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Cursos e Vagas

Escola Móvel de Gastronomia oferece cursos profissionalizantes gratuitos

Projeto tem fomento de R$ 2 milhões do GDF; inscrições estão abertas até 20 de fevereiro. São 900 vagas presenciais em Ceilândia e um número ilimitado online para sete cursos

Foto: Arquivo pessoal

O projeto Escola Móvel de Gastronomia desembarca, neste mês, em Ceilândia para promover qualificação profissional. Serão oferecidos gratuitamente capacitação em confeitaria, doceria, salgaderia, pizzaiolo, garçom/garçonete, vendas online (e-commerce) e gerenciamento de mídias sociais. As aulas começam na segunda-feira (6) e as inscrições seguem até o dia 20, neste link.

A carreta, que ficará no estacionamento da administração regional de Ceilândia, tem capacidade para atender 30 pessoas por aula. A expectativa é atingir 900 alunos inscritos. A primeira edição no Gama contou com 600 alunos presencialmente e três mil no formato digital.

Podem se inscrever pessoas a partir de 16 anos. As vagas para as aulas presenciais são preferencialmente para o público de Ceilândia. Moradores de outras regiões administrativas podem participar da modalidade online, que ocorre simultaneamente às aulas físicas. Todos receberão o certificado de conclusão do curso ao final das aulas.

“Brasília ocupa hoje o terceiro lugar como maior polo de gastronomia do Brasil. Então vimos a necessidade de realizar um projeto para capacitar pessoas no campo gastronômico”, conta o presidente da Associação Crescer, Eduardo Nascimento Campos. “Embora nossa meta seja atingir 900 pessoas, vamos manter o curso com as inscrições abertas até o dia 20 para ajudar o maior número de pessoas”, acrescenta.

Incentivo

A professora, inclusive, tem uma história parecida com a de várias alunas da Escola Móvel de Gastronomia. Há oito anos ela entrou na confeitaria para conter as crises de ansiedade. “Foi uma terapia para mim e hoje ensino. Sei da importância de ver alunas contando que estão vendendo e isso as está ajudando financeiramente e também emocionalmente”.

Durante as aulas, Vivian ensinará as receitas mais pedidas em seus outros cursos. “Vou ensinar um pudim maravilhoso e, na parte da confeitaria, elas gostam de aprender a fazer bolo de festa. Então vou ensinar massa, recheio e decoração”, adianta.

Desempregada, Maria Eliete Bezerra, 54 anos, foi uma das alunas da Escola Móvel no Gama. Na oportunidade, ela se qualificou em confeitaria, doceria, pizzaiolo e sommelier. “Fiz todos os que estavam disponíveis, porque eu já havia feito um curso no Senai do Gama e fiquei sabendo pela professora de lá. Me inscrevi e fui contemplada”, lembra.

Logo após o curso, ela aproveitou os conhecimentos para fazer um “bico” no Natal preparando sobremesas, como pudim, pavê e manjar. “Foi realmente maravilhoso. Primeiramente porque melhora a autoestima da gente, que passa a sentir que consegue. Depois porque ajuda quem está com problemas financeiros”, afirma.

Animada com o curso, ela já se inscreveu para dar continuidade à qualificação em Ceilândia. “Tomei gosto pela coisa. O projeto da carreta me deixou com a vontade e a certeza de que consigo. Voltei a ter recursos financeiros. Esse ano pretendo focar na confeitaria”, conta. Maria Eliete elogia o projeto. “São professores de alto nível e em um local de fácil acesso”.

Serviço

Escola Móvel de Gastronomia – Edição Ceilândia
Inscrições até 20 de fevereiro neste link
Início das aulas: segunda-feira (6)
Informações: (61) 98143-5757.

Por: Agência Brasília

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Renova-DF abre 4 mil vagas para qualificação profissional; veja como se inscrever

Inscrições vão até 23 de maio. Iniciativa oferece capacitação em construção civil, com pagamento de salário mínimo e auxílio-transporte para participantes.

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Divulgação

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Setrab) do Distrito Federal iniciou as inscrições para o 3º ciclo do programa Renova-DF de 2023. Ao todo, são oferecidas 4 mil vagas, sendo 2,5 mil para preenchimento imediato e 1,5 mil para cadastro reserva. Os interessados podem se inscrever até a próxima terça-feira (23) por meio do site.

O programa oferece capacitação profissional aos participantes, fornecendo noções básicas na área da construção civil, enquanto realizam a recuperação de espaços públicos, como praças, parquinhos, quadras poliesportivas, campos sintéticos de futebol e vilas olímpicas.

Durante o programa, os aprendizes serão qualificados em diferentes profissões, incluindo carpinteiro, jardineiro, eletricista, encanador, serralheiro e pedreiro.

As atividades estão programadas para começar no dia 20 de junho. Os cursos têm duração de 240 horas, divididas em três etapas de 80 horas, com 4 horas diárias de atividades. Os participantes receberão:

  • Auxílio equivalente a um salário mínimo após a conclusão de cada período de 80 horas;
  • Auxílio-transporte;
  • Seguro contra acidentes pessoais;
  • Certificado autenticado pela entidade qualificadora e pela Setrab.

Quem pode se inscrever

Podem se inscrever no programa pessoas físicas, brasileiros natos ou naturalizados, estrangeiros com situação regular no país, maiores de 18 anos, desempregados que buscam qualificação na área da construção civil, que possuam comprovação de situação de desemprego e residam no Distrito Federal. Mulheres gestantes, pessoas com restrições de mobilidade e aqueles que já participaram de ciclos anteriores do programa não podem se inscrever no Renova-DF.

Seleção e resultado

A seleção dos inscritos será realizada por meio de classificação e ranqueamento, com base nas condições de vulnerabilidade socioeconômica indicadas no formulário de inscrição. Em caso de empate na classificação, será realizado um sorteio eletrônico como critério de desempate.

O resultado final e a convocação dos candidatos selecionados para o início das atividades poderão ser acompanhados no site da Setrab, a partir do dia 25 de maio.

Os selecionados devem comparecer a uma das Agências do Trabalhador entre os dias 25 e 31 de maio, das 8h às 17h, e apresentar os documentos originais comprobatórios listados abaixo:

  • Identidade (RG) ou documento equivalente com foto, e comprovação de registro de CPF;
  • Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), última página e páginas subsequentes em branco ou digital impressa;
  • Comprovante de residência no Distrito Federal ou declaração de próprio punho.

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São Paulo abre inscrições para curso online e gratuito de Libras

Aulas serão realizadas ao vivo pela plataforma Zoom

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Arquivo pessoal

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em parceria com o Centro de Tecnologia e Inovação (CTI), está oferecendo o curso básico online e gratuito da Língua Brasileira de Sinais (Libras), com inscrições abertas para três turmas ministradas por quatro professores surdos. Essa iniciativa já qualificou 22,3 mil pessoas de 136 municípios do Estado de São Paulo. As turmas serão divididas em aulas às segundas, quartas e sextas-feiras; às terças e quintas-feiras; e aos sábados.

Para obter o certificado de participação, é necessário ter frequência mínima de 75% das aulas ao vivo, e atingir média final 5 ou superior. O curso tem o total de 40 horas, divididas em 30 horas ao vivo pela plataforma Zoom, e 10 horas de atividades extras. É importante destacar que é necessário o uso de câmera durante as aulas.

O conteúdo programático do curso é abordado por professores surdos e contempla diversos temas, desde o que é Libras até configurações de mão. Os cursos de Libras beneficiam as mais de 492,9 mil pessoas com deficiência auditiva que vivem no estado de São Paulo, de acordo com índices da Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

As inscrições abrem mensalmente e são divulgadas nas redes sociais e no site da Secretaria. As aulas têm início previsto para 17/05, com término em 07/06, para a turma com aulas às segundas, quartas e sextas-feiras; 23/05, com término em 27/06, para a turma com aulas às terças e quintas-feiras; e 20/05, com término em 01/07, para a turma com aulas aos sábados.

A Língua Brasileira de Sinais é uma língua oficial no Brasil desde 2002 e é reconhecida como meio legal de comunicação e expressão pela Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, e pelo Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. A oferta desse curso básico online e gratuito é uma importante iniciativa para a inclusão e a acessibilidade das pessoas com deficiência auditiva.

Inscrição aqui.

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Nova turma de costura da Fábrica Social tem seis imigrantes

Além dos conhecimentos específicos para esse aprendizado, as alunas desenvolvem noções de empreendedorismo e inteligência emocional

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Lúcio Bernardo Jr./Agência Saúde

Uma nova turma de mulheres está sendo capacitada para corte e costura na Fábrica Social. As aulas começaram na última sexta-feira (14), por meio de programa desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). A fábrica fica na Cidade do Automóvel, na Estrutural.

Segundo a subsecretária de Integração de Ações Sociais,  Daniele Lúcia dos Passos, atualmente são 448 alunos matriculados nos turnos da manhã e da tarde. Das vagas ofertadas, 210 são ocupadas por mulheres. A expectativa é capacitar todo o pessoal até o final do ano, a fim de que os novos profissionais possam seguir para o mercado de trabalho ou como empreendedores individuais. Atualmente, informa ela, está sendo estudada a possibilidade de os alunos produzirem enxovais para a Secretaria de Saúde (SES).

A gestora vê com entusiasmo a presença de alunos de outros países na Fábrica Social – nesse curso, são seis alunas venezuelanas. “Para a gente é muito importante, porque proporciona uma interação com uma cultura diversa, uma língua diversa, e demonstra também a preocupação do GDF com a questão dos imigrantes”, pontua. 

Lorena Cardoso mora em Taguatinga e é uma das alunas na nova turma de costura. “Há dez anos eu saí do mercado de trabalho, estava só dentro de casa cuidando dos meus filhos”, conta. “Tinha esse interesse em fazer algo manual, trabalhar em casa com o que gosto, empreender, ter minha renda e até me vestir com qualidade. Estou encantada com essa gama de possibilidades daqui.”

Moradora da Estrutural, a aluna Maria de Jesus Costa também se mostra animada com as aulas: “Eu quero muito aprender a bordar nas máquinas, que são lindas. Não sei tudo, só o básico mesmo, consertos e algumas peças. Eu quero fazer alta costura, porque a qualificação é muito importante”.

Preparação para o mercado

Professora na Fábrica Social, Gladis Maria da Silva Padilha estava usando um avental costurado pelas alunas enquanto falava do trabalho feito na Fábrica Social. De acordo com a pedagoga, o projeto passa por todos os segmentos da indústria da confecção: corte, modelagem, costura em tecido plano inicial, malharia, serigrafia, bordado computadorizado, técnicas de criatividade, entre outros. As aulas são montadas para que as alunas possam associar tudo isso e transformar em algum nicho de mercado, criando a própria renda.

“Essa escola, nesse porte, com todos esses equipamentos industriais, só existe aqui em Brasília”, reforça a gestora. “Tanto que vêm pessoas de outros países conhecer o projeto. As meninas costumam ser receptivas, elas abraçam mesmo os imigrantes. A gente tem que ter criatividade na hora de administrar uma aula, falar um pouquinho de francês, espanhol, inglês… E ao mesmo tempo elas vão aprendendo com as próprias colegas a se comunicar. Elas desenvolvem bem os trabalhos aqui, têm uma formação completa, conhecimentos que vão abrir portas em pelo menos dez oportunidades diferentes.”

Entre os módulos oferecidos no curso, um trata sobre empreendedorismo e qualificação social, abordando comportamento no mercado de trabalho, autoconhecimento, relações interpessoais, o que é exigido numa entrevista, proatividade, inteligência emocional e empoderamento.

Quem tiver interesse em participar do programa da Fábrica Social deve ficar de olho no site da Secretaria de Trabalho e nos editais de chamamento para se inscrever. Caso haja dificuldade com a internet, a pessoa pode fazer a inscrição em qualquer agência do trabalhador.

Por: Agência Brasília

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