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Distrito Federal

Esclarecimento e prevenção é o melhor caminho contra a monkeypox

Quatro casos já foram confirmados no Distrito Federal, mas não há registro de transmissão comunitária

Science Photo Library

A Secretaria de Saúde comunicou nesta terça-feira (12) mais três casos confirmados de monkeypox. Já são quatro registros da doença em todo o Distrito Federal. Todos importados, já que a vigilância epidemiológica não constatou transmissão comunitária.

Os pacientes são do sexo masculino, na faixa etária de 20 a 39 anos, estão em isolamento domiciliar, e estão sendo monitorados pela Secretaria de Saúde.

Outros três casos de monkeypox estão sendo investigados. A doença não tem, na maioria das vezes, consequências graves. No entanto, o melhor caminho é o esclarecimento e a prevenção. Para orientar, tire as dúvidas sobre a doença a seguir:

O que é a monkeypox?

É uma zoonose, isto é uma doença de origem animal transmitida para humanos. Trata-se de um vírus infectocontagioso.

Por que a doença é chamada de varíola dos macacos?

O nome deriva da espécie em que a doença foi inicialmente descrita em 1958, quando pesquisadores investigavam surto infeccioso em macacos africanos que estavam sendo estudados na Dinamarca, segundo informações da Instituto Oswaldo Cruz.

Como é transmitida?

A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. A transmissão de pessoa para pessoa está ocorrendo entre pessoas em contato físico próximo com casos sintomáticos. A infecção ainda se dá a partir do contato com superfície ou objetos recentemente contaminados. O vírus da monkeypox sobrevive por até 90 horas em superfícies.

Por quanto tempo uma pessoa pode transmitir a doença?

O período de incubação do vírus é em média de cinco a 21 dias, com a transmissibilidade sendo do início dos sintomas até o desaparecimento das lesões na pele.

Como se prevenir?

É recomendado que evite contato com pessoas com diagnóstico positivo e higienizar bem as mãos. Não compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, pratos, copos, toalhas ou roupas de cama. Entretanto, estes itens poderão ser reutilizados após higienização com detergente comum.

Quais são os sintomas?

Os principais sintomas são erupções na pele e alteração da temperatura corporal acima de 37,5º Celsius. A pessoa também pode ter dor no corpo, na cabeça e na garganta. O período febril tem duração de cerca de cinco dias. Conforme a febre reduz, as lesões na pele começam a aparecer. Inicialmente, é uma lesão avermelhada, que se eleva e vira uma bolha com presença de líquido incolor, que com o passar dos dias, passa a ter o tom mais amarelado e evolui para um processo de cicatrização, virando uma crosta e depois se rompe da pele.

Qual é o tempo dos sintomas?

As lesões na pele duram de duas a quatro semanas. Casos graves ocorrem com mais frequência entre crianças e pessoas imunossuprimidas e estão relacionados ao estado de saúde do paciente e natureza das complicações.

Qual a aparência das lesões?

As lesões na pele são bem características, podem parecer com as manchas de catapora e a de sífilis. O diagnóstico deve ser laboratorial. O diretor da Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos, destaca que apenas a presença da lesão não permite um diagnóstico definitivo, tanto para descarte quanto para confirmação do caso.

As lesões ficam para sempre?

Cicatrizes ou áreas de hipocromia ou hipercromia podem permanecer após a queda das crostas. Uma vez que todas as crostas caíram, a pessoa com monkeypox não é mais contagiosa.

As lesões provocam dor?

As erupções são inflamações na pele, sendo possível sentir dores localizadas nas lesões. Além disso, a doença pode apresentar inicialmente dor muscular, de cabeça e de garganta.

Quais são os locais mais comuns de aparecimento das lesões?

É uma doença de lesões com característica centrífuga. Isso significa que as erupções não se localizam no centro no corpo, mas nas extremidades. É comum que apareçam na face, nos membros inferiores e superiores e nas regiões genitais. Também é possível tê-las dentro da boca e até mesmo serem confundidas com aftas.

Como é feito o tratamento?

Não há tratamento específico para a monkeypox. O manejo clínico deve incluir o tratamento sintomático e de suporte, manejo de complicações e prevenção de sequelas a longo prazo. Os pacientes devem receber líquidos e alimentos para manter o estado nutricional adequado e devem ser orientados a manter as lesões cutâneas limpas e secas. É importante que a pessoa não tente furar nem cutucar a bolha.

Qual é o grau de letalidade da doença?

Os óbitos são eventos raros nessa doença. De acordo com o epidemiologista Fabiano dos Anjos, os estudos hoje disponíveis são casos registrados em países africanos.

Como é feita a comprovação de infecção por monkeypox?

Atualmente, há apenas um laboratório em todo o Brasil habilitado para fazer o diagnóstico da doença. Até o momento, não há teste específico nem na rede pública nem na rede privada. Quando uma pessoa apresenta os sintomas, os serviços de saúde precisam comunicar imediatamente a vigilância epidemiológica. Amostras de material biológico das lesões são coletadas para encaminhamento ao laboratório de referência.

Há algum perfil de maior risco?

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a monkeypox não tem associação a nenhum grupo específico e pode atingir qualquer pessoa. Porém o público principal que apresenta maior risco a contaminação é formado por profissionais de saúde. Pessoas que em viagem internacional tiveram algum tipo de contato íntimo com habitantes de países que registraram surto também podem estar mais suscetíveis à contaminação. Caso uma pessoa apresente os sintomas, é necessário procurar a unidade de saúde mais próxima para avaliação de um profissional da área.

Onde procurar atendimento em caso de suspeita?

Além das unidades básicas de saúde (UBSs), as unidades de pronto atendimento (UPAs) estão prontas para receber pacientes com suspeita de monkeypox. A rede está uniformizada quanto ao alerta para novos casos.

Antes mesmo da confirmação da doença, a Secretaria de Saúde preparou nota técnica orientado os profissionais a como prosseguir em possível caso de monkeypox. O documento pode ser lido na íntegra neste link. A secretaria também monitora os casos suspeitos. Saiba como é feito esse acompanhamento neste link.

Por Agência Brasília

Esporte

Jogador Vinícius Tobias faz tatuagem em homenagem à filha e descobre que não é pai

A influenciadora Ingrid Lima, mãe da criança, esclareceu a situação nas redes sociais, pedindo respeito ao ex-namorado diante das críticas que ele enfrentou

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Foto: Rede social

O jogador Vinícius Tobias, atualmente no Shakhtar Donetsk, fez uma tatuagem em homenagem à bebê Maitê, que acreditava ser sua filha com a influenciadora Ingrid Lima. No entanto, a situação tomou um rumo inesperado após a realização de um exame de DNA.

Ingrid revelou, em suas redes sociais, que o relacionamento entre ela e Vinícius havia terminado e que ambos seguiram em frente com suas vidas, resultando em novos relacionamentos. Após o nascimento de Maitê, ela fez o teste de paternidade com o consentimento do jogador e, para sua surpresa, descobriu que Vinícius não era o pai da criança.

Ingrid também pediu aos seguidores que não atacassem o ex-namorado, que estava sendo criticado por não ter comparecido ao parto. Essa situação trouxe à tona questões sobre paternidade e as complicações que podem surgir após o fim de um relacionamento.

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Distrito Federal

Homem é agredido a cadeiradas por estar acompanhado de mulher transexual

A vítima está internada em estado grave no Hospital Regional de Taguatinga

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Foto: Divulgação

Um homem de 43 anos foi violentamente agredido na madrugada desta quarta-feira (16/10) em uma distribuidora de bebidas na EQNM 10, em Ceilândia, Distrito Federal. O crime ocorreu por volta das 4h e teve como motivação o fato de a vítima estar acompanhada de uma mulher transexual. O agressor, um homem de 31 anos que vive em situação de rua, demonstrou incômodo com a presença da mulher e atacou a vítima com cadeiradas.

As agressões foram tão brutais que as cadeiras do estabelecimento ficaram completamente destruídas. A vítima, que sofreu ferimentos graves, foi socorrida e encaminhada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde permanece internada. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) foi acionada e, ao chegar no local, encontrou o agressor tentando limpar a cena do crime, lavando o espaço e jogando os móveis quebrados e manchados de sangue em uma lixeira.

O agressor foi preso em flagrante e autuado por tentativa de homicídio e fraude processual pela 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro). Ele confessou o crime e alegou ser dependente químico e viver em situação de rua. Além dele, um homem de 45 anos, que se identificou como o caixa da distribuidora, foi levado para a delegacia e autuado por falso testemunho, uma vez que tentou omitir detalhes da agressão aos policiais.

Agressão reflete violência contra pessoas LGBTQIA+

A motivação do ataque estaria ligada à presença da mulher transexual, o que acende o alerta para os crimes de ódio contra pessoas LGBTQIA+ na região. A violência física e psicológica contra essa população ainda é uma realidade em várias partes do Brasil, e o caso de Ceilândia ressalta a gravidade da situação.

Organizações de direitos humanos e grupos de apoio à população LGBTQIA+ condenam veementemente o ataque, destacando a importância de medidas mais eficazes para proteger essa comunidade e promover a igualdade. A Polícia Civil segue investigando o caso e não descarta a possibilidade de que o crime tenha uma motivação transfóbica.

Crescimento de casos de violência em Ceilândia

Nos últimos anos, Ceilândia tem enfrentado um aumento nos casos de violência, incluindo crimes de ódio e ataques contra minorias. A presença de pessoas em situação de vulnerabilidade, como o agressor envolvido neste caso, tem chamado a atenção das autoridades locais, que buscam soluções para o aumento da criminalidade na região.

O Distrito Federal, em especial áreas periféricas como Ceilândia, tem sido palco de vários incidentes violentos, e casos como o desta madrugada refletem a necessidade urgente de políticas públicas voltadas para a segurança e inclusão social.

A Polícia Civil está trabalhando para reunir mais informações sobre o ocorrido, e a comunidade local tem demonstrado indignação diante do ataque.

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Distrito Federal

Cyber Arena 2024: A segunda edição do evento de jogos eletrônicos

Com colônia de férias inclusa, as atividades acontecem nos COP’s do DF, oferecendo competições e diversão para todas as idades

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Foto: Cauã Queiroz

A segunda edição do Cyber Arena 2024 já tem data marcada. Promovido pela Secretaria de Esporte e Lazer, em parceria com o Instituto Inside Brasil, o evento será realizado nos dias 5, 6, 7 e 8 de novembro no Centro Olímpico do Recanto das Emas e, em sequência, nos dias 12, 13, 14 e 15 de novembro no Centro Olímpico do Parque da Vaquejada. E o melhor de tudo: a entrada é totalmente gratuita!

Esta edição promete uma experiência única, sendo o “start” para a temporada de colônia de férias dos Centros Olímpicos e Paralímpicos do Distrito Federal. A arena será montada em dois Centros Olímpicos e Paralímpicos (COPs) do Distrito Federal, oferecendo uma área free-to-play (jogos sem custo), sala de projeção e estações de realidade virtual, criando um ambiente imersivo e interativo para todos.

Os visitantes poderão explorar diversas atrações, incluindo simuladores de corrida, tvs para exibição de partidas e espaços dedicados à diversão, com pipoca e algodão-doce à vontade.



Foto: Cauã Queiroz


Os jogos eletrônicos têm se destacado por suas semelhanças com os esportes coletivos tradicionais, evidenciando habilidades como trabalho em equipe, raciocínio lógico e tomada de decisão sob pressão. Essa conexão torna o Cyber Arena não apenas um evento de recreação, mas uma plataforma para desenvolver habilidades essenciais para o dia a dia.

Confira a programação:

  • Centro Olímpico do Recanto das Emas: 05, 06, 07 e 08 de novembro 
  • Centro Olímpico do Parque da Vaquejada: 12, 13, 14 e 15 de novembro 

Acompanhe o evento do Cyber Arena em tempo real por meio de nossas redes sociais: 

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