Lucy Letby, de 33 anos, foi considerada culpada de sete homicídios e seis tentativas de homicídio de recém-nascidos no hospital neonatal onde trabalhava, em Manchester. A enfermeira usava insulina, ar ou excesso de alimentação para provocar a morte ou o dano dos bebês doentes e prematuros, entre junho de 2015 e junho de 2016.
O caso chocou o país e levou a uma longa investigação, que começou em maio de 2017, após vários pediatras do Hospital Countess of Chester alertarem para o número anormal de mortes em seu serviço. Muitas das mortes foram classificadas como “inexplicáveis” ou “inesperadas” pelos médicos.
O julgamento de Letby durou quase um ano e o júri levou 22 dias para chegar a um veredito. A Promotoria descreveu a enfermeira como “calculista”, que agia de forma intencionalmente discreta para “quase não deixar rastros”. Ela também teria “enganado” seus colegas, fazendo-os acreditar que as mortes eram “apenas um golpe de azar”.
A sentença de Letby ainda não foi anunciada, mas ela pode pegar prisão perpétua pelos crimes cometidos. Ela negou todas as acusações e disse que amava seu trabalho e os bebês que cuidava.
