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Mundo

Biden pede investigação sobre morte de jovem negro pela polícia

Daunte Wright foi morto em abordagem de trânsito

Foto: Kevin Lamarque

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu nesta segunda-feira (12) que os protestos contra a morte de um homem negro de 20 anos baleado pela polícia em Minnesota sejam pacíficos, e defendeu uma investigação completa do incidente.

Um vídeo mostrou Daunte Wright sendo baleado no domingo (11) na cidade de Brooklyn Center, em Minnesota, a poucos quilômetros de onde está sendo realizado o julgamento do ex-policial de Mineápolis, também em Minesota, Derek Chauvin, acusado de assassinar outro homem negro, George Floyd, no ano passado.

“É realmente uma coisa trágica o que aconteceu, mas acho que temos que esperar e ver o que a investigação mostrará”, disse Biden a repórteres na Casa Branca. “Enquanto isso, quero deixar claro novamente: não há absolutamente nenhuma justificativa –nenhuma– para saques, nenhuma justificativa para a violência. Protestos pacíficos, compreensíveis.”

O chefe da polícia de Brooklyn Center, Tim Gannon, afirmou na segunda-feira que o incidente pareceu ter sido uma “descarga acidental” de uma policial que sacou sua arma em vez do taser (dispositivo não-letal) durante uma discussão após uma blitz de trânsito.

Biden disse que uma investigação será necessária para esclarecer os fatos. Ele acrescentou a repórteres que não tinha falado com a família de Wright, mas estendeu suas orações a eles e disse que entendia a raiva, a dor e o trauma na comunidade negra por causa dos incidentes repetidos de assassinatos por policiais.

Recursos federais estão sendo disponibilizados para ajudar a manter a paz e a calma, declarou Biden.

O incidente ocorreu no momento em que o governo Biden desistiu de uma promessa de campanha de criar rapidamente uma comissão de supervisão da polícia dos EUA, depois que uma autoridade sênior disse que o governo concluiu que o melhor seria uma lei para punir os policiais que usam força excessiva.

Manifestações

Os tumultos em Brooklyn Center ocorreram horas antes do reinício do julgamento do ex-policial Derek Chauvin. As manifestações foram reprimidas pela polícia local, que disparou gás lacrimogêneo e balas de borracha nos manifestantes que protestavam contra a morte de Wright, enquanto estes lançaram pedras, sacos de lixo e garrafas de água contra a polícia.

O prefeito ordenou um toque de recolher até as 6h e o superintendente de escolas local disse que o distrito recorreria ao ensino virtual nesta segunda-feira “por excesso de zelo”.

O governador do Minnesota, Tim Walz, disse em um comunicado que está monitorando os tumultos “enquanto nosso Estado lamenta mais uma vida de um homem negro tirada pelas forças da lei”.

A mãe da vítima, Katie Wright, disse a repórteres que o filho lhe telefonou na tarde de domingo para dizer que a polícia o havia parado por ter desodorizadores pendurados no espelho retrovisor, o que é ilegal no estado de Minnesota. Ela disse que pôde ouvir um policial falar ao filho para que saísse do carro.

“Ouvi uma briga, e ouvi policiais dizendo ‘Daunte, não corra'”, contou ela, em prantos. A ligação terminou, e quando ela ligou de volta, a namorada do filho atendeu e disse que ele estava morto no banco do motorista.

Em um comunicado, a polícia disse que os policiais pararam um homem por uma infração de trânsito pouco antes das 14h e descobriram que ele tinha um mandado de prisão pendente.

Quando a polícia tentou prendê-lo, ele voltou para o carro. Um policial atirou no homem, que não foi identificado no comunicado. O homem dirigiu vários quarteirões antes de atingir outro veículo e morrer no local.

* Com informações da Reuters

Por: Agência Brasil

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Mulher de 155 quilos é condenada por matar filho após sentar sobre ele durante castigo

Jennifer Wilson, de 48 anos, foi sentenciada a seis anos de prisão após a morte do filho adotivo de 10 anos, em Indiana, EUA

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Uma mulher de 48 anos, identificada como Jennifer Lee Wilson, foi condenada a seis anos de prisão pelo homicídio culposo do filho adotivo, Dakota Levi Stevens, de 10 anos. O trágico incidente ocorreu em abril de 2024, na cidade de Valparaíso, Indiana, nos Estados Unidos, e resultou na morte do menino.

Wilson, que pesava 155 quilos, teria se sentado sobre o abdômen do garoto por cerca de cinco minutos como uma forma de castigo, após uma ameaça do menino de sair de casa. Durante o ato, a mulher relatou dificuldades para respirar devido ao seu peso. A polícia foi chamada para a residência, onde encontrou Dakota sem sinais vitais, sem pulso e sem respirar. Apesar de tentativas de reanimação no local e no hospital, a criança faleceu dois dias depois.

A autópsia revelou que a causa da morte foi asfixia mecânica, acompanhada de danos nos órgãos e tecidos moles, além de hemorragias no fígado e pulmões. A mulher declarou, em depoimento, que havia tentado controlar o menino após ele fugir de casa, e que a situação piorou quando percebeu que ele já não reagia. Ela então acionou os serviços de emergência.

Jennifer Lee Wilson se declarou culpada do homicídio culposo em outubro e agora cumprirá a pena de seis anos de prisão.

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Primeira etapa da troca de reféns entre Israel e Hamas resulta na libertação de 90 palestinos

Neste domingo (19), 90 palestinos foram libertados como parte de um acordo de troca pelos primeiros três reféns israelenses entregues no mesmo dia

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Israel realizou, na madrugada desta segunda-feira (20) pelo horário local, a soltura de 90 prisioneiros palestinos. A ação corresponde à primeira etapa de um acordo de troca de reféns mediado ao longo de meses por Estados Unidos, Catar e Egito.

Segundo informações da Associated Press, todos os prisioneiros libertados nesta fase são mulheres e menores de idade. No entanto, os nomes dos detidos não foram divulgados.

Primeira troca de reféns
No mesmo dia, o Hamas entregou três reféns israelenses, todas mulheres com idades entre 24 e 31 anos. Elas fazem parte de um grupo maior de 33 pessoas que deverão ser soltas ao longo dos próximos dias. Em contrapartida, Israel comprometeu-se a libertar prisioneiros palestinos e reduzir sua presença militar na Faixa de Gaza.

O acordo prevê trocas contínuas, com a libertação de 30 a 50 palestinos para cada refém israelense entregue. Este tratado, que pode representar um passo significativo para o fim do conflito, enfrentou atrasos iniciais devido à demora na apresentação dos nomes dos reféns pelo Hamas. Ainda assim, a troca foi iniciada na tarde de domingo (horário local).

As três reféns israelenses já estão sob os cuidados da Cruz Vermelha e passarão por avaliações médicas ao retornar a Israel. As identidades das libertadas são:

  • Romi Gonen, de 24 anos, capturada durante o festival Supernova;
  • Emily Damari, de 28 anos, com dupla cidadania britânica e israelense, sequestrada no Kibutz Kfar Aza;
  • Doron Steinbrecher, de 31 anos, enfermeira veterinária também residente em Kfar Aza.

Detalhes do acordo
O pacto entre Israel e Hamas estabelece um cessar-fogo e prevê, na primeira semana, a libertação gradual de reféns e prisioneiros. Outros pontos do tratado incluem:

  • Retorno controlado de moradores ao norte de Gaza, desde que desarmados;
  • Retirada das forças israelenses de determinadas áreas;
  • Reabertura gradual da travessia de Rafah, permitindo o tratamento de doentes fora de Gaza;
  • Aumento no envio de ajuda humanitária à região, com expectativa de entrada diária de até 600 caminhões.


Nas etapas subsequentes, está prevista a devolução de corpos de reféns e a reconstrução de Gaza, embora ainda exista debate sobre quem deverá governar o território após o conflito.

A troca de reféns e prisioneiros marca um ponto de virada em um conflito prolongado, trazendo esperanças de um desfecho pacífico para ambas as partes.

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Câmera de segurança registra queda de meteorito em residência no Canadá

Imagem inédita captura não apenas o impacto do meteorito, mas também o som de sua colisão com o solo, surpreendendo os moradores

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Câmeras de segurança de uma residência em Charlottetown, Canadá, capturaram o momento exato em que um meteorito caiu do céu e atingiu o solo. De acordo com pesquisadores, este é o primeiro registro documentado dessa queda, que inclui também o som produzido pelo impacto.

O ocorrido foi filmado enquanto Laura Kelly e seu parceiro, Joe, retornavam de uma caminhada e se depararam com uma poeira branca na frente de sua casa. Curiosos sobre a origem da substância, assistiram ao vídeo da câmera de segurança e perceberam que uma rocha vinda do céu havia atingido o chão com um estrondo.

Veja o vídeo:


Após aspirarem a poeira, composta por aproximadamente sete gramas de pequenos fragmentos, eles enviaram o material para uma universidade. Meses depois, receberam a confirmação: tratava-se de um meteorito e o registro visual era inédito.

“Nunca antes houve uma documentação como esta. Até onde sabemos, este é o primeiro vídeo de um meteorito caindo na Terra, capturado com som”, afirmou Chris Herd, geólogo e professor do Departamento de Ciências da Terra.

O meteorito em questão, classificado como condrito comum, possui características esféricas no interior que aparentam ter se formado a partir da fusão de seus materiais. Os condritos representam cerca de 85% de todos os meteoritos que atingem nosso planeta.

O meteorito, com o tamanho aproximado de um kiwi, causou um buraco de dois centímetros no solo da residência.

“Estamos maravilhados com o fato de um fragmento do antigo espaço interestelar ter viajado milhões de quilômetros e pousado literalmente na nossa porta”, declarou Laura Kelly, a moradora afetada pela queda.

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