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Havaí tenta salvar bichos de estimação no pior incêndio dos EUA

Estima-se que cerca de 3.000 bichos de estimação de uma única cidade estejam desaparecidos. Os grupos de defesa instalaram estações de alimentação com comida e água para tentar atrair animais que estão escondidos.

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Foto: Reprodução

O Havaí enfrenta o pior incêndio de sua história, que já deixou mortos, feridos e desabrigados. Além dos humanos, os animais também sofrem com as chamas que consomem a vegetação seca e são impulsionadas pelos ventos fortes. Segundo a Maui Humane Society, uma organização de proteção animal, cerca de 3.000 animais domésticos estão desaparecidos na cidade de Lahaina, uma das mais afetadas pelo fogo.

A entidade está trabalhando para resgatar, tratar e reunir os animais com seus donos. Muitos deles chegaram às clínicas com queimaduras graves, como cachorros que perderam as patas ao fugir do fogo. Outros animais atendidos foram galinhas, pássaros, porquinhos-da-índia, coelhos e gatos.

A situação é dramática, pois há relatos de animais carbonizados nas ruas da ilha de Maui. Os grupos de defesa dos animais estão em contato com as autoridades para ter acesso às áreas atingidas pelo incêndio e tentar salvar os sobreviventes. Eles também instalaram estações de alimentação, com comida e água, para atrair os animais e capturá-los. Nos abrigos, os atendentes procuram os chips que identificam os donos dos animais.

O incêndio no Havaí começou no dia 12 de agosto e ainda não foi controlado. Ele já consumiu mais de 20 mil hectares de terra e forçou a evacuação de milhares de pessoas. As autoridades investigam as causas do fogo, que pode ter sido provocado por um raio ou por uma ação humana.

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