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Política

Lula não comparecerá à posse de Milei na Argentina, diz Secom

Campanha de Milei foi marcada por críticas a Lula e uso de termos como ‘corrupto’ e ‘comunista’. Na posse de Alberto Fernández, então presidente Bolsonaro enviou vice Mourão.

Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não irá à posse de Javier Milei, o novo presidente da Argentina, segundo informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República nesta terça-feira (5). A cerimônia ocorrerá no próximo domingo (10) em Buenos Aires, e o Brasil será representado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e por assessores.

Milei, que venceu o segundo turno contra Sérgio Massa, ministro da Economia do governo Fernández, é um crítico ferrenho de Lula e do Brasil. Durante a campanha, ele chamou o presidente brasileiro de “corrupto” e prometeu romper relações com o país e sair de blocos regionais como o Mercosul e o Brics.

Lula, por sua vez, evitou comentar a eleição argentina, dizendo que respeitava a soberania do povo vizinho e que “o Brasil precisa da Argentina e a Argentina precisa do Brasil”. Após a confirmação da vitória de Milei, Lula parabenizou a Argentina e as instituições do país, mas não citou o nome do presidente eleito.

Esta não será a primeira vez que um presidente brasileiro não comparecerá à posse do presidente argentino. Em 2019, Jair Bolsonaro enviou o vice-presidente Hamilton Mourão como seu representante.

O convite para Lula foi entregue ao governo brasileiro no último dia 26, em uma reunião em Brasília entre Mauro Vieira e Diana Mondino, que será a chanceler de Milei.

A Argentina é um importante parceiro comercial do Brasil na região, e a relação entre os dois países pode ser afetada pela postura de Milei.

Política

Lei Marcial na Coreia do Sul: O que significa a medida adotada por Yoon Suk Yeol

Entenda os efeitos da lei marcial decretada por Yoon Suk Yeol e as reações políticas na Coreia do Sul

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O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, decretou a imposição de lei marcial nesta terça-feira (3), alegando a necessidade de “limpar elementos pró-Coreia do Norte”. A medida, que substitui a legislação normal por um regime militar, amplia os poderes do Executivo, fecha o Parlamento e restringe direitos civis.

A lei marcial, embora temporária, confere autoridade total às forças militares em momentos de crise. Ela foi utilizada diversas vezes na década de 1960, durante períodos de golpes militares e protestos generalizados. Esta, no entanto, é a primeira vez que a medida é imposta desde a redemocratização do país, no final dos anos 1980.

Reações Políticas e Bloqueio do Parlamento

A decisão de Yoon gerou reações imediatas, especialmente da oposição, que controla o Parlamento. Após o anúncio, o prédio do Legislativo foi cercado por policiais e o acesso foi restrito. Em resposta, líderes da oposição convocaram protestos contra a medida, acusando o presidente de usar a ameaça da Coreia do Norte como pretexto para ampliar seu poder.

Yoon, que assumiu a presidência em 2022, enfrenta um ambiente político tenso, com baixa popularidade devido a controvérsias envolvendo sua gestão e familiares. O presidente não detalhou as ameaças da Coreia do Norte que justificaram a medida, mas disse que o objetivo é eliminar “elementos antiestatais” e proteger a ordem no país.

A Tensão no Parlamento e a Reação dos Líderes

A oposição, liderada por Lee Jae-myung, reagiu fortemente, dizendo que a imposição da lei marcial representaria um colapso econômico e a transformação da Coreia do Sul em um Estado autoritário. Já Han Dong-hoon, do Partido do Poder Popular (a legenda de Yoon), classificou a decisão como errada, prometendo resistir com o apoio popular.

Além de fechar o Parlamento, o presidente Yoon criticou os deputados da oposição por, segundo ele, comprometerem a segurança do país ao reduzir orçamentos essenciais. Em seu discurso, ele acusou a Assembleia Nacional de ser um “monstro” que ameaça destruir a democracia no país.

Lei Marcial em Outros Países

A imposição de lei marcial não é exclusiva da Coreia do Sul. Em 2022, a Rússia decretou a medida em territórios da Ucrânia, após a invasão do país. Da mesma forma, a Ucrânia também adotou a lei marcial no início do conflito com a Rússia, impondo restrições significativas à sua população.

A principal consequência da lei marcial é a suspensão temporária de direitos civis e a substituição de governantes civis por militares, com o objetivo de restaurar a ordem em momentos de grande instabilidade.

Impacto no País e Projeções Futuras

Enquanto a Coreia do Sul enfrenta uma crise política interna, a imposição da lei marcial deve gerar novos desdobramentos tanto na política quanto na sociedade sul-coreana. A medida coloca o país em uma posição delicada, com a oposição denunciando uma possível tentativa de Yoon de consolidar o poder à custa da democracia. A reação popular e os próximos passos do governo serão cruciais para determinar os rumos da nação.

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Política

Flávio Dino autoriza retomada do pagamento de emendas parlamentares

Decisão do STF visa garantir transparência nas execuções de recursos, com medidas específicas para diferentes tipos de emendas, visando destravar votações no Congresso

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Ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF),

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta segunda-feira (2/12) a retomada do pagamento das emendas parlamentares, que haviam sido suspensas desde agosto devido à necessidade de adequação às normas constitucionais de transparência e rastreabilidade. A medida visa garantir mais controle sobre a destinação dos recursos públicos.

Agora, os parlamentares terão que seguir novas exigências. As emendas de relator (RP 9) e de comissão (RP 8) poderão ser liberadas, mas com a devida identificação dos parlamentares responsáveis. Já as emendas Pix necessitarão de um plano de trabalho prévio para serem pagas, enquanto as emendas anteriores a 2025 terão até 60 dias para regularizar qualquer pendência nesse sentido. No caso das emendas de bancada, será exigida a individualização de cada uma delas, e, daqui em diante, as emendas só serão aprovadas com planos de trabalho claros e depósitos em contas específicas.

Com essa liberação, espera-se que o Congresso possa avançar nas votações de pautas prioritárias para o governo, como a revisão dos gastos públicos e a análise das duas principais leis orçamentárias: a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).

Flávio Dino destacou, na decisão, a gravidade da situação de recursos públicos que, no passado, circulavam sem a devida rastreabilidade: “BILHÕES DE REAIS do Orçamento da Nação tiveram origem e destino incertos e não sabidos”, afirmou o ministro, que apontou a falta de documentação clara para a execução de emendas.

A decisão segue a mobilização do Congresso sobre o tema, especialmente após a criação de uma proposta pelo deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), que foi aprovada na Câmara dos Deputados em novembro e estabelece normas para garantir a transparência na execução das emendas parlamentares.

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Política

Haddad vai anunciar isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil

Pronunciamento em rede nacional também detalhará pacote fiscal com cortes de gastos

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Ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Foto: Divulgação

Nesta quarta-feira (27), às 20h30, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fará um pronunciamento em rede nacional para anunciar mudanças no Imposto de Renda. Entre as novidades está a proposta de isenção para pessoas físicas com rendimentos de até R$ 5 mil, uma medida aguardada por muitos contribuintes.

Além da isenção do IR, Haddad detalhará o pacote fiscal que está sendo finalizado pelo governo e que incluirá cortes de gastos. A proposta será enviada ao Congresso Nacional, com o objetivo de ajustar as contas públicas após o encerramento das eleições municipais.

De acordo com informações divulgadas, o pronunciamento terá duração de 7 minutos e 18 segundos. A gravação foi realizada na tarde de terça-feira (26), com transmissão confirmada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

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