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Conselho de Saúde adere a campanha de sensibilização sobre hanseníase

Doença atinge pele e nervos e gera redução da força muscular

SMS de Mesquita/RJ

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) e o Movimento de Reintegração de Pessoas Afligidas pela Hanseníase (Morhan) assinaram a adesão à campanha “Não esqueça da Hanseníase”. A iniciativa tem como objetivos sensibilizar a sociedade sobre essa doença e promover ações de prevenção e combate a sua disseminação.

A campanha é uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio de seu embaixador da Boa Vontade, Yohei Sasakawa. No Brasil, ela é implementada pelo Morhan.

O presidente da Fundação Sasakawa (do Japão) e Embaixador da Boa Vontade da Organização Mundial da Saúde para a Eliminação da Hanseníase,Yohei Sasakawa, durante coletiva.
O Embaixador da Boa Vontade da Organização Mundial da Saúde para a Eliminação da Hanseníase,Yohei Sasakawa. – José Cruz/Agência Brasil

A hanseníase é uma doença infecciosa causada por um bacilo chamado Mycobacterium leprae. Ela atinge pele e nervos, gera redução da força muscular e produz manchas, sensações como formigamento, dormências e outras formas de perda de sensibilidade.

A doença sempre foi cercada de preconceito e foi chamada, durante muito tempo, de “lepra”. Conscientizar a população sobre esse termo pejorativo é um dos intuitos da campanha, além de desmascarar mitos sobre como ela é transmitida.

“Nosso país, a cada ano, mais de 30 mil novos casos são diagnosticados, inclusive em crianças e pacientes que chegam com sequelas irreversíveis. Tem muita questão de preconceito, mitos, lendas, desconhecimento, um forte estigma”, disse o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto.

A campanha busca esclarecer a população de que essa doença tem tratamento e cura. Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, o tratamento é oferecido pelo Sistema Único de Saúde, de forma gratuita. O procedimento é via oral, com aplicação de remédios diferentes em um método chamado poliquimioterapia.

Cenário no Brasil

Durante a pandemia, foi identificada uma queda nos registros de novos casos. Enquanto em 2019 foram confirmados 27.684 novos diagnósticos de hanseníase, em 2020 o número foi de 17.979.

Segundo boletim epidemiológico sobre a hanseníase no Brasil, divulgado pelo ministério na semana passada, os quase 18 mil novos casos no Brasil em 2020 representam 93,6% dos novos diagnósticos registrados nas Américas. Brasil, Índia e Indonésia foram responsáveis, sozinhos, por 74% dos 127.396 novos casos em todo o mundo.

Quanto ao perfil sociodemográfico, nos últimos anos (2016-2020), a doença foi mais prevalente em homens (55%) do que em mulheres (44%); em pardos (58,9%) do que brancos (24%) e pretos (12%) e na faixa de pessoas com ensino fundamental incompleto (40,9%) do que entre os com ensino médio e ensino superior completo (15%).

As regiões com as taxas mais altas de infecção (por 100 mil habitantes) nos últimos anos foram o Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Em 2020, os estados com os maiores índices foram Mato Grosso (71,4%), Tocantins (53,9%) e Maranhão (28%).

Por: Agência Brasil

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Criança de seis anos morre após picada de abelha no interior do Paraná

A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar as circunstâncias da morte e ouvirá todas as partes envolvidas no caso

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Foto: Rede social

Um menino de seis anos, Cristofer Yuri Silva de Melo, morreu após ser picado por uma abelha em Jaguariaíva, no interior do Paraná. A picada no pescoço causou um choque anafilático, resultando em parada cardiorrespiratória.

Cristofer estava em uma área remota, sem sinal de celular, o que dificultou o rápido atendimento. Seus familiares prestaram os primeiros socorros e acionaram o Samu assim que conseguiram completar uma ligação.

Os socorristas encontraram a família a caminho do hospital, mas o menino já apresentava uma parada cardiorrespiratória. Cerca de 40 minutos se passaram entre o contato com o Hospital Municipal Carolina Lupion e a chegada de Cristofer à unidade, onde ele infelizmente não resistiu.

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Homem é preso por embriaguez ao volante após ir à delegacia denunciar furto em Goiás

Ele foi autuado após teste do bafômetro e liberado mediante fiança

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Foto: Divulgação

Um motociclista de 47 anos foi preso em Jataí, no sudoeste de Goiás, após comparecer à delegacia para denunciar um furto. O que chamou a atenção dos policiais foi que o homem estava visivelmente embriagado no momento em que fez a denúncia.

O caso ocorreu na noite de terça-feira (15/10), quando o motociclista conduziu sua moto até a delegacia, localizada na Rua Dr. Flavinho, no centro da cidade. Durante o atendimento, os policiais notaram que o homem apresentava sinais de embriaguez e solicitaram que ele realizasse o teste do bafômetro.

O resultado do teste foi de 0,81 miligramas de álcool por litro de ar, acima do permitido por lei. Com isso, ele foi autuado em flagrante por dirigir sob influência de álcool, crime previsto no Código de Trânsito Brasileiro.

Embora o homem tenha ido à delegacia para registrar um boletim de ocorrência por furto, a Polícia Civil informou que a investigação sobre o caso será iniciada assim que ele puder fornecer mais informações sobre o ocorrido. O motociclista foi liberado após pagar fiança.

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Número de jovens em trabalho infantil cai, mas ainda afeta 1,6 milhão no Brasil, diz IBGE

O trabalho infantil no Brasil caiu 14,6% em 2023, atingindo 1,6 milhão de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos, o menor patamar desde 2016, segundo o IBGE

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Foto: Divulgação

O Brasil registrou uma queda significativa no número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, atingindo o menor nível desde 2016, de acordo com dados do IBGE divulgados nesta sexta-feira (18). Em 2023, cerca de 1,6 milhão de jovens entre 5 e 17 anos, ou 4,2% dessa faixa etária, estavam envolvidos em atividades classificadas como trabalho infantil. Esse número representa uma redução de 14,6% em relação ao ano anterior.

Em 2022, o percentual de jovens nessa situação era de quase 5%, marcando a primeira alta desde 2019, após três anos consecutivos de queda. Durante a pandemia de Covid-19, em 2020 e 2021, a coleta de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua foi suspensa, o que dificultou o acompanhamento do problema.

O analista do IBGE, Gustavo Geaquinto Fontes, atribui o aumento do trabalho infantil em 2022 aos impactos econômicos da pandemia, que prejudicaram o mercado de trabalho e reduziram a renda das famílias. Em 2023, no entanto, a recuperação do mercado, com a diminuição do desemprego e a elevação dos rendimentos familiares, contribuiu para a redução dos indicadores, somada às políticas públicas de combate ao trabalho infantil.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), para ser considerado trabalho infantil, a atividade precisa ser perigosa ou prejudicial à saúde e ao desenvolvimento das crianças, ou interferir na escolarização. Para crianças até 13 anos, qualquer tipo de trabalho é proibido. Adolescentes de 14 e 15 anos podem atuar apenas como aprendizes, e jovens de 16 e 17 anos estão autorizados a trabalhar, mas não em condições insalubres, perigosas ou noturnas.

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