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Brasil

Mãe é presa após a morte de gêmeas de 6 anos em intervalo de 8 dias no RS

O caso está sob investigação do Instituto Geral de Perícias (IGP) e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

Foto: Rede social

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu, na última quarta-feira (16), a mãe das gêmeas Antônia e Manoela Pereira, de apenas 6 anos, que faleceram em um período de oito dias na cidade de Igrejinha, situada a cerca de 90 quilômetros de Porto Alegre.

A prisão temporária da mãe foi determinada até que os laudos do Instituto Geral de Perícias (IGP) sejam disponibilizados. O caso atraiu a atenção das autoridades devido à semelhança nas circunstâncias das mortes das crianças, que ocorreram logo após episódios de parada cardiorrespiratória. Manoela, por exemplo, passou mal enquanto dormia no dia 7 de outubro, sendo levada ao hospital, mas não resistiu.

Conforme informações do delegado Cléber Lima, diretor do Departamento de Polícia do Interior, não foram identificadas marcas de violência nos corpos das crianças. Durante seu depoimento, a mãe das gêmeas apresentou indícios de problemas psiquiátricos, o que também será investigado. O médico que atendeu as gêmeas nos dois episódios de emergência também foi convocado para prestar esclarecimentos à polícia.

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Igrejinha (Comudica) informou que não havia registros de maus-tratos envolvendo as meninas. “Não recebemos relatos sobre a situação que pudessem indicar uma atuação insuficiente do conselho tutelar ou da rede de apoio que justificasse a abertura de sindicância”, afirmou o conselho.

Além disso, o Comudica destacou que tomou conhecimento do caso através da imprensa e que realizará uma investigação para averiguar se houve alguma falha por parte do conselho tutelar na proteção das crianças, enfatizando que não tolera qualquer violação dos direitos dos infantes.

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Brasil

Como a cacau show transformou hotéis falidos em um negócio multimilionário

Com o sucesso da empreitada, a empresa planeja continuar investindo no setor hoteleiro e arrecadar R$ 100 milhões em 2025

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Foto: Divulgação

Um hotel falido renasce como um empreendimento multimilionário, oferecendo experiências imersivas com cacau e a paixão pelo chocolate. Embora pareça um roteiro de Hollywood, essa é a história real da entrada da Cacau Show no setor hoteleiro, com a criação da rede Bendito Cacao, transformando o turismo no Brasil.

À primeira vista, pode parecer inusitado que uma marca de chocolates seja dona de hotéis, mas a estratégia reflete a visão do fundador e CEO da Cacau Show, Alê Costa. “Nosso propósito é tocar a vida das pessoas, proporcionando momentos especiais e experiências inesquecíveis. Queremos transformar o ordinário em extraordinário”, afirma o executivo em entrevista à Forbes Brasil.

Expansão para o Setor Hoteleiro

Atualmente, a rede Bendito Cacao possui duas unidades: uma em Campos do Jordão, onde a Cacau Show já opera uma fábrica, e outra em Águas de Lindóia. Esses hotéis oferecem experiências únicas, como quartos temáticos para crianças, um museu dedicado ao cacau, alta gastronomia, massagens com manteiga de cacau, trilhas e muito mais.

A entrada no setor não foi fruto de uma estratégia planejada. A oportunidade surgiu durante o leilão de um hotel, que Costa já frequentava. “Eu era cliente deste hotel nas minhas visitas à fábrica em Campos do Jordão. O antigo proprietário me ofereceu o negócio, mas só finalizei a compra dois anos depois, quando o hotel foi a leilão”, relata Costa. O investimento total nas duas unidades somou R$ 198 milhões, incluindo aquisição e reformas. Hoje, os hotéis empregam cerca de 550 colaboradores.

Desde o início, o objetivo da Cacau Show foi proporcionar uma imersão no universo do cacau. “A maioria das pessoas nunca provou mel de cacau. Nós oferecemos isso, além de um museu que mostra o processo completo de transformação do cacau em chocolate”, explica o CEO. A experiência é ampliada com um spa que oferece massagens com manteiga de cacau e esfoliações feitas com cascas do fruto, além de uma cerimônia do cacau inspirada em tradições maias.

Resultados Promissores e Expansão

O primeiro hotel Bendito Cacao, inaugurado em 2021, recebeu mais de 43 mil hóspedes no primeiro ano de operação. A segunda unidade, inaugurada em 2024, já recebeu mais de 18 mil visitantes desde sua abertura. O sucesso dessa empreitada fez a Cacau Show planejar novas unidades nos próximos anos, com uma expectativa de arrecadar R$ 100 milhões em 2025.

Além de oferecer experiências inesquecíveis aos seus clientes, a empresa também tem um impacto positivo nas economias locais. Em Campos do Jordão e Águas de Lindóia, a Cacau Show se tornou a maior contratante, gerando empregos e movimentando as comunidades.

Um Ecossistema de Experiências

Em fevereiro de 2024, a Cacau Show expandiu ainda mais seu portfólio ao adquirir o Grupo Playcenter, incluindo o tradicional parque de diversões e a rede Playland, com unidades em diversos shoppings de São Paulo e Bahia. Para Costa, essa diversificação ousada é parte do propósito maior da marca: oferecer experiências memoráveis e aumentar sua participação nos momentos de lazer das famílias brasileiras.

“Recentemente, uma família passou um fim de semana em um dos nossos hotéis. Durante a semana, visitaram duas lojas para tomar café e, no fim de semana, o filho brincou em um dos nossos parques. Em uma única semana, estivemos presentes em vários momentos felizes dessa família”, exemplifica Costa.

Com essa expansão, Costa vê a Cacau Show como um ecossistema completo, onde o cacau é o tema central, seja no campo, em uma loja ou até mesmo em uma montanha-russa. Ele conclui com bom humor: “Eu sou apaixonado pelo cacau e continuo fiel a isso. Não virei um multi-empreendedor; apenas criamos um ecossistema onde o cacau é a essência de tudo”.

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Brasil

Brasil não retomará horário de verão em 2024, afirma o governo

“A política não foi descartada e está sendo considerada para o futuro”, complementou o ministro.

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O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou, nesta quarta-feira (16/10), que o Brasil não irá retomar o horário de verão em 2024. Essa decisão mantém a extinção da medida, que foi implementada pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro em abril de 2019.

O ministro Alexandre Silveira, em coletiva à imprensa, explicou que a análise realizada concluiu que não há necessidade de reintroduzir o horário de verão neste período. “A segurança energética está garantida”, afirmou Silveira, ressaltando que a questão poderá ser reavaliada em 2025. “A política não foi descartada e está sendo considerada para o futuro”, complementou.

A escolha do governo desconsidera a recomendação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que sugeriu a volta do horário de verão ainda neste ano, apontando que poderia trazer benefícios energéticos. Este comitê é formado por representantes do MME, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Agência Nacional do Petróleo (ANP), da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Silveira enfatizou que a decisão foi baseada em aspectos técnicos, e não políticos. O horário de verão é implementado para reduzir o consumo de energia elétrica durante os horários de pico, quando as pessoas retornam para casa. Ao adiantar os relógios em algumas regiões, a prática permite que as atividades diárias sejam concluídas durante o dia, aproveitando a luz solar e evitando o uso excessivo de eletricidade.

Antes de ser extinto, o horário de verão vigorava de outubro a fevereiro nos seguintes estados:

  • Distrito Federal
  • Espírito Santo
  • Goiás
  • Mato Grosso
  • Mato Grosso do Sul
  • Minas Gerais
  • Paraná
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul
  • Santa Catarina
  • São Paulo

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Política

Servidores públicos federais propõem piso salarial de R$ 6,8 mil em reunião com o MGI

A iniciativa visa estabelecer planos de cargos e carreiras e abordar distorções salariais no setor público.

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Servidores públicos federais / Foto: Reprodução

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef/Fenadsef) planeja apresentar uma proposta de criação de um piso salarial para os servidores públicos federais durante uma reunião com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), marcada para 21 de novembro. O objetivo do encontro é discutir a formulação de planos de cargos e carreiras para o setor público.

A demanda por um piso salarial surge em um contexto de insatisfação entre os servidores, especialmente após o governo encerrar mesas de negociação específicas sobre reajustes salariais. Segundo informações do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, a expectativa é de que o aumento salarial impacte em R$ 16,8 bilhões o orçamento do próximo ano.

A proposta da Condsef/Fenadsef é que o piso salarial seja estabelecido em R$ 6.802,88, conforme o cálculo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para julho de 2024. Atualmente, cerca de 28% dos servidores ativos e 42% dos aposentados e pensionistas recebem menos do que esse valor.

Além da criação do piso salarial, os representantes dos servidores também discutirão a necessidade de limitar a diferença entre os menores e maiores salários no serviço público, sugerindo que essa relação não ultrapasse seis vezes. Os tópicos a serem abordados incluem:

  • Estratégias para corrigir distorções salariais;
  • Criação de um piso salarial;
  • Implementação de um teto salarial equivalente ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF);
  • Rejeição de conceitos que possam resultar na exclusão de cargos de nível médio e auxiliar;
  • Fortalecimento de concursos públicos.

Com estas reivindicações, os servidores públicos buscam garantir uma remuneração mais justa e adequada às suas funções, buscando equidade dentro da carreira pública.

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