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Incêndio em complexo de boates deixa 13 mortos na Espanha

Tragédia ocorreu em um complexo com três casas noturnas em Múrcia, no sudeste do país.

Bombeiros combatem fogo na boate Teatre, em Múrcia — Foto: Bombeiros de Murcia

Um incêndio de grandes proporções deixou 13 mortos e vários feridos em um complexo de boates na cidade de Múrcia, no sudeste da Espanha, na madrugada deste domingo (1º). O fogo se alastrou por três casas noturnas que funcionavam no mesmo prédio: Teatre, La Fonda e Golden. As autoridades investigam a origem e as circunstâncias do incêndio, que provocou o desabamento do telhado de uma das boates.

De acordo com a Polícia Nacional da Espanha, o incêndio teve início na boate Teatre, que estava lotada de frequentadores. O delegado Diego Seral disse aos repórteres que o fogo se alastrou rapidamente pelos outros dois clubes vizinhos, La Fonda e Golden. Foi na boate La Fonda que a maioria das vítimas fatais foi encontrada, pois o telhado dessa boate desabou por causa das chamas, impedindo a saída dos frequentadores.

Uma porta-voz da boate Teatre, Maria Dolores Albellan, afirmou que o fogo teve origem no clube vizinho, La Fonda, mas não soube explicar como isso aconteceu. Ela disse que as boates estavam realizando várias festas de aniversário no momento do incêndio, o que aumentou o número de pessoas presentes no local. Ela também disse que os funcionários das boates tentaram ajudar os frequentadores a sair em segurança, mas encontraram dificuldades por causa da fumaça e do pânico.

Os bombeiros foram acionados e conseguiram controlar o fogo após algumas horas de trabalho. No entanto, eles ainda não puderam entrar no interior da boate La Fonda por causa dos escombros do telhado. Eles disseram que há possibilidade de encontrar mais vítimas dentro do prédio. As autoridades estão investigando as causas e as circunstâncias do incêndio, que pode ter sido provocado por um curto-circuito ou por um ato criminoso.

O prefeito de Múrcia, José Ballesta, declarou três dias de luto oficial pela tragédia e disse que as equipes estão trabalhando para esclarecer o que aconteceu. Ele também manifestou sua solidariedade às vítimas e aos familiares em uma rede social. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, também se pronunciou sobre o caso e disse que está acompanhando as informações sobre o incêndio. Ele disse que seu carinho e apoio estão com as vítimas e seus familiares neste momento difícil.

Veja o vídeo abaixo:

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Coreia do Sul adota lei marcial após acusações de ameaças pró-Norte-Coreanas

Presidente Yoon Suk-yeol justifica medida como forma de erradicar “elementos pró-Coreia do Norte”, enquanto oposição acusa governo de tentar controlar Parlamento

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Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol

Na terça-feira (3), o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, surpreendeu a nação ao decretar a imposição de lei marcial, alegando que a medida é necessária para “limpar” o país de aliados da Coreia do Norte. Segundo o presidente, a ação visa erradicar “elementos pró-Coreia do Norte” e proteger a República da Coreia da ameaça de forças comunistas.

A decisão, que marca a primeira vez desde a década de 1980 que um governo sul-coreano adota lei marcial, restringe diversos direitos civis e substitui a legislação normal por normas militares. Entre as ações tomadas estão o controle da imprensa, a proibição de manifestações políticas e o fechamento do Parlamento.

Em seu pronunciamento surpresa transmitido ao vivo pela TV, Yoon destacou que a medida foi tomada em resposta à crescente ameaça de forças anti-estaduais, mas não forneceu detalhes específicos sobre os riscos apresentados pela Coreia do Norte. Durante o discurso, o presidente criticou movimentos recentes da oposição, como a moção de impeachment contra promotores e a rejeição a propostas do governo, acusando a oposição de colaborar com o regime norte-coreano para enfraquecer seu governo.

A oposição, por sua vez, reagiu prontamente, acusando Yoon de usar o conflito com a Coreia do Norte como pretexto para ampliar seus poderes e enfraquecer a democracia no país. Manifestantes se dirigiram ao Parlamento, em Seul, para protestar contra a medida, e relatos indicam que forças militares e policiais já começaram a tomar o controle da área.

Enquanto isso, sites de notícias locais enfrentaram instabilidade em seus portais, com relatos de confrontos entre militares e a população após a imposição da lei. O clima no país continua tenso, com a população dividida sobre a legitimidade e os objetivos da medida.

Assista ao vídeo a seguir mostrando o confronto entre manifestantes e militares após a declaração da lei marcial:

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Milícias iraquianas apoiadas pelo Irã entram na Síria para reforçar tropas de Assad

A chegada das milícias acontece após a retirada do exército de Assad de Aleppo, enquanto intensos combates continuam no norte da Síria

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No domingo (1º/12), milícias iraquianas apoiadas pelo Irã chegaram à Síria para fortalecer o exército de Bashar al-Assad no combate aos insurgentes que controlam partes significativas do noroeste do país. Os grupos Kataib Hezbollah e Fatemiyoun, aliados do governo sírio, chegaram à cidade de Bukamal, no leste da Síria, para reforçar as forças já posicionadas em apoio ao regime de Damasco.

Este reforço ocorre logo após as forças de Assad serem expulsas de Aleppo, a segunda maior cidade síria, em meio a uma ofensiva de insurgentes islamitas do grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS). Os rebeldes começaram a entrar em Aleppo na sexta-feira (29/11) e, desde sábado (30/11), controlam parcialmente a cidade. Os combates resultaram na morte de pelo menos 327 pessoas, incluindo 44 civis, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (SOHR).

Em resposta, o governo de Assad enviou reforços para outras áreas estratégicas, como Hama, enquanto busca organizar um contra-ataque, em meio a novos relatos de ataques aéreos realizados pelas forças sírias e russas, visando alvos do HTS em Idlib.

Além disso, o grupo Capacetes Brancos, uma organização civil de resgate síria, informou que novos bombardeios sírios e russos atingiram Aleppo e Idlib nesta segunda-feira (2/12), resultando na morte de 12 civis, incluindo crianças, e deixando ao menos 42 feridos.

A escalada no norte da Síria coincide com um momento de relativa trégua no Líbano, onde Hezbollah e Israel concordaram com um cessar-fogo. O conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, destacou que, apesar da guerra no Líbano não ter conexão direta com o conflito sírio, os principais aliados de Assad — Hezbollah e Irã — estão enfraquecidos, o que afeta a dinâmica do conflito.

Enquanto o Líbano experimenta uma diminuição das hostilidades, a situação em Gaza permanece tensa, com a continuação da guerra e a interrupção da ajuda humanitária pela Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA), após ataques a comboios de assistência.

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Brasileiro desaparecido na França mobiliza amigos e autoridades consulares

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Fotógrafo Flávio de Castro Sousa, de 36 anos - Rede social

O fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, está desaparecido desde 26 de novembro, quando deveria ter retornado ao Brasil. Flávio viajou para Paris no início do mês para fotografar o casamento de um casal de brasileiros e aproveitou para prolongar sua estadia na cidade, que ele apreciava profundamente.

Flávio foi visto pela última vez na terça-feira (26/11), dia em que seu voo de retorno estava marcado. Antes disso, ele havia enviado uma foto para amigos em um restaurante local. No entanto, não compareceu ao embarque, e a ausência gerou preocupações entre seus familiares e amigos.

Últimos passos conhecidos

Segundo relatos, Flávio sofreu uma queda no rio Sena, próximo ao Café Les Ondes, no 16º distrito de Paris. Ele foi levado ao hospital Georges Pompidou, onde recebeu alta no mesmo dia. Após deixar o hospital, foi até a agência que gerenciava o aluguel de seu apartamento, ainda com as roupas molhadas, e solicitou uma extensão de hospedagem por mais um dia. Ele teria retornado ao imóvel, onde seus pertences foram encontrados, mas desde então não há mais notícias sobre seu paradeiro.

O apartamento, localizado no 13º distrito de Paris, teve os itens pessoais do fotógrafo, incluindo o passaporte, retirados por um amigo a pedido da agência de aluguel. Entretanto, a mala permanece lacrada, aguardando autorização policial para ser aberta em busca de pistas.

Além disso, o celular de Flávio foi encontrado no dia 27 de novembro por um funcionário do Café Les Ondes, escondido em um vaso de plantas. O aparelho está com um amigo em Paris, que planeja entregá-lo à polícia para análise.

Investigações e apoio consular

Familiares e amigos acionaram as autoridades francesas e o Consulado-Geral do Brasil em Paris, que confirmou estar acompanhando o caso e oferecendo assistência aos familiares. Foi solicitado que o nome de Flávio seja incluído na lista de desaparecidos da Interpol, mas ainda não houve avanços significativos nas investigações.

Informações não confirmadas sugerem que Flávio teria se envolvido em uma briga de rua próximo à prefeitura de Paris. No entanto, os familiares descartaram a possibilidade após analisarem imagens e relatos relacionados ao caso.

Buscas continuam

Apesar do esforço coletivo, as respostas permanecem evasivas. Amigos na França relatam que as autoridades locais tratam o caso com pouca prioridade, atribuindo o desaparecimento ao consumo de álcool. Rafa Basso, amigo próximo que vive em Paris, ressalta que as informações ainda são extraoficiais, já que não houve pronunciamento oficial da polícia francesa.

A família continua mobilizada, com esperança de que novas pistas possam surgir e ajudar a localizar Flávio de Castro Sousa, cujo desaparecimento abalou amigos e parentes no Brasil e na França.

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