Comportamento

Movimento nos cemitérios do DF cai 40% no feriado do Dia de Finados

Segundo a Sejus, cerca de 300 mil pessoas visitaram os seis cemitérios do DF nessa segunda-feira (02)

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O movimento nos seis cemitérios do DF foi menor nessa segunda-feira (02), feriado do Dia de Finados. De acordo com estimativa da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), houve cerca de 300 mil visitantes, ante à média de 450 a 500 mil no mesmo feriado de 2019.

A diminuição no movimento foi de 40% e ocasionada pela pandemia do novo coronavírus, que obrigou o Governo do Distrito Federal (GDF) a elaborar protocolos de segurança e higiene em locais públicos. Além de orientações dos fiscais em cada uma das seis unidades a Sejus distribuiu cerca de 50 mil máscaras na entrada de cada cemitério.

A secretária da pasta, Marcela Passamani afirma que é o primeiro feriado de Finados no meio de uma pandemia no DF e isso refletiu diretamente no número de visitantes em cada unidade.

“Hoje tivemos um Dia de Finados atípico, é o primeiro deste período de pandemia, em que muitas pessoas perderam seus entes queridos para essa doença. Por isso, o nosso objetivo foi garantir que os visitantes fossem aos cemitérios em segurança prestar as suas homenagens”, afirmou Marcela.

Os seis cemitérios do DF (Asa Sul, Taguatinga, Gama, Sobradinho, Planaltina e Brazlândia) contaram também com uma equipe de psicólogos e assistentes sociais em cada unidade. A ação serviu para prestar suporte aos visitantes de cada uma das regiões.

Por fim, a pasta ainda comunicou no site oficial que “visitantes também foram orientados a receber aconselhamento individual e a seguir as demais medidas sanitárias”. Os cemitérios também estabeleceram as regras de distanciamento mínimo de dois metros entre cada pessoa.

Homenagem

Há cerca de 11 anos, Ivone dos Santos perdeu a mãe em um acidente de carro. A costureira, desde então, sempre presta homenagem no feriado de Dia de Finados e neste ano não foi diferente. Apesar de todos os protocolos de higiene e o distanciamento social obrigatório ela visitou o túmulo da mãe.

Para evitar as chances de contaminação, ela e os dois irmãos foram em horários diferentes. Mesmo sem perder ninguém da família ou algum amigo para a Covid-19, ela conta que ainda assim se preocupa em obedecer todas as normas de segurança.

“Aqui em casa a gente separou um horário para cada, pois os agentes nos falaram que não podem entrar grupos de pessoas. Além disso, nós quisemos evitar qualquer contágio, pois moramos com uma pessoa do grupo de risco, então temos que estar sempre de vigia. Mas, ainda assim, visitar a nossa mãe é obrigatório no feriado”, relata a costureira.

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