Economia

Mais de 18 milhões de famílias saem da linha da pobreza no Brasil

Resultado se refere a beneficiários do Programa Bolsa Família que, neste ano, passaram a receber valor adicional por dependente

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Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou na última quinta-feira (31/8) o Plano Brasil Sem Fome, uma estratégia de mobilização e de união nacional para retirar o país do Mapa da Fome até 2030. O plano articula 80 ações e programas dos 24 ministérios, que compõem a Caisan (Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional), recriada neste ano. Ele tem cem metas a cumprir, a partir de três eixos de atuação: acesso à renda, segurança alimentar e nutricional e mobilização para o combate à fome.

Uma das iniciativas integradas ao plano é o Programa Bolsa Família (PBF), que foi reformulado com a criação de cinco benefícios variáveis, além do benefício básico, chamado BRC (Benefício de Renda de Cidadania), que tem um valor mínimo per capita de R$ 142. Os benefícios variáveis são destinados a famílias com crianças de até 6 anos, grávidas, nutrizes, crianças ou adolescentes entre 7 e 18 anos incompletos. Com essa reestruturação, o PBF foi responsável por retirar da linha da pobreza, já em junho, 18,5 milhões de famílias, informou o MDS (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome).

O plano também prevê a retomada do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), que vai prestar atendimento às cozinhas solidárias, que atendem quem mais precisa. Segundo o MDS, R$ 25 milhões já foram destinados à compra de alimentos da agricultura familiar para abastecer os equipamentos, que receberão mais de 5 milhões de quilos de alimentos. Outra medida prevista no plano é a diminuição do desperdício de alimentos, ação que integra as centrais de abastecimento e os bancos de alimentos do país.

O objetivo do Plano Brasil Sem Fome é garantir que cada habitante do país possa fazer pelo menos três refeições por dia, com alimentos em quantidade e qualidade adequadas e a preço justo. Para isso, o governo afirma que o plano é uma estratégia de inclusão socioeconômica, que visa reduzir, ano a ano, a pobreza e a extrema pobreza, com a promoção da cidadania. Além disso, visa diminuir para menos de 5% os lares em insegurança alimentar grave.

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