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EXCLUSIVO-Rússia disponibilizará remédio contra Covid-19 na próxima semana

Foto: Pessoas caminham em primeiro dia de reabertura após lockdown em Moscou 01/06/2020 REUTERS/Maxim Shemetov

A Rússia disponibilizará seu primeiro remédio aprovado para o tratamento de pacientes de Covid-19 a partir da próxima semana, disse sua financiadora estatal à Reuters, uma medida que a nação espera diminuir a pressão sobre o sistema de saúde e acelerar a volta à atividade econômica normal.

Os hospitais russos podem começar a dar o remédio antiviral, registrado com o nome Avifavir, aos pacientes a partir de 11 de junho, disse o chefe do fundo soberano RDIF à Reuters em uma entrevista. Ele disse que a empresa responsável pelo remédio o fabricará em quantidade suficiente para tratar cerca de 60 mil pessoas por mês.

Atualmente, não existe vacina para a Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, e os testes de vários remédios antivirais em humanos ainda não comprovaram sua eficiência.

Um novo remédio antiviral da Gilead, chamado remdesivir, se mostrou promissor em alguns testes pequenos de eficiência contra Covid-19 e está sendo dado a pacientes de alguns países seguindo regras de uso compassivo ou emergencial.

O Avifavir, conhecido genericamente como favipiravir, foi desenvolvido inicialmente nos anos 1990 por uma empresa japonesa comprada mais tarde pela Fujifilm quando esta migrou para o setor de saúde.

O chefe da RDIF, Kirill Dmitriev, disse que cientistas russos modificaram o remédio para otimizá-lo e que Moscou estará pronta para compartilhar os detalhes destas modificações dentro de duas semanas.

O Japão vem testando o mesmo medicamento, conhecido lá como Avigan. O primeiro-ministro, Shinzo Abe, o elogiou e lhe concedeu o equivalente a 128 milhões de dólares de financiamento estatal, mas ainda não aprovou seu uso.

O Avifavir apareceu em uma lista de remédios aprovados pelo governo russo no sábado.

Dmitriev disse que testes clínicos do remédio foram realizados com 330 pessoas e que mostraram que ele tratou o vírus com sucesso dentro de quatro dias na maioria dos casos.

Os testes devem ser concluídos em cerca de uma semana, disse ele, mas o Ministério da Saúde aprovou o uso do medicamento graças a um processo acelerado especial e a fabricação começou em março.

Dmitriev disse que a Rússia conseguiu reduzir o cronograma dos testes, que costumam durar muitos meses, porque o genérico japonês no qual o Avifavir se baseou foi registrado em 2014 e passou por testes consideráveis antes de especialistas russos o modificarem.

Por Andrew Osborn – Reuters

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Avião da United Airlines pega fogo durante decolagem e passageiros evacuam às pressas

Incidente em Houston obriga passageiros a deixarem aeronave por escorregadores; ninguém ficou ferido

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Passageiros evacuam avião da United Airlines após motor pegar fogo durante a decolagem em Houston, Texas — Foto: Ashlyn Sharp via Reuters

No último domingo (2), um voo da United Airlines foi interrompido no momento da decolagem no Aeroporto Intercontinental George Bush, em Houston, Texas, após um dos motores pegar fogo. A aeronave, um Airbus A319 com destino a Nova York, precisou ser evacuada às pressas, com os passageiros deixando o avião por escorregadores e escadas de emergência.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram fumaça e chamas saindo da asa direita do avião enquanto ele ganhava velocidade na pista. No momento do incidente, havia 104 passageiros e cinco tripulantes a bordo. Segundo a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA), não houve feridos.

Veja:


A companhia aérea informou que a tripulação interrompeu a decolagem imediatamente após receber um alerta sobre o problema no motor. Todos foram levados de ônibus de volta ao terminal, e um novo voo foi disponibilizado para os passageiros seguirem viagem. A FAA abriu uma investigação para determinar as causas do incêndio.

A segurança aérea nos Estados Unidos tem sido motivo de preocupação após dois acidentes fatais este ano. Em Washington D.C., uma colisão no ar entre um jato comercial e um helicóptero militar resultou na morte de todos os ocupantes. Já na Filadélfia, um jato particular caiu em uma área residencial, deixando sete vítimas fatais.

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Bailarina francesa dança em proa de navio durante viagem pela Antártida

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Bailarina francesa dança em meio ao gelo na Antártida em cima da proa de um navio — Foto: Mathieu Forget/Reprodução

A bailarina e coreógrafa Victoria Dauberville, famosa na França, conquistou as redes sociais com um vídeo de sua performance na proa de um navio que navegava pela Antártida. O registro, feito enquanto o navio enfrentava águas congeladas e blocos de gelo, já ultrapassou os 8 milhões de visualizações no Instagram até a última quarta-feira (29).

A performance de Victoria foi gravada em meio a um cenário gelado, mas a bailarina conseguiu realizar seus movimentos com graça, apesar da movimentação do mar. A expedição, que contou com a participação do namorado de Victoria, o fotógrafo Mathieu Forget, foi uma parceria com uma empresa de cruzeiros especializada em viagens para a região antártica. A ideia de gravar o vídeo surgiu espontaneamente, com a aprovação dos comandantes do navio.

Veja:


Em uma entrevista à CBC, Victoria confessou ter sentido muito frio e um pouco de medo, mas também destacou a importância da arte como forma de contar histórias reais. O fotógrafo Forget, por sua vez, explicou que o conceito por trás do vídeo era explorar o contraste entre a fragilidade da dança e o ambiente severo da Antártida.

A repercussão do vídeo gerou questionamentos sobre o uso de Inteligência Artificial na produção do conteúdo. Para esclarecer, a bailarina fez uma nova publicação nas redes sociais, mostrando os bastidores da gravação, que incluem imagens dela sendo levada até a proa e se preparando para a performance.

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Com o menor tempo já registrado, relógio do Juízo Final marca 89 segundos para a meia-noite

Cientistas destacam ameaças nucleares, tensões geopolíticas, inteligência artificial militar e mudanças climáticas como principais fatores para o ajuste do relógio

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O Boletim de Cientistas Atômicos ajustou o Relógio do Juízo Final para 89 segundos antes da meia-noite, o mais próximo do apocalipse em sua história. A decisão foi baseada em uma série de fatores, incluindo ameaças nucleares, tensões internacionais, uso militar de inteligência artificial e mudanças climáticas. O anúncio foi feito em uma coletiva de imprensa no Instituto de Paz dos Estados Unidos, em Washington, nesta terça-feira (28).

Os cientistas alertaram que, apesar de alguns avanços, a humanidade tem falhado em enfrentar desafios globais cruciais. “Os riscos de guerra nuclear, mudanças climáticas e o uso indevido de novas tecnologias continuam a aumentar, sem progressos significativos para mitigar esses problemas”, afirmou Daniel Holz, presidente do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim.

Em 2024, o mundo viveu o ano mais quente já registrado, e, apesar do crescimento de energias renováveis, o ritmo de ação para evitar os piores impactos das mudanças climáticas é insuficiente. O Relógio do Juízo Final, criado em 1947, simboliza o perigo iminente da autodestruição, com a hora mais próxima de seu apocalipse registrada após o fim da Guerra Fria, em 1991, quando o relógio indicava 17 minutos para a meia-noite.

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