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Distrito Federal

GDF promove ações permanentes para prevenir acidentes de trabalho

Órgãos do governo têm programação especial para servidores em alusão ao Abril Verde; webinários voltados ao tema serão realizados na quarta (26), quinta (27) e sexta-feira (28)

A Diretoria de Saúde do Trabalhador (Disat) promove a vigilância de espaços com empregados autônomos ou funcionários celetistas de empresas privadas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Uma campanha realizada neste mês, Abril Verde, busca conscientizar a população sobre a importância da saúde e segurança no trabalho. Atento ao tema, o Governo do Distrito Federal (GDF) dispõe de uma série de medidas preventivas e educativas contra acidentes no trabalho durante o ano inteiro.

Os servidores públicos e os trabalhadores do DF contam com ações que auxiliam a criação de uma cultura de prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Essas ações são executadas por meio da Diretoria de Saúde do Trabalhador (Disat), da Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SVS), da Coordenação de Promoção à Saúde e Segurança no Trabalho do Servidor (Copss), e da Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (Subsaúde).

“O Abril Verde foi uma lei instituída pela Câmara Legislativa, Lei nº 6.326, de junho de 2019, em alusão às vítimas de acidentes de trabalho. Neste mês, nós estamos fazendo uma sensibilização às ações de prevenção aos acidentes, mas durante todo o ano há atividades de promoção à saúde, fiscalização e educação quanto à utilização de EPIs [Equipamentos de Proteção Individual] e ações voltadas para a ergonomia”, destacou a subsecretária da Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplad), Ana Paula Delgado.

“Nossas ações têm o foco no trabalhador, independente do vínculo. O objetivo é que os locais de trabalho ofereçam pouco ou nenhum risco a quem está trabalhando”Juliana Moura, diretora substituta da Disat

Desde empregados autônomos a funcionários celetistas de empresas privadas, a Disat, da SVS, promove a vigilância dos espaços em casos de denúncias dos próprios trabalhadores, por meio da Ouvidoria do GDF, ou por demanda do Ministério Público do Trabalho. As inspeções são feitas por dois a três funcionários da diretoria e, caso constatadas irregularidades, são emitidas recomendações para que o ambiente de trabalho se torne mais seguro.

“Nossas ações têm o foco no trabalhador, independentemente do vínculo. O objetivo é que os locais de trabalho ofereçam pouco ou nenhum risco a quem está trabalhando. Além das solicitações de inspeção pela Ouvidoria, a gente pode analisar nosso banco de dados e verificar se em algum local está tendo aumento dos registros de acidentes de trabalho. Feita essa análise, a gente vai até o estabelecimento para ver o que está acontecendo e emitimos as recomendações”, explicou a diretora substituta da Disat, Juliana Moura.

Caso as recomendações não sejam respeitadas pelos responsáveis dos estabelecimentos, a diretoria pode emitir multa de até R$ 50 mil ou até mesmo interditar o equipamento ou a estação de trabalho. No ano passado, foram mais de 3.600 notificações de acidentes no trabalho em todo o DF. Das 140 inspeções feitas pela Disat em 2022, 76% foram para avaliação de cumprimento de recomendações e normas regulamentadoras

No ano passado, foram mais de 3.600 notificações de acidentes no trabalho em todo o DF. Das 140 inspeções feitas pela Disat em 2022, 76% foram para avaliação de cumprimento de recomendações e normas regulamentadoras

“A Disat também faz ações educativas voltadas para os profissionais de saúde, principalmente do SUS [Sistema Único de Saúde], para que eles tenham um olhar sensível para pacientes oriundos de acidentes no trabalho, para que saibam identificar quando realmente for um acidente de trabalho e como aquela situação pode ter relação com o trabalho do paciente”, afirma Juliana. Em 2022, foram realizadas 147 ações educativas voltadas para profissionais da saúde, de estabelecimentos públicos e privados.

A Gerência de Segurança do Trabalho (GST), da Subsaúde, mantém o foco na prevenção contra os acidentes de trabalho no caso de servidores públicos do GDF. A equipe, composta essencialmente de técnicos e engenheiros em segurança do trabalho, é responsável por elaborar o laudo técnico das condições ambientais de trabalho; produzir e aplicar o relatório de não conformidade com as normas de segurança, identificando ambientes insalubres e perigosos; e propor diretrizes, normas e protocolos na investigação de acidentes em serviço.

Em casos de acidentes e, se comprovados que tenham sido no ambiente de trabalho por meio de perícia médica, o servidor público conta com trabalho multidisciplinar para que continue, sempre que possível, a desempenhar suas atividades em um ambiente adaptado para suas condições.

“Na Gerência de Readaptação Funcional [Gerf], dispomos de uma equipe formada por psicólogos, assistentes sociais e médicos que vão fazer a avaliação das limitações desse servidor e promover as adequações do trabalho que sejam compatíveis com a sua capacidade residual de atuação”, detalhou a subsecretária Ana Paula.

Além disso, continuamente durante o ano, são abertas turmas do Curso Básico de Segurança no Trabalho promovido pelos servidores do GST em parceria com a Escola de Governo (Egov). “Esse curso é aberto para todos os servidores do GDF e tem o foco de capacitar os participantes para que desenvolvam ambientes de trabalho mais seguros e protetores”, pontuou o coordenador da Cops, Tiago Neiva. Acesse aqui a programação dos cursos oferecidos pela Egov.

A Subsaúde vai promover três webinários em alusão ao Abril Verde, a partir de 14h30, que podem ser assistidos neste link. Confira a programação:

→ Quarta-feira (26): Ergonomia no trabalho, o imperativo laboral;

→ Quinta-feira (27): Estratégias de resiliência psicoemocional no trabalho;

→ Sexta-feira (28): Maiores riscos e principais estratégias de proteção e segurança – experiência da GST/Subsaúde.

Por: Agência Brasília

Meio Ambiente

Secretaria de Meio Ambiente realiza Fórum sobre Prevenção e Combate a Incêndios Florestais no DF

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Evento reunirá gestores, técnicos, educadores e sociedade civil para debater ações de 2024 e traçar planos para 2025

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (SEMA/DF) realizará no dia 28 de novembro de 2024 o “Fórum de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais no DF 2024”. O evento, que acontecerá no auditório da Escola de Governo (EGOV), tem como objetivo promover um espaço de diálogo aberto à comunidade e instituições públicas e privadas sobre as ações desenvolvidas em 2024 no âmbito do Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (SPCIF).

De acordo com o Secretário de Estado do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, o Fórum é uma oportunidade de “democratizar e compartilhar informações sobre as ações dos órgãos que integram o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais”. Ele destaca que “esse diálogo com a sociedade é fundamental para subsidiar o planejamento de atividades para o próximo ano, alinhado com as demandas reais da comunidade”.

Durante o evento, serão apresentados os relatórios sobre os registros e ocorrências de incêndios, bem como as atividades preventivas e de combate desenvolvidas em 2024 pelos órgãos executores do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF (PPCIF), como o Corpo de Bombeiros Militar do DF, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e o Jardim Botânico de Brasília.

Segundo a Coordenadora de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, Carolina Schubart, “esse momento de apresentação e discussão dos resultados é fundamental para que possamos aprimorar constantemente nossas ações, buscando cada vez mais eficiência no combate aos incêndios florestais no Distrito Federal”.

Após as apresentações, haverá espaço para perguntas, comentários e recomendações da comunidade e das instituições presentes. As conclusões desse fórum servirão de subsídio para a elaboração do programa de trabalho do Grupo Executivo do Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais para o ano de 2025.

De acordo com o Chefe da Assessoria de Educação Ambiental e Cidadania, Hugo de Carvalho Sobrinho, “a participação da sociedade civil é essencial para que possamos aprimorar constantemente nossas ações de prevenção e combate aos incêndios florestais no DF, alinhadas com as demandas e realidades locais”.

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Meio Ambiente

Curso de Sistema de Comando de Incidentes teve início nesta segunda-feira no DF

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Treinamento busca capacitar órgãos integrados no combate aos incêndios florestais

Teve início nessa segunda-feira (18/11), o Curso Intermediário do Sistema de Comando de Incidentes (SCI), uma das ações do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF/DF). Realizado no Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), o treinamento segue até o dia 22, das 8h às 17h, e tem como objetivo capacitar servidores de órgãos que integram o PPCIF.

Coordenado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema/DF), o curso tem carga horária de 40 horas, com aulas teóricas e um simulado prático na Floresta Nacional de Brasília, em Brazlândia. Entre os participantes estão representantes do ICMBio, Ibram, Sema, PREVFOGO, JBB, CBMDF, Instituto Cerrado e Instituto Cafuringa.

O Sistema de Comando de Incidentes, criado na Califórnia na década de 1970, é amplamente adotado no Brasil para organizar ações de resposta em situações emergenciais, como incêndios florestais. A ferramenta, que também é utilizada no sistema de Segurança Pública do Distrito Federal, promove a integração de esforços e pode ser aplicada em diferentes cenários.

O secretário de Estado do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou a importância do curso para o aprimoramento da estratégia de combate aos incêndios florestais, reforçando o papel do PPCIF na prevenção de desastres. “O SCI é uma ferramenta essencial para garantir a organização e a eficácia das ações de resposta. Capacitar nossos servidores é fortalecer a proteção ao meio ambiente e à população do Distrito Federal”, afirmou.

Na mesma linha, Carolina Schubart, coordenadora do PPCIF, reforçou o impacto positivo da capacitação. “O curso visa à capacitação de diversos órgãos que integram o PPCIF, com objetivo de preparar o corpo técnico dos servidores que atuam na temática de incêndios florestais para aprimorar ainda mais a eficácia no combate aos incêndios florestais de grande proporção”, destacou.

Com essa iniciativa, o Distrito Federal reforça sua preparação para enfrentar os desafios impostos pelos incêndios florestais, fortalecendo a atuação integrada e a proteção ambiental na região.

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Meio Ambiente

Plantio de Mudas Nativas: Seminário da Sema/DF reúne comunidade em prol do Cerrado

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Evento destaca desafios e ações para o reflorestamento com espécies nativas

Na manhã desta segunda-feira (18/11), o Auditório do Sesi, no Edifício Central Park (Setor Comercial Norte), foi palco do II Seminário Dia de Plantar, uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) para debater e promover ações de preservação e restauração do Cerrado, com foco no plantio de mudas nativas.

Organizado pela Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) em parceria com entidades como Novacap, Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Secretaria de Governo e o programa Tempo de Plantar, o evento proporcionou um espaço de conscientização e mobilização para a recuperação ambiental e o engajamento da sociedade.

O secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, enfatizou a relevância de iniciativas que conectam planejamento e ação no campo ambiental. “O Cerrado é o bioma mais ameaçado do Brasil e sua preservação transcende gerações. O plantio de mudas nativas não é apenas uma medida ambiental, mas um ato de resistência e esperança”.

Reconhecido como o segundo maior bioma brasileiro e uma das regiões com maior biodiversidade do país, o Cerrado enfrenta constantes desafios, como queimadas, desmatamento e a expansão urbana desordenada. Sua preservação é crucial para garantir a sustentabilidade, a proteção dos recursos hídricos e a manutenção de serviços ecossistêmicos essenciais.

O presidente do Ibram, Rôney Nemer, destacou a importância de ações planejadas para garantir a eficácia dos plantios. “Recebemos frequentemente demandas para plantio em larga escala, como três mil mudas de ipês em uma única unidade de conservação. Sem um planejamento adequado, essas iniciativas podem gerar mais problemas do que soluções”, alertou.

Programação diversa e metas para o futuro

Ao longo do seminário, os participantes puderam acompanhar palestras e painéis abordando temas como:

• A importância das espécies nativas do Cerrado para a conservação ambiental;

• Ações de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas;

• Desafios para a produção e o plantio de mudas nativas;

• Engajamento comunitário em ações coletivas de plantio.

O encerramento oficial do seminário será marcado pelo plantio simbólico no dia 1º de dezembro, no Parque Ecológico do Riacho Fundo. Contudo, ações de plantio ocorrerão simultaneamente em outras áreas, reforçando o compromisso com a recuperação e manutenção do bioma.

O II Seminário Dia de Plantar consolidou-se como um espaço de diálogo e ação em prol da sustentabilidade, envolvendo autoridades, especialistas e a comunidade para enfrentar os desafios do Cerrado e assegurar sua preservação para as futuras gerações.

A solenidade contou com a participação do secretário do Meio Ambiente, Guttemberg Gomes; do presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer; do presidente do Movimento Regenerativo Tempo de Plantar, Paulo Araújo; da representante da Secretaria de Governo, Odete M Oliveira; do assessor do Departamento de Parques e Jardins, Matheus Fuente e do administrador da Candangolândia, Marcos Paulo.

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