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Saúde

Município do Rio intensifica busca ativa contra a pólio

Capital está com 51% de cobertura vacinal na faixa entre 1 e 4 anos

Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro vai intensificar a partir de amanhã (17) a busca ativa de crianças que não se vacinaram contra poliomielite na capital. 

Dados da secretaria indicam que com a cobertura vacinal de apenas 51%, cerca de 160 mil crianças de 1 a 4 anos ainda não compareceram aos postos para receber a dose extra da vacina contra a paralisia infantil no município. “O esquema vacinal da pólio é composto por doses aos dois, quatro e seis meses de idade, e mais uma gotinha aos 15 meses e aos 4 anos. Em complemento, está sendo aplicada mais uma dose de reforço para crianças entre um e quatro anos”, informou a pasta.

A intenção da secretaria com a intensificação da busca ativa, além da aplicação de todas as doses da vacina, é atualizar a caderneta de vacinação das crianças entre 2 meses e 14 anos. “Para garantir que estejam em dia com todas as vacinas recomendadas para cada faixa etária”, completou.

O secretário Daniel Soranz dará mais informações sobre as ações que serão realizadas, durante atendimento à imprensa, nesta segunda-feira, no Centro Municipal de Saúde Píndaro de Carvalho Rodrigues, na Gávea, zona sul da cidade.

Por: Agência Brasil

Saúde

Inteligência Artificial auxilia na detecção de câncer de mama, aponta estudo

Pesquisa na Alemanha revela que radiologistas que usaram IA identificaram mais casos da doença sem aumentar os falsos positivos

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Desses exames, 260.739 foram analisados com o apoio da IA, enquanto os outros 201.079 foram avaliados apenas pelos radiologistas

Estudos recentes têm demonstrado como a inteligência artificial (IA) pode acelerar o diagnóstico de diversas doenças e melhorar os tratamentos existentes. Um estudo recente realizado por cientistas da Universidade de Lübeck, na Alemanha, revelou que a IA pode ser uma ferramenta importante no auxílio ao diagnóstico de câncer de mama, contribuindo também para reduzir a carga de trabalho dos radiologistas.

A pesquisa, publicada na revista Nature Medicine em 7 de janeiro, mostrou que radiologistas que optaram por usar a IA conseguiram identificar um caso adicional de câncer de mama a cada mil exames realizados. Para chegar a esses resultados, os pesquisadores examinaram exames de 461.818 mulheres entre julho de 2021 e fevereiro de 2023, em 12 locais de triagem de câncer de mama na Alemanha.

Desses exames, 260.739 foram analisados com o apoio da IA, enquanto os outros 201.079 foram avaliados apenas pelos radiologistas. A ferramenta de IA foi programada para rotular como “normais” os exames considerados não suspeitos, mas também emite um alerta quando detecta algo que ela considera “suspeito” que foi negligenciado pelo radiologista, sugerindo uma nova análise.

De acordo com o estudo, os profissionais que utilizaram a IA conseguiram identificar 6,7 casos de câncer de mama a cada mil exames, o que representa um aumento de 17,6% em relação aos 5,7 casos por mil exames identificados pelos radiologistas sem o auxílio da IA.

Além disso, as biópsias realizadas nas mulheres diagnosticadas com o apoio da IA mostraram que 64,5% delas realmente tinham células cancerígenas, contra 59,2% entre aquelas que não passaram pela análise da ferramenta. A “rede de segurança” da IA foi ativada 3.959 vezes no grupo que usou a ferramenta, resultando em 204 diagnósticos de câncer. Sem a análise da IA, 20 diagnósticos de câncer teriam sido perdidos, pois foram considerados “normais” pela ferramenta.

Em entrevista ao The Guardian, o professor Alexander Katalinic, coautor do estudo, afirmou que a tecnologia pode melhorar a taxa de detecção de câncer sem aumentar os danos causados às mulheres, além de aliviar a carga de trabalho dos radiologistas. O estudo também concluiu que a taxa de mulheres chamadas para exames adicionais não aumentou, o que significa que não houve aumento nos falsos positivos.

“Conseguimos obter uma taxa de detecção mais alta sem um aumento na taxa de falsos positivos. Esse é um resultado positivo, pois não causamos mais danos”, destacou Katalinic.

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Saúde

Surto de metapneumovírus humano (hMPV) na china gera alerta, mas especialistas descartam risco de pandemia

Casos do vírus respiratório, que afetam principalmente crianças menores de 14 anos, geram alerta no norte do país, mas especialistas descartam risco de pandemia

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População chinesa usando máscara para evitar contaminação

O norte da China enfrenta um aumento nos casos de metapneumovírus humano (hMPV), levantando preocupações sobre sua disseminação. O Centro de Controle de Doenças do país orienta a população a reforçar cuidados com saúde e higiene, especialmente durante o inverno, época em que infecções respiratórias costumam atingir seu pico.

O hMPV, da mesma família do vírus sincicial respiratório (VSR), é um agente infeccioso comum que pode causar sintomas de resfriado ou gripe, mas também levar a quadros graves como bronquite e pneumonia. Crianças pequenas, idosos e imunocomprometidos estão entre os grupos mais vulneráveis.

Autoridades chinesas relatam que o surto atual afeta principalmente crianças com menos de 14 anos. No entanto, os casos apresentam menor gravidade em comparação a surtos anteriores, e nenhuma morte foi registrada. O aumento no número de diagnósticos pode ser explicado por avanços nos sistemas de triagem e diagnóstico, aprimorados durante a pandemia de Covid-19.

O hMPV foi descoberto em 2001, na Holanda, e sua transmissão é mais intensa no inverno e na primavera, embora possa ocorrer ao longo do ano. Segundo especialistas, o vírus não tem potencial para desencadear uma pandemia, pois é conhecido há décadas e muitas pessoas já possuem imunidade devido a infecções anteriores.

Sintomas e prevenção

Os sintomas do hMPV incluem febre, tosse, congestão nasal e dificuldade para respirar. Casos graves podem exigir internação hospitalar. Embora não existam vacinas ou antivirais específicos para o hMPV, medidas preventivas como boa higiene das mãos, uso de máscaras e evitar contato próximo com pessoas doentes ajudam a conter sua transmissão.

Especialistas reforçam que, apesar do aumento de casos na China, não há sinais de que o hMPV represente uma ameaça global significativa.

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Saúde

Estudo revela que jogos de mundo aberto podem melhorar a saúde mental

Pesquisadores sugerem que jogos como The Legend of Zelda oferecem benefícios significativos no alívio do estresse e no bem-estar emocional

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Pesquisadores do Imperial College London e da Universidade de Graz, na Áustria, conduziram uma pesquisa sobre os efeitos de jogos de mundo aberto na saúde mental, envolvendo mais de 600 estudantes de pós-graduação. Publicado no Journal of Medical Internet Research, o estudo sugere que esses jogos oferecem benefícios significativos, incluindo alívio do estresse e melhorias no bem-estar emocional.

Jogos como The Legend of Zelda: Breath of the Wild foram destacados como exemplos de títulos que aumentam a capacidade de escapismo cognitivo, permitindo aos jogadores se afastarem das preocupações do dia a dia. Esses jogos apresentam vastos ambientes exploráveis, onde os jogadores têm liberdade para interagir com o mundo digital sem muitas limitações.

De acordo com os cientistas, os jogos de mundo aberto podem servir como uma alternativa positiva às redes sociais, que têm sido associadas ao aumento do estresse. “Ao oferecer ambientes imersivos e oportunidades para relaxamento, esses jogos podem contribuir para a saúde psicológica e emocional”, explicam os pesquisadores.

A pesquisa envolveu entrevistas e questionários com os participantes, que relataram sensações de alívio emocional e paz interior ao jogar. A liberdade para explorar esses vastos mundos, sem a pressão de seguir missões de forma linear, foi identificada como um dos principais fatores que promovem o bem-estar.

Com o avanço da tecnologia, os mundos virtuais desses jogos se tornaram ainda mais detalhados e complexos, proporcionando uma experiência que pode funcionar como uma espécie de meditação digital para os jogadores.

Os pesquisadores apontam que, no futuro, terapias que integrem esses jogos poderão ser recomendadas por profissionais de saúde para ajudar a combater o estresse e a ansiedade. Eles também sugerem a realização de mais estudos para medir os efeitos fisiológicos desses jogos no bem-estar mental.

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