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Educação

Mãe faz filha escrever “nunca mais vou roubar” após furto, e delegado elogia a atitude

A atitude foi elogiada por um delegado, que considerou a ação uma forma eficaz de educação

Foto: Rede social

O delegado Humberto Teófilo, de Goiânia, elogiou a atitude de uma mãe que, após descobrir que sua filha havia furtado o celular de um colega na escola, tomou uma medida inusitada: fez a jovem escrever repetidamente a frase “Eu nunca mais vou roubar”. O delegado classificou a ação como “educação raiz”.

A situação foi registrada no último sábado (19/10), quando a mãe procurou a delegacia para relatar o furto cometido pela filha. Ao invés de apenas repreender a jovem, a mãe decidiu aplicar uma lição prática, fazendo-a refletir sobre o erro através da escrita.

“Essa mãe veio até a delegacia e me entregou um documento onde a filha escreveu várias vezes que não cometeria mais esse tipo de erro. É uma abordagem educativa que devemos valorizar”, comentou o delegado.

No vídeo divulgado por Humberto Teófilo, ele destaca que a atitude da mãe não configura maus-tratos, mas sim uma forma de educação que ensina responsabilidade e amadurecimento. “Essa é a verdadeira educação, que ensina nossas crianças que, no mundo real, as consequências são duras”, concluiu o delegado.

A iniciativa da mãe gerou repercussão e foi amplamente discutida nas redes sociais, sendo vista como uma alternativa pedagógica para lidar com comportamentos inadequados na infância.

Educação

Universidade de Brasília aprova cotas de 2% para pessoas trans em cursos de graduação

Se as vagas reservadas não forem preenchidas, elas serão disponibilizadas a todos os candidatos

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A Universidade de Brasília (UnB) aprovou a criação de cotas destinadas a pessoas trans. Com a nova política, 2% das vagas de todas as modalidades de entrada para cursos de graduação serão reservadas para travestis, mulheres trans, homens trans, transmasculinos e pessoas não binárias.

Segundo a UnB, essas vagas serão oferecidas caso a pessoa trans não consiga a classificação pela ampla concorrência. Se as vagas reservadas não forem preenchidas, elas serão disponibilizadas a todos os candidatos.

Bruna Benevides, presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, celebrou a decisão como uma ferramenta para ampliar o acesso das pessoas trans à educação superior e ao mercado formal de trabalho. Ela também destacou o papel das cotas no combate à violência e à exclusão social desse grupo.

Outras universidades federais, como a UFABC, UFSB, UFBA e UFSC, já implementaram cotas similares. O Comitê Permanente de Acompanhamento das Políticas de Ação Afirmativa (Copeaa) da UnB será responsável por fiscalizar o cumprimento das regras e avaliar denúncias de descumprimento.

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Educação

Questões de concurso da prefeitura de Macaé são anuladas após denúncias de conteúdo machista

A Fundação Getulio Vargas, responsável pela prova, afirmou que as perguntas não estavam alinhadas aos seus princípios.

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Foto:Reprodução

Duas perguntas da prova do concurso público para o cargo de professor da Prefeitura de Macaé, no Rio de Janeiro, foram anuladas após serem denunciadas por conteúdo machista. As questões geraram indignação entre os candidatos que realizaram o exame no último domingo (13/10).

Após a apresentação de recursos, a banca responsável, a Fundação Getulio Vargas (FGV), decidiu anular as perguntas que faziam parte da prova de Língua Portuguesa. As frases consideradas problemáticas incluíam afirmações estereotipadas sobre o comportamento das mulheres.

Uma das questões pedia que os candidatos identificassem qual alternativa “não criticava o fato de a mulher falar demais”, com respostas que incluíam frases como “A língua da mulher não cala nem depois de cortada” e “Há mil invenções para fazer as mulheres falarem, e nem uma só para as fazer calar”. Já outra questão apresentava comparações ofensivas, como “A mulher é como um defeito de natureza” e “as mulheres são como robôs: têm no cérebro uma célula de menos e, no coração, uma célula a mais”.

Em nota, a Prefeitura de Macaé condenou o conteúdo das questões, classificando-o como “ofensivo”. A FGV, por sua vez, declarou que as perguntas não estavam “alinhadas aos princípios da Fundação” e garantiu que a anulação não prejudicará os candidatos, já que a pontuação correspondente será atribuída a todos os participantes.

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Educação

Após ser exposto por Pablo Marçal, menino é agredido na escola e mãe teme pela segurança

”Mãe, sabia que eu estava muito feliz quando vi o Marçal? Mas pensei que ele não ia falar para todo mundo que eu não sei ler, não sei escrever”

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(Foto: Reprodução/Metrópoles)

O caso do menino de 11 anos, exposto nas redes sociais por Pablo Marçal, ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, ganhou contornos trágicos após ele ser agredido na escola nesta terça-feira, 8 de outubro.

Em um vídeo que circulou, o garoto, que está no 7º ano, relatou ter sido chamado de “analfabeto” por um aluno mais velho, do 9º ano. Ao se defender do insulto, ele recebeu um soco no rosto. As declarações de Marçal, que provocaram bullying entre os colegas, resultaram em um ambiente hostil para o menino, que agora é alvo de xingamentos como “burro”.

A mãe do garoto, Rosana, relatou que a vergonha gerada pela situação fez com que ela enviasse o filho à escola apenas duas vezes desde o ocorrido. Na primeira vez, tudo correu bem, mas a experiência recente levantou preocupações sobre sua segurança. A escola informou que o aluno agressor foi suspenso até o dia 21 de outubro, mas Rosana ainda não fez um boletim de ocorrência na Polícia Civil.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), manifestou repúdio a qualquer ato de violência, afirmando que ambos os estudantes receberam acolhimento e que seus responsáveis foram convocados. O Núcleo de Apoio e Acompanhamento para a Aprendizagem (NAAPA), que conta com psicólogos e psicopedagogos, está acompanhando o caso. A escola, EMEF Marili Dias, se comprometeu a reforçar a cultura de paz por meio de atividades diárias e rodas de conversa.

A situação é especialmente angustiante para Rosana, que trabalha como motorista de aplicativo e teme pela segurança do filho: “É capaz de meu filho morrer na escola”, desabafou. A mãe lamentou a nova realidade que sua família enfrenta, afirmando que até mesmo seu filho mais velho está sofrendo as consequências das agressões direcionadas ao irmão.

Contexto do Caso

O episódio começou em 25 de setembro, quando Pablo Marçal expôs o menino em um vídeo, expressando sua indignação por ele não conseguir escrever corretamente. Durante uma atividade de campanha na zona norte de São Paulo, Marçal pediu que os meninos presentes assinassem seu gesso, resultante de um incidente em um debate. Ao solicitar que o garoto escrevesse o nome do bairro, Morro Doce, o menino demonstrou dificuldade, e Marçal compartilhou a cena como um exemplo do “péssimo ensino no Brasil”.

Segundo o advogado da família, Vlademir da Mata Bezerra, a criança possui diagnóstico de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e está sob acompanhamento psicológico, além de aguardar avaliação para um possível diagnóstico de autismo.

Os vídeos e declarações de Marçal geraram um forte impacto na comunidade, e o garoto relatou em um áudio enviado à mãe que está muito triste.

Mãe, sabia que eu estava muito feliz quando vi o Marçal? Mas pensei que ele não ia falar para todo mundo que eu não sei ler, não sei escrever. Agora, toda hora que vou à rua, tem um monte de gente me chamando de analfabeto”, desabafou, emocionado.

Diante da situação, a família está sendo orientada a procurar o Conselho Tutelar, além de considerar uma ação de indenização por danos morais contra Marçal. Até o fechamento desta matéria, a campanha do ex-candidato não havia se pronunciado sobre o ocorrido.

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