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Mundo

Inundações deixam mortos e centenas de desaparecidos no norte da Índia

Uma geleira se desprendeu do Himalaia e causou alta no nível dos rios

Foto: Reprodução/Twitter

Parte de uma geleira se desprendeu da cordilheira do Himalaia na manhã deste domingo (8), elevando o nível de rios que cortam o estado de Uttarakhand, no norte da Índia e provocando o transbordamento de uma represa.

Segundo autoridades indianas, a repentina alta do nível dos rios afetou várias comunidades, deixando pessoas isoladas. Jornais indianos estimam que mais de uma centena de pessoas estão desaparecidas e mais de uma dezena de vítimas já foram encontradas sem vida.

No Twitter, o ministro-chefe do governo de Uttarakhand, Trivendra Singh Rawat, disse que ao menos 157 trabalhadores estavam trabalhando em dois empreendimentos atingidos pelas águas. Um vídeo que o departamento de polícia de Chamoli, um dos distritos de Uttarakhand, compartilhou nas redes sociais registra o momento em que parte destes trabalhadores são resgatados de um túnel. De acordo com o site The Indian Express, ao menos 50 homens trabalhavam no local no momento do acidente. O departamento de polícia informou que até as 10 horas (horário de Brasília), 15 deles já tinham sido resgatados.

De acordo com Rawat, equipes de resgate de vários órgãos federais e estaduais foram rapidamente deslocados para a região a fim de socorrer as vítimas. “Todas as equipes de resgate estão fazendo o possível para salvar as vidas”, escreveu o membro do governo de Uttarakhand. “Equipes médicas foram levadas às pressas para o local. Trinta leitos do hospital de Joshimath estão preparadas para atender à emergência, bem como outros hospitais em Srinagar, Rishikesh, Jollygrant e Dehradun. Estamos fazendo o nosso melhor para lidar com este desastre.”

Em sua conta no Twitter, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, lamentou o desastre. Modi afirmou que está acompanhando os trabalhos de resgate às vítimas. “Estou constantemente monitorando a lamentável situação em Uttarakhand. A Índia está com Uttarakhand e a nação ora pela segurança de todos lá”.

Em julho de 2013, ao menos 6 mil pessoas morreram  devido às consequências das fortes chuvas que atingiram Uttarakhand, causando inundações e deslizamentos de terra. O estado atrai turistas de várias partes do país e do mundo por ser sede de alguns lugares considerados sagrados no hinduísmo e fonte da nascente do Rio Ganges.

Por: Agência Brasil

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Avião da United Airlines pega fogo durante decolagem e passageiros evacuam às pressas

Incidente em Houston obriga passageiros a deixarem aeronave por escorregadores; ninguém ficou ferido

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Passageiros evacuam avião da United Airlines após motor pegar fogo durante a decolagem em Houston, Texas — Foto: Ashlyn Sharp via Reuters

No último domingo (2), um voo da United Airlines foi interrompido no momento da decolagem no Aeroporto Intercontinental George Bush, em Houston, Texas, após um dos motores pegar fogo. A aeronave, um Airbus A319 com destino a Nova York, precisou ser evacuada às pressas, com os passageiros deixando o avião por escorregadores e escadas de emergência.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram fumaça e chamas saindo da asa direita do avião enquanto ele ganhava velocidade na pista. No momento do incidente, havia 104 passageiros e cinco tripulantes a bordo. Segundo a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA), não houve feridos.

Veja:


A companhia aérea informou que a tripulação interrompeu a decolagem imediatamente após receber um alerta sobre o problema no motor. Todos foram levados de ônibus de volta ao terminal, e um novo voo foi disponibilizado para os passageiros seguirem viagem. A FAA abriu uma investigação para determinar as causas do incêndio.

A segurança aérea nos Estados Unidos tem sido motivo de preocupação após dois acidentes fatais este ano. Em Washington D.C., uma colisão no ar entre um jato comercial e um helicóptero militar resultou na morte de todos os ocupantes. Já na Filadélfia, um jato particular caiu em uma área residencial, deixando sete vítimas fatais.

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Bailarina francesa dança em proa de navio durante viagem pela Antártida

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Bailarina francesa dança em meio ao gelo na Antártida em cima da proa de um navio — Foto: Mathieu Forget/Reprodução

A bailarina e coreógrafa Victoria Dauberville, famosa na França, conquistou as redes sociais com um vídeo de sua performance na proa de um navio que navegava pela Antártida. O registro, feito enquanto o navio enfrentava águas congeladas e blocos de gelo, já ultrapassou os 8 milhões de visualizações no Instagram até a última quarta-feira (29).

A performance de Victoria foi gravada em meio a um cenário gelado, mas a bailarina conseguiu realizar seus movimentos com graça, apesar da movimentação do mar. A expedição, que contou com a participação do namorado de Victoria, o fotógrafo Mathieu Forget, foi uma parceria com uma empresa de cruzeiros especializada em viagens para a região antártica. A ideia de gravar o vídeo surgiu espontaneamente, com a aprovação dos comandantes do navio.

Veja:


Em uma entrevista à CBC, Victoria confessou ter sentido muito frio e um pouco de medo, mas também destacou a importância da arte como forma de contar histórias reais. O fotógrafo Forget, por sua vez, explicou que o conceito por trás do vídeo era explorar o contraste entre a fragilidade da dança e o ambiente severo da Antártida.

A repercussão do vídeo gerou questionamentos sobre o uso de Inteligência Artificial na produção do conteúdo. Para esclarecer, a bailarina fez uma nova publicação nas redes sociais, mostrando os bastidores da gravação, que incluem imagens dela sendo levada até a proa e se preparando para a performance.

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Com o menor tempo já registrado, relógio do Juízo Final marca 89 segundos para a meia-noite

Cientistas destacam ameaças nucleares, tensões geopolíticas, inteligência artificial militar e mudanças climáticas como principais fatores para o ajuste do relógio

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O Boletim de Cientistas Atômicos ajustou o Relógio do Juízo Final para 89 segundos antes da meia-noite, o mais próximo do apocalipse em sua história. A decisão foi baseada em uma série de fatores, incluindo ameaças nucleares, tensões internacionais, uso militar de inteligência artificial e mudanças climáticas. O anúncio foi feito em uma coletiva de imprensa no Instituto de Paz dos Estados Unidos, em Washington, nesta terça-feira (28).

Os cientistas alertaram que, apesar de alguns avanços, a humanidade tem falhado em enfrentar desafios globais cruciais. “Os riscos de guerra nuclear, mudanças climáticas e o uso indevido de novas tecnologias continuam a aumentar, sem progressos significativos para mitigar esses problemas”, afirmou Daniel Holz, presidente do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim.

Em 2024, o mundo viveu o ano mais quente já registrado, e, apesar do crescimento de energias renováveis, o ritmo de ação para evitar os piores impactos das mudanças climáticas é insuficiente. O Relógio do Juízo Final, criado em 1947, simboliza o perigo iminente da autodestruição, com a hora mais próxima de seu apocalipse registrada após o fim da Guerra Fria, em 1991, quando o relógio indicava 17 minutos para a meia-noite.

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