Economia

Desocupação cresce em 16 unidades da Federação no primeiro trimestre

Maior taxa foi observada no estado da Bahia

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Marcello Casal Jr/Agência Brasil

No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desocupação aumentou em 16 das 27 unidades da Federação em comparação com o trimestre anterior, conforme revelam os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados hoje.

As maiores altas foram registradas no Rio Grande do Norte (2,2 pontos percentuais, subindo de 9,9% para 12,1%), Roraima (2,1 pontos percentuais, de 4,6% para 6,8%), Pernambuco (1,8 ponto percentual, de 12,3% para 14,1%) e Ceará (1,8 ponto percentual, de 7,8% para 9,6%).

Outras unidades da federação que apresentaram aumento foram: Tocantins, Piauí e Distrito Federal (crescimento de 1,7 ponto percentual); Pará e Maranhão (1,6 ponto percentual); Mato Grosso (1,5 ponto percentual); Alagoas (1,3 ponto percentual); Minas Gerais e Mato Grosso do Sul (1 ponto percentual); São Paulo (0,8 ponto percentual); Mato Grosso (0,7 ponto percentual); e Santa Catarina (0,6 ponto percentual).

No entanto, a maior taxa no primeiro trimestre de 2023 foi observada na Bahia (14,4%). O estado está entre os 11 locais que mantiveram estabilidade, juntamente com Amapá, Sergipe, Rio de Janeiro, Paraíba, Amazonas, Acre, Espírito Santo, Goiás, Paraná e Rondônia. O último, aliás, registrou a menor taxa de desocupação do país (3,2%).

Segundo a analista da pesquisa, Alessandra Brito, o aumento da desocupação e a queda na ocupação, ocorrendo simultaneamente, resultaram no crescimento da taxa nas grandes regiões, seguindo a tendência nacional (cuja taxa subiu de 7,9% para 8,8%).

“Ao longo do ano de 2022, houve uma recuperação do mercado de trabalho pós-pandemia, mas em 2023, parece que o movimento sazonal de aumento da desocupação no início do ano está voltando ao padrão histórico”, afirmou a pesquisadora.

Em relação aos rendimentos, a pesquisa revelou que, no primeiro trimestre, a renda média habitual no país foi estimada em R$ 2.880, mantendo-se estável em comparação com o trimestre anterior.

Apenas três unidades da federação apresentaram aumento: Alagoas (5,3%), Maranhão (5%) e Minas Gerais (4,2%). O Rio Grande do Sul foi o único estado a registrar queda (-2,8%).

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