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Vítima de Covid-19, Tarcísio Meira morre aos 85 anos

Ícone da dramaturgia brasileira, o ator tinha mais de 60 anos de carreira e estava internado desde o último dia 6 de agosto.

Foto: Reprodução/Internet

A cultura brasileira sofreu uma grande perda nesta quinta-feira (12). Aos 85 anos de idade, o ator Tarcísio Meira faleceu vítima de Covid-19. O artista estava internado no hospital Albert Einstein, na Zona Sul da cidade, desde o dia 6 de agosto, quando precisou ser entubado, e apesar do tratamento, não resistiu e acabou vindo a óbito. 

Tarcísio e sua esposa, a atriz Glória Menezes, de 86 anos, deram entrada juntos no hospital na última sexta-feira (6) ao serem diagnosticados com Covid-19. O casal já havia recebido as duas doses da vacina contra Covid-19 e até o momento, Glória segue reagindo bem ao tratamento. 

Carreira 

Com um currículo extenso de trabalhos na televisão, entre novelas, seriados, minisséries, teleteatros e telefilmes, Tarcísio Meira nasceu no dia 5 de outubro de 1935, em São Paulo. Inicialmente, começou a carreira artística na peça teatral “Chá e Simpatia”, em 1957, outro trabalho do ator no mesmo ano foi a peça  “Quando as Paredes Falam”, de Ferencz Molnar. 

Já sua carreira na TV começou no Grande Teatro Tupi”, em 1961. No teleteatro o ator contracenou pela primeira vez com a atriz Glória Menezes em “Uma Pires Camargo”, de Geraldo Vietri. Os atores se casaram no ano seguinte e desde então, estavam juntos, conquistando o título de casamento mais duradouro da televisão brasileira. 

Foto: Reprodução/ Internet

A estreia na rede Globo veio em 1967, na novela “Sangue e Areia”, trama que fez com que Tarcísio e Glória se tornassem um dos pares românticos favoritos do público. O casal teve outras estreias de sucesso como “Tarcísio & Glória”, uma série lançada em 1988 criada por Daniel Filho, Euclydes Marinho e Antonio Calmon. 

Entre os últimos trabalhos, o ator interpretou em 2016 o empresário  e político Fausto em  “A Lei do Amor”. Já em 2018, viveu o  Lorde Williamson, um poderoso industrial inglês em “Orgulho e Paixão”.

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Motorista que devolveu R$ 131 milhões por engano busca direito à recompensa judicial

Antonio Pereira alega danos emocionais e cobra 10% do valor indevido; audiência será realizada em fevereiro

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Antonio Pereira do Nascimento, motorista de Goiás, entrou com uma ação judicial contra o banco Bradesco após receber, por engano, R$ 131 milhões em sua conta. Quando percebeu o erro, o motorista devolveu o valor, mas agora busca uma recompensa de 10% do montante, ou seja, R$ 13 milhões, alegando danos emocionais e financeiros causados pela situação. A audiência está marcada para o dia 18 de fevereiro de 2025.

O advogado Thiago Perez, que não representa o motorista na ação cível, explicou ao g1 que a questão envolve a interpretação do artigo 1.234 do Código Civil, que garante direito à recompensa a quem devolve algo perdido, levando em consideração o esforço para encontrar o dono. Perez explicou que, embora a devolução seja um dever, o contexto, especialmente em situações digitais, pode influenciar a decisão judicial.

A defesa de Pereira alega que o motorista não apenas devolveu os R$ 131 milhões de forma voluntária e honesta, mas também foi tratado de maneira ríspida pela instituição financeira, sendo pressionado a comparecer à agência para regularizar a transação. Além disso, o advogado destacou que o caso gerou “abalos emocionais e constrangimentos” para Pereira, exacerbados pela exposição midiática.

O banco também enfrentou críticas por cobrar taxas indevidas após o erro. Pereira relatou que a tarifa mensal de sua conta foi aumentada sem justificativa após a devolução do dinheiro, passando de R$ 36 para R$ 70. Perez afirmou que o banco deve restituir essa cobrança indevida em dobro.

A decisão final sobre o direito à recompensa será tomada pelo Judiciário, que avaliará o contexto da devolução e as circunstâncias do caso. A audiência de fevereiro promete definir um importante precedente para o reconhecimento da boa-fé nas situações envolvendo erros financeiros digitais.

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Bebê é encontrado morto em saco de lixo em frente a UPA em Aparecida de Goiânia

Corpo do bebê estava em avançado estado de decomposição e placenta foi encontrada junto ao cadáver; Polícia investiga o caso

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Bebê foi encontrado em estado avançado de decomposição dentro de um saco de lixo, em frente à UPA Brasicon, em Aparecida de Goiânia, no último domingo / Foto: Divulgação

Um bebê foi encontrado morto dentro de um saco de lixo em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Brasicon, em Aparecida de Goiânia (GO), no domingo (2/2). Moradores que passavam pelo local notaram a sacola plástica e imediatamente acionaram a Guarda Civil Municipal (GCM).

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para confirmar o óbito. Ao chegar no local, a Polícia Científica de Goiás informou que o corpo do bebê já estava em estado avançado de decomposição e que a placenta também foi encontrada junto ao cadáver.

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios, está conduzindo as investigações para identificar a pessoa responsável por deixar o bebê no local e esclarecer as circunstâncias da morte. O caso segue em apuração.

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Garimpo subterrâneo ilegal na Amazônia é desativado após causar R$ 1 bilhão em destruição

Operação da PF descobre exploração clandestina com trabalho escravo e contaminação ambiental

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Um garimpo ilegal subterrâneo, localizado em Maués, no Amazonas, foi desativado pela Polícia Federal entre os dias 31 de janeiro e 3 de fevereiro. A operação Mineração Obscura 2 revelou que, além de submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão, a atividade clandestina provocou danos ambientais estimados em R$ 1 bilhão, incluindo desmatamento e contaminação de lençóis freáticos.

A ação foi conduzida por uma força-tarefa que reuniu a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho e Fundação Nacional dos Povos Indígenas.

Esta foi a primeira vez que a PF desativou um garimpo subterrâneo no país. Diferente das explorações a céu aberto, mais comuns na região amazônica, esse modelo utilizava minas subterrâneas, tornando a fiscalização ainda mais desafiadora e ampliando os riscos ambientais e trabalhistas.

As investigações tiveram início após denúncias sobre exploração de mão de obra degradante e uso de cianeto na extração ilegal de ouro. A operação foi um desdobramento da Operação Déjà Vu, que já havia identificado atividades criminosas semelhantes na região.

Durante a ação, os agentes confirmaram que os trabalhadores enfrentavam jornadas exaustivas, sem acesso a condições mínimas de segurança e direitos básicos. O caso segue sob investigação.

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