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Listamos os principais pontos que você precisa saber sobre o Pix

A ferramenta foi desenvolvida pelo Banco Central e promete efetivar transferências bancárias em segundos

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Foto: Rayra Paiva Franco/O Panorama

O Pix é um sistema instantâneo de pagamento criado pelo Banco Central. Agora, as transferências bancárias podem ser feitas a qualquer hora do dia, mesmo em feriados e fim de semana. Atualmente, o DOC e o TED apresentam certas limitações em questão de horário e valores, o novo sistema veio para revolucionar a forma de pagamento.

Uma das inovações é que uma transferência feita em uma sexta-feira à noite, chega dentro de segundos pelo Pix, já por DOC ou TED, o valor fica disponível apenas na segunda-feira. Além disso, o Pix é gratuito na maioria das modalidades para pessoas físicas. Listamos a seguir os cinco principais pontos para você saber antes de cadastrar suas chaves no Pix:

Rapidez

Como falamos anteriormente, todas as transações bancárias feitas pelo Pìx são finalizadas em poucos segundos. Com isso, simples transações entre amigos ou até uma importante compra em alguma loja ou empresa poderá ser por meio do Pix. A ferramenta trará agilidade nas formas de pagamento e até fazer com que os boletos se tornem cada vez menos usados, a depender do caso.

Disponibilidade

As opções disponíveis hoje em dia são bem limitadas em questão de horário. No caso da TED, o dinheiro cai no mesmo dia se realizado antes das 17h. Já no DOC, o dinheiro cai no dia seguinte, e se for feita após as 22h, o valor fica disponível apenas dois dias depois. Com o Pix. O usuário poderá efetuar transferências a qualquer hora do dia, sendo feriado ou fim de semana.

Barato

Para casos de pessoa física é ainda melhor: o serviço é gratuito em basicamente todas as modalidades que devem ser mais usadas entre os usuários. Pessoas jurídicas podem ser cobradas, mas o Banco Central ainda não divulgou taxa de valores. De acordo com as informações até o momento, o valor deve ser menor do que as taxas atuais.

Chaves

Em vez de pedir agência, conta e dados pessoais, como é feito no modo convencional, basta pedir a Chave Pix, que é a identificação de preferência. Elas podem ser: CPF/CNPJ, número de telefone, e-mail ou chave aleatória (uma sequência alfanumérica gerada de forma aleatória, evitando assim, vincular dados pessoais na transação). Os bancos e instituições financeiras terão um espaço específico para o usuário cadastrar previamente as chaves de sua escolha, podendo ser quantas quiser.

QR Code

Por fim, assim como já acontece em diversos aplicativos, o uso de QR Code também estará disponível no Pix. Dessa forma, o usuário digita o valor da transferência e o aplicativo vai gerar o QR Code com o valor correto. Haverá também a opção de QR Code estático, ou seja, a imagem e o valor serão sempre os mesmos. Com isso, uma loja, por exemplo, pode vender um produto várias vezes sem precisar gerar um código diferente para cada transação.

O Pix começa a funcionar oficialmente no dia 16 de novembro. Por fim, o Banco Central liberou o cadastro das chaves desde o dia 5 de outubro.

Desde o começo da divulgação do serviço, o BC posta no conta oficial do Twitter algumas dicas para os usuários ficarem cientes de como funciona o Pix.

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