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Mundo

China lança módulo principal da sua 1ª estação espacial permanente

Objetivo, de longo prazo, é hospedar astronautas

Foto: China Daily

A China lançou hoje (29) o módulo principal da sua primeira estação espacial permanente, que visa a hospedar astronautas a longo prazo.

O módulo Tianhe, ou “Harmonia Celestial”, foi lançado ao espaço recorrendo ao foguete Longa Marcha 5B, a partir do Centro de Lançamento de Wenchang, na ilha de Hainan, extremo sul do país.

Este é o primeiro lançamento de 11 missões necessárias para construir e abastecer a estação e enviar uma tripulação de três pessoas até o fim do próximo ano.

O programa espacial da China também trouxe de volta as primeiras amostras lunares em mais de 40 anos e espera pousar uma sonda e um rover (veículo de exploração espacial) na superfície de Marte no próximo mês.

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, junto com outros líderes civis e militares, assistiu ao lançamento, do centro de controle, em Pequim.

O módulo central é a secção da estação, onde os astronautas podem viver por um período de até seis meses. Mais dez lançamentos vão enviar ainda dois módulos, usados pelas futuras tripulações para fazer experiências, suprimentos de carga e quatro missões com tripulação.

Pelo menos 12 astronautas estão em treinamento para viver na estação, incluindo veteranos de missões anteriores. A primeira missão tripulada, a Shenzhou-12, está prevista para junho.

Quando concluída, no fim de 2022, a Estação Espacial Chinesa deverá pesar cerca de 66 toneladas, consideravelmente menor do que a Estação Espacial Internacional, que lançou o seu primeiro módulo em 1998 e pesará cerca de 450 toneladas.

Teoricamente, a Tianhe pode ser expandida para até seis módulos. A estação foi projetada para operar por pelo menos dez anos. Ela tem aproximadamente o tamanho da estação espacial americana Skylab, da década de 1970, e da antiga Mir, da União Soviética, que operou por mais de 14 anos, após o lançamento, em 1986.

O módulo principal vai fornecer espaço para viverem até seis astronautas, durante as trocas de tripulação, enquanto os outros dois módulos, Wentian e Mengtian, vão fornecer espaço para experiências científicas, inclusive das propriedades do ambiente no espaço sideral.

A China começou a projetar a estação em 1992, quando as ambições espaciais do país se concretizavam.

A necessidade de operar sozinha tornou-se mais urgente, depois de ter sido excluída da Estação Espacial Internacional, em grande parte devido às objeções dos Estados Unidos (EUA) sobre a natureza secreta e os laços militares do programa chinês.

A China colocou o seu primeiro astronauta no espaço em outubro de 2003, tornando-se o terceiro país a fazê-lo de forma independente, depois da antiga União Soviética e dos EUA.

Junto com mais missões tripuladas, a China lançou duas estações espaciais experimentais de módulo único. A tripulação Tiangong-2 permaneceu a bordo por 33 dias.

O lançamento de hoje ocorre no momento em que a China também avança em missões sem tripulação, especialmente na exploração lunar. O país pousou já um rover no lado oculto da Lua.

Em dezembro passado, a sonda Chang`e 5 trouxe rochas lunares de volta à Terra, pela primeira vez, desde as missões realizadas pelos EUA na década de 70.

Outro programa chinês visa a coletar solo de um asteroide, um dos principais focos do programa espacial japonês.

A China planeja outra missão para 2024, visando a recolher amostras lunares, e disse que quer levar pessoas e possivelmente construir uma base científica na Lua.

Nenhum cronograma foi proposto para esses projetos. Um avião espacial altamente secreto também está em desenvolvimento.

* Com informações da RTP – Rádio e Televisão de Portugal

Por: Agência Brasil

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Presidente da Coreia do Sul anuncia revogação da lei marcial após pressão

Yoon Suk Yeol revoga decreto de lei marcial após oposição unânime no Parlamento e intensas manifestações populares

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Foto - Reprodução

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, anunciou nesta terça-feira (3/12) que suspenderá a lei marcial imposta por ele horas antes, após enfrentar pressão significativa do Parlamento e de manifestantes. A decisão veio acompanhada de um comunicado oficial à mídia estatal, no qual o líder sul-coreano destacou a urgência em reverter a medida.

“Convoquei imediatamente uma reunião de gabinete [após o veto do Parlamento], mas como era de manhã cedo, o quórum para decisão ainda não foi alcançado. Suspenderei a lei marcial o mais rápido possível”, declarou o presidente.

A lei marcial, que substitui as leis civis por normas militares, havia sido decretada com o argumento de que era necessária para “limpar elementos pró-Coreia do Norte” do território sul-coreano. A medida, porém, encontrou resistência no Parlamento, que derrubou o decreto de forma unânime. Dos 300 membros da Assembleia Nacional, 190 congressistas presentes votaram a favor do veto, como previsto pela Constituição do país.

Confrontos e tensão política
Após o anúncio da lei marcial, militares e policiais foram enviados à Assembleia Nacional e confrontaram manifestantes que se opunham à decisão. Além disso, houve tentativas de detenção de líderes políticos, incluindo o opositor Lee Jae-Myung, o presidente da Assembleia, Woon-Won-sik, e até membros do próprio partido do presidente.

Com a decisão do Parlamento, forças militares e policiais recuaram e deixaram a sede do Poder Legislativo.

Impactos políticos e sociais
A imposição da lei marcial causou uma onda de protestos em todo o país, com críticas de diversos setores da sociedade. O anúncio de Yoon Suk Yeol sobre a suspensão da medida é visto como um passo para aliviar a crescente tensão política, embora a iniciativa tenha gerado danos à imagem do governo.

A revogação ainda precisa ser formalizada em reunião de gabinete, mas o presidente sinalizou que o processo ocorrerá rapidamente para evitar mais instabilidade no país.

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Mãe enfrenta ameaças após ir sozinha à Disney e deixar filhos em casa

A norte-americana Madalyn Monaghan se tornou alvo de críticas e até ameaças por priorizar um momento para si mesma

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Foto: Rede Social

Madalyn Monaghan, mãe de dois filhos, decidiu viajar sozinha para a Disney como uma forma de autocuidado e lazer. A visita aos parques temáticos na Flórida, nos Estados Unidos, rendeu à norte-americana uma enxurrada de críticas nas redes sociais e até mesmo ameaças de morte por parte de internautas indignados com sua escolha.

Monaghan, de 30 anos, compartilhou momentos de sua viagem solo em agosto deste ano por meio de vídeos nas redes sociais. A reação, porém, foi marcada por comentários maldosos. “Recebi mensagens obscuras e desagradáveis no Instagram, algumas até ameaçando minha vida”, revelou a mãe ao The New York Post.

Usuários a chamaram de “desequilibrada” e “a pior mãe do mundo” por ter deixado em casa sua filha de 11 anos e seu filho de 6. Apesar da polêmica, Monaghan ressaltou que a “escapada” de quatro dias aconteceu logo após uma excursão de duas semanas pela Europa em família, onde seus filhos tiveram a oportunidade de visitar a Disneyland Paris.

“Eles vão bastante à Disney”, brincou a mãe, tentando aliviar a situação. Monaghan também destacou a importância de se priorizar em alguns momentos. “Como mãe, você quase sempre coloca todo mundo à frente de você. É bom, de vez em quando, pensar: ‘Quer saber? Dessa vez, vou me colocar em primeiro lugar’”, explicou.

Apesar das críticas, Madalyn Monaghan continua defendendo sua escolha, reiterando que momentos de autocuidado não deveriam ser alvo de julgamento.

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Coreia do Sul adota lei marcial após acusações de ameaças pró-Norte-Coreanas

Presidente Yoon Suk-yeol justifica medida como forma de erradicar “elementos pró-Coreia do Norte”, enquanto oposição acusa governo de tentar controlar Parlamento

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Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol

Na terça-feira (3), o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, surpreendeu a nação ao decretar a imposição de lei marcial, alegando que a medida é necessária para “limpar” o país de aliados da Coreia do Norte. Segundo o presidente, a ação visa erradicar “elementos pró-Coreia do Norte” e proteger a República da Coreia da ameaça de forças comunistas.

A decisão, que marca a primeira vez desde a década de 1980 que um governo sul-coreano adota lei marcial, restringe diversos direitos civis e substitui a legislação normal por normas militares. Entre as ações tomadas estão o controle da imprensa, a proibição de manifestações políticas e o fechamento do Parlamento.

Em seu pronunciamento surpresa transmitido ao vivo pela TV, Yoon destacou que a medida foi tomada em resposta à crescente ameaça de forças anti-estaduais, mas não forneceu detalhes específicos sobre os riscos apresentados pela Coreia do Norte. Durante o discurso, o presidente criticou movimentos recentes da oposição, como a moção de impeachment contra promotores e a rejeição a propostas do governo, acusando a oposição de colaborar com o regime norte-coreano para enfraquecer seu governo.

A oposição, por sua vez, reagiu prontamente, acusando Yoon de usar o conflito com a Coreia do Norte como pretexto para ampliar seus poderes e enfraquecer a democracia no país. Manifestantes se dirigiram ao Parlamento, em Seul, para protestar contra a medida, e relatos indicam que forças militares e policiais já começaram a tomar o controle da área.

Enquanto isso, sites de notícias locais enfrentaram instabilidade em seus portais, com relatos de confrontos entre militares e a população após a imposição da lei. O clima no país continua tenso, com a população dividida sobre a legitimidade e os objetivos da medida.

Assista ao vídeo a seguir mostrando o confronto entre manifestantes e militares após a declaração da lei marcial:

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