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Mundo

Israel e Palestina aceitam trégua, após 44 mortes no final de semana

Ataques na Faixa de Gaza atingiu campo de refugiados matando crianças

Reuters/Amir Cohen

Uma trégua foi aceite pelas duas partes envolvidas, após três dias de ataques aéreos com disparos de foguetes entre militares israelenses e a Jihad Islâmica Palestina, na Faixa de Gaza. Pelo menos 44 pessoas morreram, incluindo 15 crianças.

O acordo, mediado pelo Egito com a ajuda das Nações Unidas (ONU) e do Catar, permitiu nesta segunda-feira (8) a circulação de ajuda humanitária e a entrada de combustível na região de fronteira palestina para religar a única central elétrica.

A trégua começou às 23h30 horário local (17h30, em Brasília) de domingo (7), apesar da intensidade dos ataques aéreos israelenses e de foguetes palestinos que se mantiveram até o último minuto. Além das mortes, mais de 300 pessoas ficaram feridas.

O acordo mediado pela ONU Israel foi repondido em comunicado por Israel e o grupo armado palestino Jihad Islâmica.

Os líderes palestinos disseram concordar em cessar os ataques diante da situação cada vez menos sustentável na faixa de Gaza. O fornecimento de eletricidade diminuiu e os hospitais alertaram que os serviços vitais estavam perto do colapso.

Israel também concordou em respeitar o acordo e terminar as hostilidades, mas ambas as partes ressaltaram que mantêm o “direito de responder fortemente” a qualquer violação da trégua.

Nesta segunda-feira, o exército israelense anunciou a reabertura dos postos fronteiriços entre Israel e Gaza, tanto para pessoas e bens, como para “fins humanitários”.

Durante os bombardeios dos últimos dias, a falta de combustível obrigou a única central elétrica da região a encerrar as atividades, deixando a população e os serviços básicos como unidades de saúde sem energia elétrica.

Trégua

O secretário-geral da Jihad Islâmica, Ziad al-Nakhala, disse que firmou o acordo da trégua porque o Egito garantiu trabalhar construtivamente nas condições exigidas pela Palestina.

“A Jihad Islâmica estabelece as suas condições. Primeiro, unir todos os palestinos. Segundo, exigimos que o inimigo (Israel) liberte o nosso irmão que está em greve de fome, Khalil Awawda. E terceiro, que liberte o sheik Bassem al-Saadi”, disse al-Nakhala aos jornalistas, nacapital iraniana, Teerã.

O Egito emitiu um comunicado dizendo que está empenhando “esforços para libertar” Awawda e “transferi-lo para tratamento”. Disse também que tenta a libertação de al-Saadi “o mais rápido possível”.

Ainda não houve qualquer comentário de Israel, apenas o anúncio de que a operação militar teria terminado. De acordo com a Al Jazeera, “o objetivo israelita era neutralizar a Jihad Islâmica, com a maioria, se não toda a liderança sênior tendo sido morta”.

O Exército israelense afirmou que atingiu mais de 140 alvos da Jihad Islâmica, incluindo túneis usados por militantes para realizar ataques, instalações de armazenamento de armas e locais de lançamento de foguetes.

O sistema de defesa antimísseis de Israel, o Iron Dome, interceptou cerca de 97% dos cerca 470 foguetes lançados de Gaza desde sexta-feira (5), de acordo com militares israelenses. Pelo menos 20% dos disparos falharam e caíram no próprio território em Gaza.

De acordo com Telaviv, alguns foguetes atingiram o campo de refugiados de Jabaliya, no norte da Faixa de Gaza, matando várias crianças.

Por sua vez, um porta-voz do Ministério do Interior de Gaza, Eyad al-Bozom, reitera que Israel “tem total responsabilidade por este crime e por todos os crimes que tem cometido durante a sua brutal agressão contra nosso povo na Faixa de Gaza”.

Os combates da última semana foram desencadeados quando Israel prendeu o líder da Jihad Islâmica na Cisjordânia, Bassem al-Saadi. A escalada de violência foi justificada por Telaviv como um “ataque preventivo” na Faixa de Gaza para travar qualquer retaliação da Jihad.

Neste fim de semana, as forças israelitas confirmaram ter abatido Tayssir Al-Jabari e Khaled Mansour, líderes do movimento palestino, assim como ter detido cerca de 40 membros da Jihad Islâmica.

Por: Agência Brasil

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Caso raro de homem com três pênis é documentado por médicos no Reino Unido

A descoberta foi feita durante a dissecação do corpo de um idoso de 78 anos, tornando-o apenas o segundo caso registrado no mundo

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Foto:Divulgação

Um caso extremamente raro de trifalia, condição congênita que se caracteriza pela presença de três pênis, foi registrado por estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de Birmingham, no Reino Unido. A descoberta ocorreu durante a dissecação do corpo de um idoso de 78 anos. Apesar de externamente aparentar genitais normais, exames revelaram outros dois pequenos pênis “ocultos” na região da virilha.

Este é apenas o segundo caso registrado de trifalia no mundo, conforme publicado no Journal of Medical Case Reports em 9 de outubro. Anteriormente, havia sido relatado o caso de uma criança de 3 meses.

Os dois pênis adicionais do idoso estavam localizados dentro do saco escrotal, o que pode explicar por que a condição passou despercebida durante sua vida. O homem, que media 1,80 m, provavelmente não teve conhecimento da anomalia, e os médicos sugerem que ele poderia ter sofrido de infecções urinárias ou problemas de fertilidade por conta da condição.

De acordo com os especialistas, a condição teria sido causada pela triplicação do tubérculo genital, estrutura responsável pelo desenvolvimento do pênis, controlada por hormônios sexuais.

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Madre superiora confessa roubo de joias doadas por fiéis e é presa na Itália

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A ex-madre superiora de uma congregação religiosa no sul da Itália foi presa após confessar o roubo de joias e objetos de ouro no valor estimado em mais de R$ 480 mil. As peças, doadas por fiéis, estavam guardadas na Cúria Episcopal de Ariano Irpino, onde a religiosa tinha acesso privilegiado às chaves, por conta de sua posição na Congregação do Espírito Santo. O caso foi denunciado pelo próprio bispo local, que percebeu o desaparecimento dos itens sagrados.

Entre os objetos furtados, estava uma relíquia de São Nicolau de Bari, incrustada em um medalhão de grande valor religioso e sentimental para a comunidade. A investigação, conduzida pela Procuradoria de Benevento, revelou que a monja vendeu a maioria das joias e transferiu o dinheiro para o exterior. Grande parte dos itens roubados foi fundida, dificultando sua recuperação, mas algumas peças, como um lingote de ouro e joias de prata, foram recuperadas durante a operação.

As autoridades descobriram ainda que a religiosa escondia parte das joias em seu quarto, disfarçadas em um cesto de roupas sujas. Com a confissão e as evidências, o juiz do caso decidiu decretar a prisão domiciliar da ex-madre superiora, alegando o risco de fuga, especialmente devido às suas conexões internacionais.

A prisão da religiosa abalou a comunidade local, que confiava na monja para proteger e cuidar dos itens sagrados doados por gerações de fiéis. O caso continua sob investigação, com foco na recuperação do restante das joias e no rastreamento dos fundos transferidos para o exterior.

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Sobrevivente é resgatado após 67 dias à deriva no Mar de Okhotsk

O homem de 46 anos estava no catamarã com seu irmão e filho, que não sobreviveram. A investigação sobre as circunstâncias do incidente está em andamento

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Após 67 dias à deriva no Mar de Okhotsk, Mikhail Pichugin é resgatado em estado grave

Um homem de 46 anos, identificado como Mikhail Pichugin, foi resgatado após passar quase dez semanas à deriva em um pequeno catamarã no gélido Mar de Okhotsk, conforme relataram as autoridades russas nesta terça-feira (15).

Mikhail estava em alto-mar desde 9 de agosto, juntamente com seu irmão e seu filho adolescente, que infelizmente não sobreviveram à expedição. As informações foram divulgadas pela mídia estatal RIA Novosti.

Imagens do resgate mostram Pichugin, com uma barba e usando um colete salva-vidas laranja, flutuando em seu barco de bandeira vermelha enquanto equipes de socorro se aproximavam. O Mar de Okhotsk, que fica entre a Sibéria oriental e a Península de Kamchatka, é conhecido por suas águas extremamente frias, geralmente congelando entre outubro e março.

De acordo com Elena Krasnoyarova, porta-voz do gabinete do promotor de transportes do extremo leste da Rússia, o contato com os três homens foi perdido após alguns dias em alto-mar. “Em 14 de outubro, um barco pesqueiro avistou o catamarã nas proximidades do assentamento de Ust-Khayryuzovo, na região de Kamchatka”, afirmou.

As autoridades estão apurando as circunstâncias que levaram ao incidente e investigando possíveis falhas de segurança no tráfego aquático que resultaram na morte do irmão e do filho de Pichugin.

A esposa do sobrevivente comentou que o peso de Mikhail, cerca de 100 kg, pode ter contribuído para sua sobrevivência, uma vez que ele e seus companheiros tinham suprimentos para cerca de duas semanas.

Pichugin será encaminhado a um hospital na cidade de Magadan, no extremo leste da Rússia, para receber cuidados médicos. Segundo informações, ele está em estado grave, mas consciente e apresenta sinais de desnutrição.

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