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Conheça os benefícios da terapia relacional para crianças em tempos de pandemia

Pais e filhos podem aprimorar suas relações por meio da técnica, que ajuda os pequenos a identificar e trabalhar suas emoções

Com a pandemia do novo coronavírus e a necessidade de distanciamento social, surgiram novos desafios, dilemas e conflitos, tanto internos quanto externos nos indivíduos e nas famílias. E, claro, as crianças não ficaram de fora deste novo contexto. Com o isolamento e o início das aulas online, muitas delas apresentaram transtornos de humor e até mesmo déficits de desenvolvimento.

A terapia relacional surge como aliada na busca pelo controle emocional e sucesso nas relações familiares como um todo. Segundo a Dra. Sarah Sammy, neuropsicóloga do Instituto de Medicina e Psicologia Integradas (IMPI), essa técnica de terapia é utilizada para trabalhar principalmente com crianças de todas as idades.

Foto: Rayra Paiva Franco/O PANORAMA

Nela, os terapeutas analisam as relações entre uma criança e outra. “Como elas aprendem, como crescem e se desenvolvem com o outro. Em uma terapia comum em consultório com psicopedagogo ou psicólogo, a criança não vai mostrar seus medos, angústias, potencialidades e dificuldades, mas quando você a coloca com outras crianças de outras idades inclusive, ela mostra se é sociável, introspectiva, se tem dificuldades de comunicação, se socializa rápido, se demora a criar vínculos”, detalha.

A neuropsicóloga diz ainda que, na terapia relacional, observam-se as escolhas da criança.

Que ela escolhe para ter mais proximidade, qual a idade desses escolhidos, se são mais novos ou se são os adultos. Assim conseguimos ver como ela constrói a relação com ela mesma e com o outro”, explica.

Foto: Rayra Paiva Franco/O PANORAMA

Desafios da pandemia

Professor da Secretaria de Educação do Distrito Federal que se dedica a pesquisas científicas sobre infância, jogos e autismo, Juarez Sampaio lembra que, em decorrência da pandemia da Covid-19, as relações e as brincadeiras foram modificadas. “Eu diria até que fragilizadas”, destaca.

“Tudo isso pela ausência de relacionamento com outras crianças. A parte psicomotora, inclusive, também foi afetada por falta de estímulo naquela faixa etária específica”, concorda a dra. Sarah Sammy.

Foto: Rayra Paiva Franco/O PANORAMA

Segundo ela, a terapia relacional pode investigar e trabalhar dificuldades de cada um. O terapeuta não só trata, mas também é responsável por avaliar e trabalhar de maneira preventiva. “Identificado algum problema, nós também conseguimos minimizá-lo ao máximo sem trazer prejuízo para essa criança no futuro”, pontua.

Benefícios para toda a família

A terapia relacional pode trabalhar e aprimorar habilidades emocionais e comportamentais de toda criança. No Instituto de Medicina e Psicologia Integradas (IMPI), a terapia é ofertada para crianças de todas as idades, de maneira integrada entre os pequenos, outras crianças e as famílias.
Sobretudo neste momento crítico, a criança vai se beneficiar desse trabalho emocional porque terá a oportunidade de organizar o seu espaço interno e o seu tempo”, reforça a neuropsicóloga. Segundo ela, o apoio da família é essencial e, por isso, o núcleo familiar também participa ativamente do processo.

“A primeira vida social da criança é na família. Identificamos, por exemplo, o estilo parental dentro de casa e as expectativas de todos os envolvidos. Nos comunicamos semanalmente para cristalizar o aprendizado realizado no Instituto dentro de casa”.

As consultas duram em média uma hora e se dividem em três blocos. Ao chegar, a criança identifica e fala sobre suas emoções primárias. Já em um segundo momento é feito um trabalho físico para vê-la em ação e movimento e, por fim, existe o momento Relaxa Kids, espécie de iniciação à meditação com duração média de sete minutos que pode ser guiada ou musical.

Foto: Rayra Paiva Franco/O PANORAMA

Confira a entrevista completa com a doutora Sarah Sammy, no canal de YouTube do O Panorama, clicando aqui.

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Por: Rafaella Panceri

Instituto de Medicina e Psicologia Integradas
RT: Dalton Garcia Leão CRM 4453

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Odontologia para Todos: Frederico Rodger fala sobre botox, preenchimento, bioestimuladores de colágenos e muito mais

O cirurgião dentista fez algumas previsões para o futuro da harmonização facial

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Foto: Dimitri/O Panorama

O quadro Odontologia Para Todos recebe o Cirurgião Dentista Frederico Rodger para uma conversa sobre botox, preenchimento, bioestimuladores de colágenos e muito mais.

Frederico Rodger é especialista e mestre em Implantodontia; Pós Graduado em Prótese na Universidade Loma Linda – EUA; e Presidente da Comissão de Harmonização Orofacial CRO-DF. 

O cirurgião dentista ressaltou a importância do botox, colágeno e bioestimuladores para quem procura envelhecer bem. 

“Esses procedimentos têm sido os queridinhos do momento. Há uma grande procura no consultório da harmonização orofacial. O botox tem seu uso há bastante tempo. Os bioestimuladores retardam o envelhecimento precoce. Costumo dizer que são a base para uma estruturação facial” disse. 

Na ocasião, Frederico abordou também o treinamento desses procedimentos em cadaveres.

“Existem projetos em Brasília para gente trabalhar com os cadáveres frescos. Sem dúvida nenhuma, isso veio para ficar e quem tiver a oportunidade vai estar se destacando e se diferenciando como profissional”, afirmou. 

O cirurgião classificou a interferência da mídia como uma reserva do mercado. 

“Isso tem sido muito discutido. O que a gente percebe que atrás dessa preocupação existe uma reserva de mercado. Por vezes, a mídia traz isso de forma difamatória e desleal. Existem dados relevantes quando se fala de mortes provocadas por classe médica, mas isso não é divulgado pela mídia. O que cabe a população e o que cabe a mídia é destacar os bons profissionais para que os pacientes possam encontrar profissionais capacitados”, salientou.

Segundo Frederico, a pandemia aumentou a procura pelos procedimentos estéticos. 

“Vivemos um momento onde a estética está sendo muito demandada pelos profissionais. A procura tem aumentado bastante. A própria rede social ajudou a popularizar o procedimento com a facilidade das informações”, disse o cirurgião.

Rodger falou também sobre as intercorrências que podem ocorrer no procedimento.

“A intercorrência está embutida e pode ocorrer. O profissional que submete a fazer os procedimentos tem que estar preparado para lidar com as intercorrências. Cabe ao profissional saber tratá-las. A parte dos primeiros socorros faz parte da carga horária de estudo da especialização”, comentou. 

Por fim, o cirurgião fez algumas previsões para o futuro da harmonização facial. 

“A harmonização facial cresce rapidamente. Ela tem sido consolidada pra nossa classe e não vejo que vamos retroceder. Portanto, cabe ao cirurgião dentista se capacitar. É preciso acabar com a cultura errônea que o dentista só trata dente. O dentista harmoniza a face desde o início. Sempre foi o dentista quem tratou a simetria facial, trauma de face, oriundos de acidentes ou de patologias na especialidade buco-maxilo. O que fazemos hoje é só a concretização de tudo o que a gente já fazia”, disse.

Acompanhe a entrevista completa com o doutor cirurgião dentista Frederico Rodger acesse o canal do O Panorama no YouTube.

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Odontologia para Todos: conheça o deputado Martins Machado

Deputado fala sobre sua vida na política

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Em entrevista exclusiva dada ao Dr. Ricado Paulin, o deputado Martins Machado conta um pouco da sua vida. Radialista por formação, Martins chegou em Brasília em 1995. Na capital foi onde constituiu família e participou de trabalhos sociais que o motivaram a entrar na vida política. Em 2018 se candidatou e obteve sucesso nas eleições.

“Na rádio você acaba recebendo pedidos fora do programa. Pessoas que pedem passagem de ônibus, pessoas que pedem consultas. Então você acaba tendo que ter um relacionamento com as pessoas mais humildes, mais carentes”.

Candidato mais bem votado em 2018, Martins diz que o sucesso da sua campanha se deve ao conjunto dos seus ideais. Uma base forte, o valor dado à família e a garra.

“Durante a campanha as agendas começavam às 7h da manhã e terminava às 22h, tinha dia que terminava meia noite”.

Com o apoio da família, Martins conseguiu defender sua principal pauta: em defesa da família. O deputado resgata memórias de sua mãe:

“Quando a coisa pegava para os vizinhos […] procuravam logo a dona Silvia. Então eu via muito ela fazer esse papel naturalmente. Fazendo o bem sem olhar a quem.”

Com ela fazendo esse papel social na comunidade ele diz que sua mãe foi um referencial, aliado ao seu bom casamento e sua vida como pastor.

Sobre a pandemia, o deputado observa que ela trouxe a reflexão de certos valores a pais que tiveram que ficar mais tempo em casa e mães que passaram a observar mais os detalhes. E isso levou a uma aproximação maior da família.

“No momento da dor o homem começa a fazer a sua reflexão”.

Odontologia para Todos. Asa Sul – Distrito Federal. 19-01-2021. Rayra Paiva Franco/O PANORAMA

Nesses dois anos como deputado distrital, Martins teve mais de dez leis aprovadas. Na saúde, ele destaca as principais. Diz que como eleito, deve fazer algumas visitas a hospitais para checagem. Notou macas retidas que dificultavam os processos e logo criou um projeto de lei para proibir a retenção de macas. Martins fala também sobre a importância da igreja nessa pandemia.

“A gente vê a igreja como hospital espiritual, tudo bem que não pode ter aglomeração, mas não precisa fechar”, destaca.

Em relação a odontologia, Martins foi um dos responsáveis pela aprovação de duas importantes para a classe. Uma delas que leva o ortodontista para dentro das escolas públicas e outra que restringe o material de uso profissional.

“A odontologia, ela tem uma participação social fundamental.”

Acompanhe a entrevista completa em nosso canal no  YouTube. Mantenha-se informado sobre tudo o que acontece no Brasil e no mundo por meio do nosso perfil no Instagram (@OPanoramaOficial).

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Odontologia para Todos: Sérgio Bruzadelli Macedo fala sobre ozônio, ozonioterapia, ensino híbrido e muito mais

O cirurgião dentista ressalta sua trajetória profissional, bem como os benefícios da ozonioterapia

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Foto: Dimitri/O Panorama

O quadro Odontologia Para Todos recebe o Cirurgião Dentista Sérgio Bruzadelli para uma conversa sobre ozônio, ozonioterapia, transplante dental, e muito mais.

Graduado em Odontologia pela Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas (UNIFAL), mestrado e doutorado em Odontologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Sérgio revela como foi o seu primeiro contato com o ozônio. 

“No meio do meu doutorado em Araçatuba conheci o ozônio com a Dra. Claudia Catelani que trouxe a novidade da Itália. Inicialmente não coloquei muita credibilidade, mas logo na semana seguinte recebemos um paciente que já havia passado por inúmeras cirurgias, sem resolução do caso. Fizemos o procedimento do ozônio nele em 1996 e em 3 semanas o paciente estava curado”, disse. 

A ozonioterapia é o uso medicinal do ponto de vista terapêutico. Se administrado em pequenos volumes, ele vai causar uma resposta do organismo contra o dano oxidante. Durante a conversa, o cirurgião dentista listou alguns benefícios da ozonioterapia.

“Podemos listar uma série de benefícios: 1º aumento das enzimas oxidantes; 2º Ozônio facilita a oxigenação dos órgãos periféricos, beneficiando os pacientes com diabetes, por exemplo. Nós temos vários casos de pacientes diabéticos internados há três meses que após o uso do ozônio e da ozonioterapia, aquelas feridas fecharam muito rapidamente ”, comentou. 

Além disso, Sérgio fez questão de frisar as contraindicações deste procedimento. 

“Indivíduos que têm deficiência de G6PD, que é o guardião que defende o nosso corpo contra oxidação não devem fazer o uso da ozonioterapia sistêmica. Se for a ozonioterapia tópica, não tem problema algum”, afirmou. 

Outro ponto abordado pelo Dr. Sérgio Bruzadelli na entrevista foi sobre as vantagens da ozonioterapia tópica. 

“Podemos veicular esse gás na água estéril, vai ficar uma água ozonizada, onde podemos lavar feridas, cavidades, cirurgias de implantes, cirurgias maiores, menores, etc. Podemos usar azeite extravirgem ozonizado, pois é formado por vários elementos químicos mas principalmente por uma cadeia muito longa de carbonos, e eles têm duplas ligações entre eles. Uma vez que o ozônio atravessa esse azeite, ele quebra  uma dessas ligações e agrega atos de oxigênio”, disse.

Segundo Bruzadelli, o ozônio tem a capacidade de induzir a formação de vasos sanguíneos e oferece uma condição muito boa para o paciente ser operado, etc. Esses benefícios são apresentados aos alunos. Na ocasião, ele ainda ressaltou os ensinamentos que a pandemia trouxe para os estudantes. 

Vimos que é possível fazer uma boa aula teórica de forma virtual. Nossos alunos têm uma facilidade com os meios digitais. Em função da pandemia, aprendemos a trabalhar mais com essas ferramentas. Acredito que o ensino híbrido veio para ficar, mas ele precisa de uma maturação”, afirmou.  

Quanto ao mercado e ao uso da ozonioterapia, o cirurgião fez várias recomendações importantes. 

“Não existe a profissão do futuro, existe o profissional do futuro na medicina, odontologia e nas tradicionais ou não nas tradicionais. O campo é muito amplo, mas o aluno precisa se diferenciar no principalmente conhecimento. Você pode ter até um bom marketing, mas se não tiver um bom conhecimento e um bom treinamento, tudo se desfaz. Você precisa ter essa facilidade de acessar as pessoas, e isso as mídias ajudam muito e a dedicação. Esse é um caminho muito forte para os profissionais do futuro”, salientou. 

Além disso, o profissional ainda fez algumas previsões para o futuro da ozonioterapia. 

“Muitas pessoas com pouca formação se aventuram a trabalhar porque os resultados são bons. Acredito que no futuro nós vamos ter uma queda na ozonioterapia em função dos resultados ruins fornecidos pelos charlatões. do ponto de vista histórico é interessante porque mostra que a técnica é eficaz. Mas sempre digo aos meus alunos que é importante ficarmos dentro da nossa área e dominar a atuação”. 

Acompanhe a entrevista completa com o doutor cirurgião dentista Sérgio Bruzadelli acesse o canal do O Panorama no Youtube.

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