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Política

Câmara aprova MP que permite doação de vacinas contra covid-19

Imunizantes serão enviados a outros países

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (3) a medida provisória que autoriza a doação de vacinas contra a covid-19 a outros países em caráter de cooperação humanitária internacional. A proposta segue para Senado.

Ao ser editada, o governo federal detalhou que poderiam ser doadas, inicialmente, 10 milhões de doses, e que, posteriormente, mais 20 milhões de doses sejam doadas, totalizando ao menos 30 milhões de unidades da vacina. A efetivação da doação depende da manifestação de interesse e anuência de recebimento do imunizante pelo país beneficiado.

As vacinas incluídas na proposta foram adquiridas por meio do consórcio Covax Facility e poderão ser enviadas para países da América Latina, do Caribe e da África que ainda não conseguiram avançar na vacinação. A doação não poderá acarretar em prejuízo à vacinação da população brasileira.

De acordo com o relator da MP, deputado Paulo Bengtson (PTB-PA), o Brasil já doou 5,1 milhões de doses da vacina da Astrazeneca para a iniciativa Covax Facility. Mais 500 mil doses da vacina Sinovac foram doadas ao Paraguai.

“A doação de imunizantes será guiada por razões humanitárias e tendo como base critérios epidemiológicos, como a baixa cobertura vacinal do país beneficiário, as taxas de transmissão viral da região, a impossibilidade de aquisição das doses, entre outros aspectos que precisam ser avaliados caso a caso e quando o Brasil dispuser de vacinas para a doação”, explicou.

O deputado ressaltou ainda que as diferentes ondas e os casos de reinfecção da covid-19 mostram “que imunização da população mundial em período coincidente com a duração da imunidade dos indivíduos é o caminho mais adequado para que a humanidade triunfe com o fim da pandemia”.

Por: Agência Brasil

Política

Trump reposta post acusando Kamala Harris de usar “b0quet3” para avançar na carreira

Donald Trump compartilhou uma postagem polêmica insinuando que Kamala Harris teria usado favores sexuais para avançar em sua carreira.

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Foto: Rede social

Donald Trump, candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, causou nova controvérsia ao repostar uma publicação na plataforma Truth Social que faz insinuações ofensivas contra Kamala Harris, atual vice-presidente dos EUA e sua adversária na corrida presidencial. O post original, publicado em 28 de agosto, sugeria que Harris teria usado favores sexuais para avançar em sua carreira política.

A postagem menciona um relacionamento passado de Kamala Harris com Willie Brown, ex-prefeito de São Francisco, insinuando que isso teria ajudado a alavancar sua trajetória política. Além de Harris, a publicação também faz referência a Hillary Clinton, adversária de Trump nas eleições de 2016, trazendo à tona o escândalo envolvendo seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, e Monica Lewinsky, uma estagiária da Casa Branca na década de 1990.

O assessor sênior da campanha de Trump, Jason Miller, afirmou à CNN que viu a publicação, mas que não discutiu o conteúdo com Trump, sugerindo que o ex-presidente pode não ter lido o comentário ofensivo. Durante a campanha, Trump já havia se referido a Kamala Harris com termos depreciativos, como “louca” e “burra como uma pedra”, além de questionar sua identidade racial.

A ação de Trump em compartilhar o post gerou críticas e reacendeu o debate sobre o uso de ataques pessoais e difamação na política americana, especialmente no contexto de uma campanha presidencial acirrada.

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Política

Maduro convoca MST para contribuir com produção agrícola na Venezuela

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Foto: Divulgação

Em um gesto de colaboração internacional, Nicolás Maduro recebeu uma delegação do Movimento Sem Terra (MST) do Brasil durante a XI Cúpula da Aliança Bolivariana Para os Povos da Nossa América (ALBA-TCP). O encontro, realizado na terça-feira (27/8), foi marcado por um convite direto de Maduro para que o MST se envolva na produção agrícola venezuelana.

Usando um boné do MST durante seu discurso, Maduro expressou sua gratidão pela visita e fez um apelo por uma “brigada de mil homens e mulheres” do movimento. “Convido o MST a trazer uma equipe de seus agricultores para ajudar na produção na Venezuela,” afirmou Maduro. “Gostaria que vocês enviassem uma brigada de mil pessoas para trabalhar conosco em nosso solo,” completou.

Esse convite surge em meio a uma crise política na Venezuela, agravada pela recente reeleição de Maduro, cuja legitimidade é questionada tanto pela oposição interna quanto pela comunidade internacional. As autoridades venezuelanas ainda não divulgaram documentos eleitorais que possam validar ou refutar a vitória de Maduro.

O clima de incerteza é intensificado por alegações de irregularidades apontadas pelo reitor do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, responsável pela supervisão das eleições. Este cenário contribui para um ambiente de crescente tensão política no país.

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Política

Boulos apaga vídeo com hino nacional em linguagem neutra

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Foto: Rede social


Críticas nas redes sociais levam à retirada do vídeo de comício em São Paulo, onde hino foi adaptado para linguagem neutra

Após uma onda de críticas nas redes sociais, a campanha do candidato do PSol à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, retirou do ar um vídeo de um comício em que o hino nacional foi cantado em linguagem neutra. O evento ocorreu no sábado, 24 de agosto, no Campo Limpo, zona sul da capital paulista, e contou com a presença de figuras políticas de destaque, como o ex-presidente Lula e Marta Suplicy, candidata a vice na chapa de Boulos.

No vídeo, transmitido ao vivo na página de Boulos no YouTube, a cantora Yurungai, responsável pela execução do hino, alterou a última estrofe, substituindo “dos filhos deste solo és mãe gentil” por “des files deste solo…”. Essa mudança gerou controvérsia, dado que a Lei nº 5.700/1971 estabelece que o hino nacional deve ser executado integralmente e com respeito, sem arranjos vocais que alterem sua composição original.

A campanha de Boulos foi procurada para comentar a alteração no hino, mas ainda não se manifestou sobre o ocorrido. A polêmica envolvendo a performance durante o comício reacendeu debates sobre o uso da linguagem neutra em eventos oficiais, especialmente quando se trata de símbolos nacionais como o hino.

Yurungai, cantora e compositora que reinterpretou o hino, descreve sua obra como uma fusão da música popular brasileira com influências africanas. No entanto, a adaptação feita durante o comício ao lado de Boulos, Lula e Marta Suplicy provocou reações acaloradas, levando a campanha a apagar o vídeo que estava disponível até a manhã desta terça-feira, 27 de agosto.

A discussão sobre a linguagem neutra, que visa evitar o uso de termos que designam gênero masculino ou feminino, continua a polarizar opiniões, especialmente em contextos políticos e culturais como este.

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