domingo, dia 29 de novembro, para 586,86 novos óbitos, ontem (6). Os números são do indicador Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Na comparação com os 30 dias anteriores, a diferença é ainda maior: no dia 6 de novembro, foram registradas 365,86 novas mortes.

A média móvel é um indicador considerado importante por pesquisadores para avaliar a tendência da pandemia, com menor interferência das oscilações diárias. O cálculo é feito a partir do número de mortes registradas nas últimas 24 horas, somadas às que ocorreram nos seis dias anteriores, e o resultado é dividido por sete.

Segundo o Monitora-Covid-19, a média móvel de novos casos dos últimos sete dias no Brasil também aumentou. Eram 34.762,71 no dia 29 de novembro e ontem alcançou 41.257,14.

Estados

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 6.603.540 casos acumulados do novo coronavírus, sendo 26.363 confirmados nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, 176.941 pessoas morreram por causa da covid-19 no país. O balanço mostra, ainda, que 5.776.182 pessoas estão curadas da doença. Outras 650.417 estão em acompanhamento.

A média móvel de mortes dos últimos sete dias no estado de São Paulo aumentou de 115,57 em 29 de novembro para  134,14 ontem. Em relação aos 30 dias anteriores, a média mais que dobrou: no dia 6 de novembro, eram 66 novos óbitos. Já a média móvel de novos casos dos últimos sete dias aumentou de 4.412,14 em 29 de novembro para 6.755,57 nesse domingo.

No estado do Rio, a média móvel de mortes por covid-19 dos últimos sete dias caiu de 83,86 no domingo, dia 29 de novembro, para 81,43 novos óbitos ontem. No entanto, na comparação mensal, o número de mortes dobrou pois, no dia 6 de novembro, eram registradas 40,57. A média móvel de novos casos dos últimos sete dias cresceu de 2.159 em 29 de novembro, para 2.537 ontem.

Por: Agência Brasil

Saúde

Excesso de gordura na dieta faz homem desenvolver caroços de colesterol nas mãos

Especialistas alertam que o consumo exagerado de alimentos ricos em gordura pode levar a sérios riscos à saúde, incluindo doenças cardiovasculares e AVC

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Homem estava com índices tão altos de colesterol, que viu nódulos nascerem nas mãos — Foto: Divulgação

Em busca de emagrecimento e mais disposição, um homem de 40 anos decidiu seguir uma dieta carnívora extrema. Durante oito meses, ele consumiu grandes quantidades de gordura diariamente, incluindo cerca de quatro quilos de queijo, hambúrgueres e tabletes inteiros de manteiga. O resultado, no entanto, foi preocupante: ele desenvolveu caroços de colesterol nas mãos, pés e cotovelos, uma condição chamada xantelasma.

O caso foi documentado pelo Journal of the American Medical Association (JAMA), uma das mais prestigiadas publicações científicas do mundo. Segundo os médicos que o atenderam, os exames revelaram que seus níveis de colesterol estavam até cinco vezes acima do recomendado.

O cardiologista Roberto Kalil explica que dietas com ingestão excessiva de gordura podem levar ao acúmulo de placas nas artérias, aumentando significativamente o risco de infarto e AVC. “Não existe atalho quando se trata de saúde. O consumo exagerado de gordura pode ter consequências graves, como vimos nesse caso”, alerta o especialista.

O colesterol alto é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, que estão entre as maiores causas de morte no mundo. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 40% da população apresenta índices elevados, e pesquisas apontam que até crianças e adolescentes estão sendo afetados pelo problema.

Embora a genética possa influenciar os níveis de colesterol, os médicos destacam que a alimentação é o principal fator de risco. O consumo excessivo de alimentos ultraprocessados e ricos em gordura deve ser evitado para garantir a saúde do coração e do organismo como um todo.

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Saúde

Autorização de agrotóxicos no Brasil atinge nível recorde em 2024

Número de autorizações cresceu 19,4% em relação ao ano anterior, segundo o Ministério da Agricultura

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O Brasil registrou, em 2024, o maior número de liberações de agrotóxicos da história. De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária, 663 produtos receberam autorização para uso no país, um aumento de 19,4% em comparação a 2023, quando foram registrados 555 produtos.

Até então, o recorde havia sido em 2022, com 652 aprovações.

o que são agrotóxicos?

Os agrotóxicos são substâncias químicas, biológicas ou físicas utilizadas para combater pragas e doenças na agricultura e pastagens. Apesar de seu uso ser comum no setor agropecuário, pesquisas de órgãos como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apontam potenciais riscos ambientais e à saúde humana.

nova legislação e impacto nas aprovações

O aumento no registro desses produtos ocorreu após a sanção do novo marco legal dos agrotóxicos em 2023, durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A legislação trouxe mudanças que facilitam o processo de aprovação e comercialização desses produtos, embora especialistas avaliem que a nova norma ainda não tenha influenciado diretamente a alta dos registros, já que sua regulamentação ainda não foi finalizada.

Entre os produtos liberados em 2024, 15 foram classificados pela Anvisa como “altamente tóxicos”, enquanto 587 foram considerados de baixa toxicidade.

Nos dois primeiros anos do terceiro mandato de Lula, 1.218 agrotóxicos e defensivos biológicos receberam aval do governo.

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Saúde

Roubos de medicamentos para emagrecimento geram crise nas farmácias e aumentam a insegurança

Quadrilhas armadas miram produtos caros, como Ozempic, forçando farmácias a reduzir estoques e reforçar segurança

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Roubos de medicamentos para emagrecer fazem farmácias reforçar segurança e diminuir estoques

O aumento de roubos de medicamentos de alto custo, principalmente usados para emagrecimento, tem levado farmácias a reforçar a segurança e diminuir os estoques desses produtos. Muitos desses remédios acabam sendo vendidos no mercado ilegal.

Além do uso de câmeras de vigilância e segurança na porta, já adotados, os medicamentos caros são agora guardados em salas fechadas e só saem do local após o pagamento. “Deixamos os medicamentos separados para, ao passar no caixa, o cliente levar um formulário e a operadora retirá-los diretamente no balcão”, explica Ariana Freira, subgerente de farmácia.

Embora essa medida dificulte o roubo, ela não impede ações mais ousadas, como os assaltos armados cometidos por quadrilhas. Na madrugada de segunda-feira (20), três pessoas, incluindo dois adolescentes, foram presas em flagrante ao tentarem roubar medicamentos caros de uma farmácia no Carrão, na Zona Leste.

Segundo Renata Gonçalves, presidente do Sindicato dos Farmacêuticos, os roubos de medicamentos são frequentes na região, com quadrilhas rendendo os funcionários e levando remédios como o Ozempic, um produto de alto custo. “Eles chegam, rendem todo mundo, agem de forma agressiva, levam os medicamentos e desaparecem”, afirmou Renata.

Em outro assalto registrado, um grupo de nove homens saqueou uma farmácia, focando principalmente nos remédios para emagrecimento. O dono da farmácia descobriu o objetivo do roubo ao ouvir as gravações das câmeras de segurança. “Eles estavam procurando Ozempic e outros produtos de alto valor”, contou.

Após o incidente, a farmácia ficou com prateleiras vazias, e o atendente informou que, mesmo após um mês, ainda não conseguiu repor os medicamentos. “Estamos tentando nos reorganizar aos poucos”, disse ele. O proprietário decidiu, inclusive, parar de vender esses produtos de alto valor devido aos frequentes roubos.

Em um caso recente, um assaltante morreu durante uma tentativa de roubo. As câmeras de segurança mostraram os criminosos entrando na farmácia armados, mas um policial presente reagiu, e dois dos bandidos conseguiram escapar.

A Secretaria da Segurança Pública informou que está combatendo os roubos de medicamentos e já prendeu 15 pessoas envolvidas nesse tipo de crime, com ações que visam a repressão ao roubo, à receptação e à comercialização ilegal desses remédios.

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